Sindicato de Poesia apresenta Ekphrasis na SMS

21-01-2011
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No dia 29 de Setembro, às 18h00, na Sociedade Martins Sarmento, o Sindicato de Poesia apresenta EKPHRASIS: uma viagem (guiada) por uma espécie de instalação poética performada, criada em várias zonas do edifício. Quando, finalmente, os “habitantes animados da instalação” e as “guias dançantes” se reúnem no Salão Nobre, estação intermédia da viagem, consuma-se o corpo principal do recital. Ekprasis resulta da soma de várias reflexões poéticas sobre outros tantos objectos pictóricos. É poesia inspirada na pintura, ou o discurso poético que produz comentário e reflexão a partir de algumas obras maiores da pintura. E há um fado. E uma canção sobre uma fotografia de um pintor. E uma canção sobre a viagem. Ekphrasis no Museu Nogueira da Silva, Braga, em Julho de 2010.Ekphrasis – A Viagem São só poemas, pá, que caminham por dentro da casa, palavras pintadas, até à carreira do recital. E nós, pá, caminhamos como se a estrada fosse atapetada de poesia. Como se a estrada, ela própria, fosse poesia. Como se os poemas fossem farinha demarcando o caminho atapetado de poemas. Ou ao contrario, pá. Como se os poemas estivessem desenhados a alcatrão no castanho da terra. Sabe-se lá.Solidificando o caminho.Materializando o percurso.Sinalizando, dengosos, cada curva, a hora que os ultrapassa, o dia, a estação e o mistério.A viagem, pá, (exmos. senhores, digo!), e para que fiquem sabendo, faz-se a partir do poema pintado. Da pintura. E depois dela, da palavra poética. Do poema. Do discurso ekphrásico.Ekphrasis, o próximo recital do Sindicato de Poesia, quer ser isso mesmo: uma viagem. Tripla. Por dentro da casa; por dentro de nós; por dentro da cumplicidade convosco. Uma viagem, também, feita por dentro da poesia, por dentro da pintura e, logo, por dentro do discurso. No autocarro ekphrásico se viaja, no dias 29 de Setembro, com partida marcada para as 18h00, do cais de embarque da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães. Mas antes de se chegar ao quadro, à pintura, a Rembrandt e a Picasso, a Magritte e a Goya, a Malhoa e a tantos mais, o autocarro do recital há-de parar em sítios obrigatórios: numa cozinha para que os estômagos se afaguem com rabanadas e canela, e sopa de tomate, mas não da enlatada como Andy consagrou; no quarto, para que o sono seja reposto no leito onde, outrora, também dormiu Salazar e Cerejeira, sempre que eram visitas lá de casa; na capela onde se rezará cantando por uma viagem longa e rica, plena de aventuras; no jardim onde regaremos rosas de papel de seda, antes do alho, da couve e dos outros legumes irmãos da rosa; no pátio onde retocaremos muros gastos como se fossem novas telas e procuraremos a água do poço, para a bebermos; na pérgola, com um pé na gola da música ainda indecifrável; e, finalmente, na nobreza do recital em salão. Chegamos quando chegarmos, que a viagem quer-se longa. Agora apresentem os vossos bilhetes, se fazem favor! Pois, como dizia o poeta,"Na primavera ou no verão usava sempre sapatos de duas cores e glicínias como atacadores"!E boa viagem.” in http://www.sindicatodepoesia.blogspot.com/EKPRASIS, pelo Sindicato de Poesia.Festival de Outono da Universidade do MinhoSociedade Martins Sarmento, 29 de Setembro de 2010, 18h00Entrada Livre.Plenário dos Trabalhadores: Ana Gabriela Macedo, Ana Arqueiro, Carolina Losa, Daniel Pereira, Gabriela Barros, Gaspar Machado, João Figueiredo, Lara Franco, Luís Barroso, Manuela Martinez, Paulo Pereira, Sandra Andrade, Susana Cerqueira e Vânia Gonçalves;Delegação Sindical: António Durães;Secção Panfletária: Luís Mestre;Secção Fotográfica: Manuel Correia;Secção Vídeo: Márcio ParanhosCumplicidade: Sociedade Martins Sarmento;Apoio: Rádio Universitária do Minho;

No dia 29 de Setembro, às 18h00, na Sociedade Martins Sarmento, o Sindicato de Poesia apresenta EKPHRASIS: uma viagem (guiada) por uma espécie de instalação poética performada, criada em várias zonas do edifício. Quando, finalmente, os “habitantes animados da instalação” e as “guias dançantes” se reúnem no Salão Nobre, estação intermédia da viagem, consuma-se o corpo principal do recital. Ekprasis resulta da soma de várias reflexões poéticas sobre outros tantos objectos pictóricos. É poesia inspirada na pintura, ou o discurso poético que produz comentário e reflexão a partir de algumas obras maiores da pintura. E há um fado. E uma canção sobre uma fotografia de um pintor. E uma canção sobre a viagem. Ekphrasis no Museu Nogueira da Silva, Braga, em Julho de 2010.Ekphrasis – A Viagem São só poemas, pá, que caminham por dentro da casa, palavras pintadas, até à carreira do recital. E nós, pá, caminhamos como se a estrada fosse atapetada de poesia. Como se a estrada, ela própria, fosse poesia. Como se os poemas fossem farinha demarcando o caminho atapetado de poemas. Ou ao contrario, pá. Como se os poemas estivessem desenhados a alcatrão no castanho da terra. Sabe-se lá.Solidificando o caminho.Materializando o percurso.Sinalizando, dengosos, cada curva, a hora que os ultrapassa, o dia, a estação e o mistério.A viagem, pá, (exmos. senhores, digo!), e para que fiquem sabendo, faz-se a partir do poema pintado. Da pintura. E depois dela, da palavra poética. Do poema. Do discurso ekphrásico.Ekphrasis, o próximo recital do Sindicato de Poesia, quer ser isso mesmo: uma viagem. Tripla. Por dentro da casa; por dentro de nós; por dentro da cumplicidade convosco. Uma viagem, também, feita por dentro da poesia, por dentro da pintura e, logo, por dentro do discurso. No autocarro ekphrásico se viaja, no dias 29 de Setembro, com partida marcada para as 18h00, do cais de embarque da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães. Mas antes de se chegar ao quadro, à pintura, a Rembrandt e a Picasso, a Magritte e a Goya, a Malhoa e a tantos mais, o autocarro do recital há-de parar em sítios obrigatórios: numa cozinha para que os estômagos se afaguem com rabanadas e canela, e sopa de tomate, mas não da enlatada como Andy consagrou; no quarto, para que o sono seja reposto no leito onde, outrora, também dormiu Salazar e Cerejeira, sempre que eram visitas lá de casa; na capela onde se rezará cantando por uma viagem longa e rica, plena de aventuras; no jardim onde regaremos rosas de papel de seda, antes do alho, da couve e dos outros legumes irmãos da rosa; no pátio onde retocaremos muros gastos como se fossem novas telas e procuraremos a água do poço, para a bebermos; na pérgola, com um pé na gola da música ainda indecifrável; e, finalmente, na nobreza do recital em salão. Chegamos quando chegarmos, que a viagem quer-se longa. Agora apresentem os vossos bilhetes, se fazem favor! Pois, como dizia o poeta,"Na primavera ou no verão usava sempre sapatos de duas cores e glicínias como atacadores"!E boa viagem.” in http://www.sindicatodepoesia.blogspot.com/EKPRASIS, pelo Sindicato de Poesia.Festival de Outono da Universidade do MinhoSociedade Martins Sarmento, 29 de Setembro de 2010, 18h00Entrada Livre.Plenário dos Trabalhadores: Ana Gabriela Macedo, Ana Arqueiro, Carolina Losa, Daniel Pereira, Gabriela Barros, Gaspar Machado, João Figueiredo, Lara Franco, Luís Barroso, Manuela Martinez, Paulo Pereira, Sandra Andrade, Susana Cerqueira e Vânia Gonçalves;Delegação Sindical: António Durães;Secção Panfletária: Luís Mestre;Secção Fotográfica: Manuel Correia;Secção Vídeo: Márcio ParanhosCumplicidade: Sociedade Martins Sarmento;Apoio: Rádio Universitária do Minho;

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