Mar Salgado:

30-05-2010
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Mar Salgado quinta-feira, janeiro 19: OS CANDIDATOS: Se transportarmos os candidatos presidenciais para a nossa vida particular, o resultado será mais ou menos este:

Garcia Pereira: O vizinho incómodo, que se queixa de tudo e de todos e, sobretudo, da administração do condomínio. Na maior parte das vezes é um chato. Nas restantes, tem muitas vezes razão e gostamos de o ouvir.

Francisco Louçã: O primeiro namorado da nossa filha. Percebemos logo à primeira que ela está enganada e que se trata de um "tanguista". No entanto, o melhor é não dizer nada e deixá-lo desmascarar-se sozinho, sucumbindo a paixoneta no confronto com a dura realidade.

Jerónimo de Sousa: O antigo mecânico do bairro, simpático e de confiança. O problema é que se especializou em "bocas de sapo" e o modelo já não se fabrica.

Mário Soares: Aquele amigo culto, inteligente, interessante, que não o das confidências mas sim o da melhor companhia para gozar dos prazeres da vida. Não o convidaríamos para sócio mas seria sempre uma primeira escolha para ir jantar fora.

Manuel Alegre: O velho amigo dos grandiosos projectos que inúmeras vezes se conversaram mas que nunca se concretizaram.

Cavaco Silva: O cinzento mas mui competente e sério tecnocrata, que contrataríamos para dirigir a nossa empresa e podermos dormir descansados. Não iríamos jantar com ele mas precisaríamos dele para poder ir jantar com Mário Soares.

posted by Neptuno on 6:39 da tarde #

Mar Salgado quinta-feira, janeiro 19: OS CANDIDATOS: Se transportarmos os candidatos presidenciais para a nossa vida particular, o resultado será mais ou menos este:

Garcia Pereira: O vizinho incómodo, que se queixa de tudo e de todos e, sobretudo, da administração do condomínio. Na maior parte das vezes é um chato. Nas restantes, tem muitas vezes razão e gostamos de o ouvir.

Francisco Louçã: O primeiro namorado da nossa filha. Percebemos logo à primeira que ela está enganada e que se trata de um "tanguista". No entanto, o melhor é não dizer nada e deixá-lo desmascarar-se sozinho, sucumbindo a paixoneta no confronto com a dura realidade.

Jerónimo de Sousa: O antigo mecânico do bairro, simpático e de confiança. O problema é que se especializou em "bocas de sapo" e o modelo já não se fabrica.

Mário Soares: Aquele amigo culto, inteligente, interessante, que não o das confidências mas sim o da melhor companhia para gozar dos prazeres da vida. Não o convidaríamos para sócio mas seria sempre uma primeira escolha para ir jantar fora.

Manuel Alegre: O velho amigo dos grandiosos projectos que inúmeras vezes se conversaram mas que nunca se concretizaram.

Cavaco Silva: O cinzento mas mui competente e sério tecnocrata, que contrataríamos para dirigir a nossa empresa e podermos dormir descansados. Não iríamos jantar com ele mas precisaríamos dele para poder ir jantar com Mário Soares.

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