Greve pára refinarias da Galp, mas não o abastecimento

16-07-2010
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Os números de adesão a esta greve, que se prolonga até ao final de amanhã, eram completamente diferentes: a Galp referiu uma percentagem de 3,4 por cento dos trabalhadores dentro das unidades abrangidas pelo pré-aviso, enquanto a comissão negociadora que representa os trabalhadores indicou que mais de 85 por cento tinham aderido.

"Está tudo parado. As fábricas [refinarias] estão paradas, não há abastecimento de carros-tanque, os trabalhadores não entraram nas refinarias e não há navios", frisou à Lusa Armando Farias, coordenador da comissão sindical negociadora da Galp Energia. Por sua vez, o porta-voz da Galp, Pedro Marques Pereira, salientou que os consumidores não estão a ser afectados pela paralisação e que a empresa não teve informações de qualquer ruptura de abastecimento. Em causa estão as reservas e stocks dos postos de combustível, que terão sido colocados ao nível máximo nos últimos dias.

O nível de adesão "na refinaria de Sines foi inferior a nove por cento e na do Porto (Leça da Palmeira) rondará os 20 por cento", indicou também Pedro Marques Pereira. É destas duas refinarias que sai entre 80 a 90 por cento do combustível líquido que costuma abastecer os postos da Galp e de outras marcas petrolíferas que operam em Portugal.

A disparidade de números estará ligada ao facto de a petrolífera contabilizar apenas os trabalhadores que confirmam a adesão à greve na folha de presenças, quando o efeito em cadeia desta acção impediu que as refinarias funcionassem. A greve, que abrange o trabalho extraordinário de quinta-feira, deve-se à falta de acordo quanto à actualização salarial e à não distribuição de prémios. Os sindicatos pedem 2,8 por cento de aumento, no mínimo de 55 euros, mas a empresa determinou 1,5 por cento.

Os números de adesão a esta greve, que se prolonga até ao final de amanhã, eram completamente diferentes: a Galp referiu uma percentagem de 3,4 por cento dos trabalhadores dentro das unidades abrangidas pelo pré-aviso, enquanto a comissão negociadora que representa os trabalhadores indicou que mais de 85 por cento tinham aderido.

"Está tudo parado. As fábricas [refinarias] estão paradas, não há abastecimento de carros-tanque, os trabalhadores não entraram nas refinarias e não há navios", frisou à Lusa Armando Farias, coordenador da comissão sindical negociadora da Galp Energia. Por sua vez, o porta-voz da Galp, Pedro Marques Pereira, salientou que os consumidores não estão a ser afectados pela paralisação e que a empresa não teve informações de qualquer ruptura de abastecimento. Em causa estão as reservas e stocks dos postos de combustível, que terão sido colocados ao nível máximo nos últimos dias.

O nível de adesão "na refinaria de Sines foi inferior a nove por cento e na do Porto (Leça da Palmeira) rondará os 20 por cento", indicou também Pedro Marques Pereira. É destas duas refinarias que sai entre 80 a 90 por cento do combustível líquido que costuma abastecer os postos da Galp e de outras marcas petrolíferas que operam em Portugal.

A disparidade de números estará ligada ao facto de a petrolífera contabilizar apenas os trabalhadores que confirmam a adesão à greve na folha de presenças, quando o efeito em cadeia desta acção impediu que as refinarias funcionassem. A greve, que abrange o trabalho extraordinário de quinta-feira, deve-se à falta de acordo quanto à actualização salarial e à não distribuição de prémios. Os sindicatos pedem 2,8 por cento de aumento, no mínimo de 55 euros, mas a empresa determinou 1,5 por cento.

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