Bichísses: Trumps, Terramoto e Torre do Tombo

24-12-2009
marcar artigo


Estive eu, vossa culta erudita e ocupada professora de ordinarice a estudar na Torre do Tombo (bem tinha um T enorma à porta, penso que seria isso, ou era o Trumps?) uns pergaminhos antigos sobre a origem dos contos populares. E deparei-me com a seguinte obra prima:Era uma vez uma linda coninha que caminhava pela floresta, ia com uma cesta de dildos para levar à Avó coninha.De caminho, encontrou um caralho mau que lhe disse:- "Oh coninha, porque andas tu e não te arrastas nem deixas langonha pelo caminho, como as outras coninhas?"E a coninha disse:- “porque sou uma cona moderna, mandei por tinta CIN plastificada nas bordas, apliquei um verniz suave anti-odores e comprei umas perninhas próprias pora coninhas". E lá foi ela, pela floresta lá lá lá.O caralho mau saltou, saltou, saltou e chegou a casa da avó coninha antes da coninha moderna.Ia comer a velha mas viu-lhe as crostas e murchou pensando, "foda-se não há condições" e pegou nos colhões e espancou a cona velha até esta estar desmaiada. Depois, deitou-se no lugar da velha à espera que a coninha moderna chegasse.Ao entrar a coninha disse:- "Ai avó-coninha, tás com uma cara de caralho que nem te conto."Nisto, ia a passar um peido maricas pela floresta e ao espreitar pela janela viu aquela cena: um caralho mau disfarçado de avó coninha, e uma coninha moderna plastificada e com pernas e soltou um gritinho abafado:- "POUET"pensou no que haveria de fazer, mas como era um cabeça de vento, esqueceu-se do plano que tinha e entrou casa a dentro, com pezinhos de bufa, sem pedir licença.Ao ver tamanho peido o caralho mau ficou baralhado:“ o que comer: uma coninha plastificada uma rata velha ou um peido maricas?”e pensou - "mais vale uma punheta". Só que um caralho mau não tem mãos....Então saltou dali para fora, correndo e saltando como podia, tomate atras de tomate, pintelhos eriçados, cabeça tombada a arfar, sem olhar pra tras não vendo a cena de fessurice entre a coninha moderna plastificada e a avó cona cheia de crostas, esfregando-se uma à outra com o pretexto de estarem nervosas.As conas são assim, umas porcas...Até que o caralho mau encontrou um cu bom e parou, pôs-se em sentido e mirou-o, como um tigre mira um veado.O cu arrebitou-se para impor respeito, mas apenas atiçou mais o caralho mau.O resto, meus amigos, foi inscrito nuns papiros que se perderam aquando do terramoto de 1755. Ninguém sabe o que se passou, mas consta que p’ros lados do príncipe real ainda se avistam alguns dos personagens desta historia.


Estive eu, vossa culta erudita e ocupada professora de ordinarice a estudar na Torre do Tombo (bem tinha um T enorma à porta, penso que seria isso, ou era o Trumps?) uns pergaminhos antigos sobre a origem dos contos populares. E deparei-me com a seguinte obra prima:Era uma vez uma linda coninha que caminhava pela floresta, ia com uma cesta de dildos para levar à Avó coninha.De caminho, encontrou um caralho mau que lhe disse:- "Oh coninha, porque andas tu e não te arrastas nem deixas langonha pelo caminho, como as outras coninhas?"E a coninha disse:- “porque sou uma cona moderna, mandei por tinta CIN plastificada nas bordas, apliquei um verniz suave anti-odores e comprei umas perninhas próprias pora coninhas". E lá foi ela, pela floresta lá lá lá.O caralho mau saltou, saltou, saltou e chegou a casa da avó coninha antes da coninha moderna.Ia comer a velha mas viu-lhe as crostas e murchou pensando, "foda-se não há condições" e pegou nos colhões e espancou a cona velha até esta estar desmaiada. Depois, deitou-se no lugar da velha à espera que a coninha moderna chegasse.Ao entrar a coninha disse:- "Ai avó-coninha, tás com uma cara de caralho que nem te conto."Nisto, ia a passar um peido maricas pela floresta e ao espreitar pela janela viu aquela cena: um caralho mau disfarçado de avó coninha, e uma coninha moderna plastificada e com pernas e soltou um gritinho abafado:- "POUET"pensou no que haveria de fazer, mas como era um cabeça de vento, esqueceu-se do plano que tinha e entrou casa a dentro, com pezinhos de bufa, sem pedir licença.Ao ver tamanho peido o caralho mau ficou baralhado:“ o que comer: uma coninha plastificada uma rata velha ou um peido maricas?”e pensou - "mais vale uma punheta". Só que um caralho mau não tem mãos....Então saltou dali para fora, correndo e saltando como podia, tomate atras de tomate, pintelhos eriçados, cabeça tombada a arfar, sem olhar pra tras não vendo a cena de fessurice entre a coninha moderna plastificada e a avó cona cheia de crostas, esfregando-se uma à outra com o pretexto de estarem nervosas.As conas são assim, umas porcas...Até que o caralho mau encontrou um cu bom e parou, pôs-se em sentido e mirou-o, como um tigre mira um veado.O cu arrebitou-se para impor respeito, mas apenas atiçou mais o caralho mau.O resto, meus amigos, foi inscrito nuns papiros que se perderam aquando do terramoto de 1755. Ninguém sabe o que se passou, mas consta que p’ros lados do príncipe real ainda se avistam alguns dos personagens desta historia.

marcar artigo