ACADÉMICA SEMPRE: COMUNICADO AAC

20-05-2011
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Como é do conhecimento público, a equipa de juniores da Académica desceu no sábado, dia 2 de Abril, à 2ª Divisão Nacional depois de ter perdido frente ao Leixões por 2-1, na última jornada da Série B da Fase Manutenção, série esta onde a Briosa foi inserida depois de ter terminado na sexta posição da fase regular do campeonato. A descida de divisão da equipa de juniores é um facto que não podemos negar e que nos entristece enquanto estrutura responsável pelas equipas jovens da Académica. Neste momento menos positivo, sentimos a necessidade de encarar a realidade e os problemas frontalmente e sem qualquer tipo de preconceitos. Sejamos claros: devemos uma explicação aos Sócios e adeptos desta grande Instituição, a todos os que nos acompanharam nesta luta e a todos aqueles que, mesmos nos momentos mais difíceis, nunca nos deixaram nem deixarão sós. Por isso, queríamos partilhar com os nossos Sócios e adeptos algumas considerações que achamos pertinentes: 1. A garra, a raça, o empenho, o espírito brioso e a atitude que nos caracteriza foram presença constante, durante toda a época, por parte de atletas e técnicos na abordagem a todos os desafios. Por isso mesmo, queremos deixar uma palavra de reconhecimento pelo empenho e entrega aos atletas, técnicos, seccionistas da equipa de juniores da Académica. Voltaremos mais fortes, não tenham dúvidas. 2. Não vamos arranjar desculpas para o sucedido mas queremos enquadrar e, sobretudo, partilhar com os nossos sócios o contexto em que decorreu esta temporada. a. Terminámos a fase regular na sexta posição e fomos inseridos num grupo com as três equipas que estavam classificadas imediatamente atrás de nós, onde lutámos até ao último segundo pela manutenção. Ao contrário do que sucedeu, por exemplo, com o Rio Ave, que ficou agrupado com as três últimas equipas do campeonato. Ou seja, a Académica entrou num grupo de quatro equipas, separadas por um ponto, sendo que duas delas desciam de divisão. O Rio Ave entrou num grupo onde já tinha 13 pontos de avanço para a descida. Imagine-se, devido à proximidade geográfica… b. O modelo competitivo, adoptado este ano, permitiu, por exemplo, que o Varzim, que ficou em décimo lugar na fase regular, 4 lugares atrás da Académica, conseguisse a manutenção. Mais, o Varzim, que ficou sete pontos atrás da Briosa na fase regular, entrou para os grupos da manutenção com 8(!) pontos de avanço para a linha de água. Para que não fiquem dúvidas, repetimos: a Académica, que terminou no sexto lugar, começou o grupo com apenas mais um ponto que as restantes equipas. Tudo por causa da… proximidade geográfica. c. Para além desta situação que até a nós nos custou a acreditar, foram muitas as lesões que tivemos ao longo da temporada. Ao guarda-redes João Figueiredo foram-lhe diagnosticados diabetes no início da época; o Ronaldo teve uma fractura no pé; o Tiago Cerveira, fractura no braço; o João Costa, fractura no pé; o Sérgio Duarte esteve afastado dez semanas com uma tendinite; o Lucas lesionado no início da época; as operações ao Peter Caraballo, Ari, Melo, Gradíssimo e André Oliveira, na sequência de lesões graves… Tudo isto não ajudou. 3. Nesta hora difícil lembramos os resultados da equipa de juniores conseguidos nos últimos três anos, onde alcançámos um terceiro, um quarto e um sexto lugares, formando jogadores que hoje se começam a notabilizar no futebol profissional, nomeadamente o Paulo Grilo, Diogo Ribeiro, entre outros. O projecto formação não pode ser posto em causa por um resultado menos conseguido ou por um objectivo falhado. Não podemos avaliar isoladamente um problema mas sim analisar tudo o que de bom tem sido feito no futebol jovem da Académica. 4. A época que se encaminha para o final teve muitos aspectos positivos que não podem ser esquecidos: jogadores oriundos da formação jogam regularmente na equipa do Tourizense e começam a ser alternativas sérias à equipa principal da Académica, afinal o grande objectivo do futebol de formação da Académica; a equipa de juvenis alcançou a segunda fase do Campeonato Nacional após terminar a fase regular em 4ª lugar; a equipa de iniciados disputam, actualmente, com um grande desempenho, a 2ª fase do respectivo campeonato nacional após um primeiro lugar sem derrotas na fase regular. Para além disso, a Academia Dolce Vita de hoje tem finalmente as condições necessárias para a realização de jogos das equipas jovens da Briosa disputarem os jogos dos respectivos campeonatos Nacionais. A Académica joga em Coimbra e isso não pode ser desvalorizado. No momento da queda, só os verdadeiros campeões se levantam. Nós somos campeões, porque somos Académica. O sol nascerá de novo e aí, estaremos mais fortes que nunca! A Associação Académica de Coimbra / OAF


Como é do conhecimento público, a equipa de juniores da Académica desceu no sábado, dia 2 de Abril, à 2ª Divisão Nacional depois de ter perdido frente ao Leixões por 2-1, na última jornada da Série B da Fase Manutenção, série esta onde a Briosa foi inserida depois de ter terminado na sexta posição da fase regular do campeonato. A descida de divisão da equipa de juniores é um facto que não podemos negar e que nos entristece enquanto estrutura responsável pelas equipas jovens da Académica. Neste momento menos positivo, sentimos a necessidade de encarar a realidade e os problemas frontalmente e sem qualquer tipo de preconceitos. Sejamos claros: devemos uma explicação aos Sócios e adeptos desta grande Instituição, a todos os que nos acompanharam nesta luta e a todos aqueles que, mesmos nos momentos mais difíceis, nunca nos deixaram nem deixarão sós. Por isso, queríamos partilhar com os nossos Sócios e adeptos algumas considerações que achamos pertinentes: 1. A garra, a raça, o empenho, o espírito brioso e a atitude que nos caracteriza foram presença constante, durante toda a época, por parte de atletas e técnicos na abordagem a todos os desafios. Por isso mesmo, queremos deixar uma palavra de reconhecimento pelo empenho e entrega aos atletas, técnicos, seccionistas da equipa de juniores da Académica. Voltaremos mais fortes, não tenham dúvidas. 2. Não vamos arranjar desculpas para o sucedido mas queremos enquadrar e, sobretudo, partilhar com os nossos sócios o contexto em que decorreu esta temporada. a. Terminámos a fase regular na sexta posição e fomos inseridos num grupo com as três equipas que estavam classificadas imediatamente atrás de nós, onde lutámos até ao último segundo pela manutenção. Ao contrário do que sucedeu, por exemplo, com o Rio Ave, que ficou agrupado com as três últimas equipas do campeonato. Ou seja, a Académica entrou num grupo de quatro equipas, separadas por um ponto, sendo que duas delas desciam de divisão. O Rio Ave entrou num grupo onde já tinha 13 pontos de avanço para a descida. Imagine-se, devido à proximidade geográfica… b. O modelo competitivo, adoptado este ano, permitiu, por exemplo, que o Varzim, que ficou em décimo lugar na fase regular, 4 lugares atrás da Académica, conseguisse a manutenção. Mais, o Varzim, que ficou sete pontos atrás da Briosa na fase regular, entrou para os grupos da manutenção com 8(!) pontos de avanço para a linha de água. Para que não fiquem dúvidas, repetimos: a Académica, que terminou no sexto lugar, começou o grupo com apenas mais um ponto que as restantes equipas. Tudo por causa da… proximidade geográfica. c. Para além desta situação que até a nós nos custou a acreditar, foram muitas as lesões que tivemos ao longo da temporada. Ao guarda-redes João Figueiredo foram-lhe diagnosticados diabetes no início da época; o Ronaldo teve uma fractura no pé; o Tiago Cerveira, fractura no braço; o João Costa, fractura no pé; o Sérgio Duarte esteve afastado dez semanas com uma tendinite; o Lucas lesionado no início da época; as operações ao Peter Caraballo, Ari, Melo, Gradíssimo e André Oliveira, na sequência de lesões graves… Tudo isto não ajudou. 3. Nesta hora difícil lembramos os resultados da equipa de juniores conseguidos nos últimos três anos, onde alcançámos um terceiro, um quarto e um sexto lugares, formando jogadores que hoje se começam a notabilizar no futebol profissional, nomeadamente o Paulo Grilo, Diogo Ribeiro, entre outros. O projecto formação não pode ser posto em causa por um resultado menos conseguido ou por um objectivo falhado. Não podemos avaliar isoladamente um problema mas sim analisar tudo o que de bom tem sido feito no futebol jovem da Académica. 4. A época que se encaminha para o final teve muitos aspectos positivos que não podem ser esquecidos: jogadores oriundos da formação jogam regularmente na equipa do Tourizense e começam a ser alternativas sérias à equipa principal da Académica, afinal o grande objectivo do futebol de formação da Académica; a equipa de juvenis alcançou a segunda fase do Campeonato Nacional após terminar a fase regular em 4ª lugar; a equipa de iniciados disputam, actualmente, com um grande desempenho, a 2ª fase do respectivo campeonato nacional após um primeiro lugar sem derrotas na fase regular. Para além disso, a Academia Dolce Vita de hoje tem finalmente as condições necessárias para a realização de jogos das equipas jovens da Briosa disputarem os jogos dos respectivos campeonatos Nacionais. A Académica joga em Coimbra e isso não pode ser desvalorizado. No momento da queda, só os verdadeiros campeões se levantam. Nós somos campeões, porque somos Académica. O sol nascerá de novo e aí, estaremos mais fortes que nunca! A Associação Académica de Coimbra / OAF

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