portugal dos pequeninos: SAIR POR CIMA

23-01-2011
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Está na moda - sem a "classe" do canalizador da gravura que antecede - "bater" na função pública. Até o dr. Portas, ao que parece, com aquele ar de escândalo e de gravidade que ele coloca em tudo o que diz. Pelos vistos, quando mandou, não cuidou suficientemente bem da sua "tropa", como se tem visto por desenvolvimentos recentes. Mas isso agora não interessa nada, não é verdade? Para não ser faccioso, lembro que até o dr. Cavaco proferiu aquela frase "histórica" do "tem de se esperar que morram". Felizmente ele ainda não morreu e pôde ser, depois de professor universitário público, Chefe de Estado. É, pois, esta uma longa "escola" de "moralistas" que tem agora o seu provisório epílogo no dr. João Figueiredo - outro excelente servidor público de carreira - a quem compete directamente enterrar um pouco mais a administração pública que pastoreia, apenas com o vão propósito de poupar uns tostões. Fá-lo sem uma direcção. Teve a infelicidade de se ir meter com "académicos" que, do alto da sua estratosférica cátedra, imaginam poder construir um país a partir do zero. Não constroem nada porque não sabem nada a não ser o que decoraram nas sebentas. Já escrevi e repito - e o Eduardo Pitta dá uma ajuda enxuta com este texto - que há múltiplas "funções públicas" dentro da "função pública". E que algumas dessas "funções" que são públicas, podiam não o ser. Digo "podiam" porque não tenho a veleidade - como os "académicos", os"moralistas", os "analistas" e os "empresários" - de me comparar com o norte da Europa ou, sequer, com a Inglaterra ou a Espanha, coisa que eles fazem todos os dias sem se rirem. Prefiro Marrocos e saio por cima.


Está na moda - sem a "classe" do canalizador da gravura que antecede - "bater" na função pública. Até o dr. Portas, ao que parece, com aquele ar de escândalo e de gravidade que ele coloca em tudo o que diz. Pelos vistos, quando mandou, não cuidou suficientemente bem da sua "tropa", como se tem visto por desenvolvimentos recentes. Mas isso agora não interessa nada, não é verdade? Para não ser faccioso, lembro que até o dr. Cavaco proferiu aquela frase "histórica" do "tem de se esperar que morram". Felizmente ele ainda não morreu e pôde ser, depois de professor universitário público, Chefe de Estado. É, pois, esta uma longa "escola" de "moralistas" que tem agora o seu provisório epílogo no dr. João Figueiredo - outro excelente servidor público de carreira - a quem compete directamente enterrar um pouco mais a administração pública que pastoreia, apenas com o vão propósito de poupar uns tostões. Fá-lo sem uma direcção. Teve a infelicidade de se ir meter com "académicos" que, do alto da sua estratosférica cátedra, imaginam poder construir um país a partir do zero. Não constroem nada porque não sabem nada a não ser o que decoraram nas sebentas. Já escrevi e repito - e o Eduardo Pitta dá uma ajuda enxuta com este texto - que há múltiplas "funções públicas" dentro da "função pública". E que algumas dessas "funções" que são públicas, podiam não o ser. Digo "podiam" porque não tenho a veleidade - como os "académicos", os"moralistas", os "analistas" e os "empresários" - de me comparar com o norte da Europa ou, sequer, com a Inglaterra ou a Espanha, coisa que eles fazem todos os dias sem se rirem. Prefiro Marrocos e saio por cima.

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