ABJURADO: SNS e Deficit

03-08-2010
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Caro Luís,Concordo quando me respondes que para financiar o Serviço Nacional de Saúde, e as outras políticas sociais essenciais, e o famoso déficit das contas públicas, é necessário combater a fraude e a evasão fiscal; reduzir as despesas absurdas gastas em propaganda e controlar os gastos em contratos, sem qualquer sentido, de outsourcing na administração pública.E será que, contabilisticamente, isso chega? Será que a receita arrecadada, ou não gasta, nessas rúbricas é suficiente para alimentar o monstro?A fiscalização e o combate à fraude é essencial. É certo que as outras soluções terão um papel predominantemente moralizante, será escasso o seu efeito contabilistico no orçamento. E, já agora, é preciso por a produzir muita da administração pública que, por diversos motivos, não está a dar aquilo que podia ao país. Ou seja, mais eficiência, com a prata da casa. E depois, fora de cena quem não é de cena. Não é preciso termos a melhor Administração Pública do mundo mas, podemos fazer muito mais com a que temos.Ainda hoje no Diário de Notícias o Prof. Jorge Miranda lembrava que antes de se lançarem taxas sociais no SNS dever-se-ia lançar portagens nas SCUTS e aumentar as propinas.Provavelmente pela ordem social de importância o Professor até tem razão: a saúde em primeiro lugar. De facto, é preciso não estragar o essencial mas, pode-se mudar, se necessário, através de uma maior contribuição de todos. Não podemos é esperar pelo dia em que se decide um aumento brutal da carga fiscal tendo como alternativa o fim do SNS.


Caro Luís,Concordo quando me respondes que para financiar o Serviço Nacional de Saúde, e as outras políticas sociais essenciais, e o famoso déficit das contas públicas, é necessário combater a fraude e a evasão fiscal; reduzir as despesas absurdas gastas em propaganda e controlar os gastos em contratos, sem qualquer sentido, de outsourcing na administração pública.E será que, contabilisticamente, isso chega? Será que a receita arrecadada, ou não gasta, nessas rúbricas é suficiente para alimentar o monstro?A fiscalização e o combate à fraude é essencial. É certo que as outras soluções terão um papel predominantemente moralizante, será escasso o seu efeito contabilistico no orçamento. E, já agora, é preciso por a produzir muita da administração pública que, por diversos motivos, não está a dar aquilo que podia ao país. Ou seja, mais eficiência, com a prata da casa. E depois, fora de cena quem não é de cena. Não é preciso termos a melhor Administração Pública do mundo mas, podemos fazer muito mais com a que temos.Ainda hoje no Diário de Notícias o Prof. Jorge Miranda lembrava que antes de se lançarem taxas sociais no SNS dever-se-ia lançar portagens nas SCUTS e aumentar as propinas.Provavelmente pela ordem social de importância o Professor até tem razão: a saúde em primeiro lugar. De facto, é preciso não estragar o essencial mas, pode-se mudar, se necessário, através de uma maior contribuição de todos. Não podemos é esperar pelo dia em que se decide um aumento brutal da carga fiscal tendo como alternativa o fim do SNS.

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