fôguetabraze: É Jumento mas não é burro.

24-01-2011
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Precisamos de produzirTudo no nosso país está especializado no consumo, os empresários bem sucedidos são os que têm empresas que vendem crédito ou bens de consumo, os programas eleitorais são programas de consumo, os debates orçamentais centram-se no consumo. Toda a sociedade está especializada no aumento do consumo, a própria democracia é alimentada por uma classe política mais preocupada em ter sucesso e aumentar o seu padrão de consumo do que com os problemas do país, é uma democracia do Audi, do Mercedes e do BMW.Mesmo quando o grande problema do país é não gerar riqueza suficiente para manter os padrões de consumo a que se habituou não se ouve uma única voz a questionar a economia portuguesa na perspectiva da produção. Não se ouve o ministro das Finanças falar da eficiência do Estado, em vez disso assistimos à criação de cargos e organismos sem critério e agora promove-se uma vaga populista e destroem-se serviços públicos importantes para servirem de exemplo de um falso rigor na gestão do Estado. Temos um ministro da Economia a quem ninguém ouvir falar daquilo que é ministro, da economia. Temos um ministro da Agricultura que ninguém viu. Temos um ministro das Obras Públicas que deveria designar-se ministro do TGV ou, melhor, ministro do Poceirão. (...)


Precisamos de produzirTudo no nosso país está especializado no consumo, os empresários bem sucedidos são os que têm empresas que vendem crédito ou bens de consumo, os programas eleitorais são programas de consumo, os debates orçamentais centram-se no consumo. Toda a sociedade está especializada no aumento do consumo, a própria democracia é alimentada por uma classe política mais preocupada em ter sucesso e aumentar o seu padrão de consumo do que com os problemas do país, é uma democracia do Audi, do Mercedes e do BMW.Mesmo quando o grande problema do país é não gerar riqueza suficiente para manter os padrões de consumo a que se habituou não se ouve uma única voz a questionar a economia portuguesa na perspectiva da produção. Não se ouve o ministro das Finanças falar da eficiência do Estado, em vez disso assistimos à criação de cargos e organismos sem critério e agora promove-se uma vaga populista e destroem-se serviços públicos importantes para servirem de exemplo de um falso rigor na gestão do Estado. Temos um ministro da Economia a quem ninguém ouvir falar daquilo que é ministro, da economia. Temos um ministro da Agricultura que ninguém viu. Temos um ministro das Obras Públicas que deveria designar-se ministro do TGV ou, melhor, ministro do Poceirão. (...)

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