Setembro 2009

16-10-2009
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Sobre o debate entre Manuela Ferreira Leite e Jerónimo de Sousa não tenho muito a dizer a não ser que foi comparável a uma lamela de Lorenin. Posto isto, vamos ao debate que me fez delirar: Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas. Começo por dizer que não nutro especial simpatia por nenhum deles. Porém, o Paulo Portas superou-se. Acredito que tenha tirado a senhora do sério ao insistir chamá-la de “ó Dra. Manuela, ó Dra. Manuela!” . Ela só devia pensar: querem lá ver este pirralho a tratar-me com esta familiaridade toda? Logo a mim, uma senhora tão séria, respeitável e cheia de pergaminhos? Se bem que o meu irmão naquele programa onde fala todas as semanas faz estalar o verniz todo e, assim, como é que alguém me pode respeitar? Bom... e andar de braço dado com o Alberto João também não abona nada a meu favor, mas teve de ser... A determinada altura e a propósito da ‘asfixia democrática’ na Madeira, Paulo Portas refere que um debate como aquele que estavam a ter seria impossível naquela região. Ao que a senhora responde: “ ó Dr. Paulo Portas, e sabe porque é que é possível termos este debate aqui? Porque eu impus, porque eu impus... ” Ele, não a deixando terminar a frase digna dos maiores valores democráticos ocidentais, sai-se com esta: “ó Dra. Manuela, em democracia não se impõe nada!” . Pimba! Touché! Independentemente de não simpatizar com a personagem Paulo Portas tiro-lhe o chapéu a esta e outras tiradas que teve ao longo do debate. Combateu o cheiro a mofo com o melhor ambientador que o dinheiro pode comprar. E, já agora, também concordo com ele no que respeita ao Rendimento Mínimo Garantido. Fiscalize-se convenientemente, faça-se cortes em conformidade e, a quem realmente precisa, seja distribuído parcialmente em géneros.

Já estou um bocado farta da conversa do jornal da TVI e da Manuela Moura Guedes.

Que toda a gente normal detestava o jornal de sexta-feira e daquela frase de abertura absolutamente prepotente “Boa Noite! Eu sou a Manuela Moura Guedes e este é o Jornal Nacional” ninguém pode negar. Que as pessoas já enfiavam nas suas orações o pedido sublimado para que aquilo acabasse rapidamente e que acabasse rapidamente o sofrimento de toda a gente que era obrigada a trabalhar com a apresentadora, também acredito. E que as noites de sexta-feira estão mais limpas também acredito.

O que eu não acredito é que aqueles que a detestam e detestam o seu jornal e linha editorial – e quando falo em linha editorial, peço perdão aos meus antigos professores de jornalismo pela heresia – defendam a situação como se a coisa tivesse algum tipo de qualidade. Até deviam estar a rezar a todos os santinhos por ela não poder continuar a envergonhar a classe.

Das várias opiniões mais esclarecidas que tenho ouvido contra a senhora em questão é que ela não pode e não deve, enquanto pivô de um jornal televisivo, emitir opiniões.

Não estou completamente de acordo...

Por esse mundo civilizado fora existem vários telejornais diários com modelos editoriais. Até em Portugal existe! Pasmem! O que se passa é que os apresentadores destes jornais são pessoas que eu podia apresentar à minha avozinha que já lá está sem ela me dizer “minha querida, cuidado com as companhias...”.

O Jornal das Nove da Sic Notícias é disso exemplo. Eu podia perfeitamente levar o Mário Crespo a conhecer a minha avozinha. Que o jornal apresentado por este senhor não tem as audiências dos jornais da TVI também é verdade. Porque a ele faltam-lhe algumas características que a D. Manuela Moura Guedes tem: a histeria, a má-criação, o semblante enlouquecido e, já agora, para ser má-língua, uma série de plásticas mal sucedidas e umas injecções de Botox.

Quanto à decisão daquele programa ser retirado da grelha: eu não sou vossa secretária e por isso não vou fazer o trabalhinho de casa a não ser que me paguem, que isto a vida não está para graças e borlas. Mas vão lá aos arquivos ver o que se passou quando a Prisa negociou a compra da Media Capital ao Miguel Pais do Amaral. (Ah, é verdade, Pais é com i e o senhor já o disse diversas vezes). Qual foi a primeira medida que os espanhóis tomaram? Alguém se lembra?

Eu até me lembro, mas sou suspeita por ser colaboradora do Grupo. Mas será que mais ninguém se lembra? Ou não dá jeito?

T.P.C.: Pensar por nós e questionar o que nos dão a comer.

Sobre o debate entre Manuela Ferreira Leite e Jerónimo de Sousa não tenho muito a dizer a não ser que foi comparável a uma lamela de Lorenin. Posto isto, vamos ao debate que me fez delirar: Manuela Ferreira Leite e Paulo Portas. Começo por dizer que não nutro especial simpatia por nenhum deles. Porém, o Paulo Portas superou-se. Acredito que tenha tirado a senhora do sério ao insistir chamá-la de “ó Dra. Manuela, ó Dra. Manuela!” . Ela só devia pensar: querem lá ver este pirralho a tratar-me com esta familiaridade toda? Logo a mim, uma senhora tão séria, respeitável e cheia de pergaminhos? Se bem que o meu irmão naquele programa onde fala todas as semanas faz estalar o verniz todo e, assim, como é que alguém me pode respeitar? Bom... e andar de braço dado com o Alberto João também não abona nada a meu favor, mas teve de ser... A determinada altura e a propósito da ‘asfixia democrática’ na Madeira, Paulo Portas refere que um debate como aquele que estavam a ter seria impossível naquela região. Ao que a senhora responde: “ ó Dr. Paulo Portas, e sabe porque é que é possível termos este debate aqui? Porque eu impus, porque eu impus... ” Ele, não a deixando terminar a frase digna dos maiores valores democráticos ocidentais, sai-se com esta: “ó Dra. Manuela, em democracia não se impõe nada!” . Pimba! Touché! Independentemente de não simpatizar com a personagem Paulo Portas tiro-lhe o chapéu a esta e outras tiradas que teve ao longo do debate. Combateu o cheiro a mofo com o melhor ambientador que o dinheiro pode comprar. E, já agora, também concordo com ele no que respeita ao Rendimento Mínimo Garantido. Fiscalize-se convenientemente, faça-se cortes em conformidade e, a quem realmente precisa, seja distribuído parcialmente em géneros.

Já estou um bocado farta da conversa do jornal da TVI e da Manuela Moura Guedes.

Que toda a gente normal detestava o jornal de sexta-feira e daquela frase de abertura absolutamente prepotente “Boa Noite! Eu sou a Manuela Moura Guedes e este é o Jornal Nacional” ninguém pode negar. Que as pessoas já enfiavam nas suas orações o pedido sublimado para que aquilo acabasse rapidamente e que acabasse rapidamente o sofrimento de toda a gente que era obrigada a trabalhar com a apresentadora, também acredito. E que as noites de sexta-feira estão mais limpas também acredito.

O que eu não acredito é que aqueles que a detestam e detestam o seu jornal e linha editorial – e quando falo em linha editorial, peço perdão aos meus antigos professores de jornalismo pela heresia – defendam a situação como se a coisa tivesse algum tipo de qualidade. Até deviam estar a rezar a todos os santinhos por ela não poder continuar a envergonhar a classe.

Das várias opiniões mais esclarecidas que tenho ouvido contra a senhora em questão é que ela não pode e não deve, enquanto pivô de um jornal televisivo, emitir opiniões.

Não estou completamente de acordo...

Por esse mundo civilizado fora existem vários telejornais diários com modelos editoriais. Até em Portugal existe! Pasmem! O que se passa é que os apresentadores destes jornais são pessoas que eu podia apresentar à minha avozinha que já lá está sem ela me dizer “minha querida, cuidado com as companhias...”.

O Jornal das Nove da Sic Notícias é disso exemplo. Eu podia perfeitamente levar o Mário Crespo a conhecer a minha avozinha. Que o jornal apresentado por este senhor não tem as audiências dos jornais da TVI também é verdade. Porque a ele faltam-lhe algumas características que a D. Manuela Moura Guedes tem: a histeria, a má-criação, o semblante enlouquecido e, já agora, para ser má-língua, uma série de plásticas mal sucedidas e umas injecções de Botox.

Quanto à decisão daquele programa ser retirado da grelha: eu não sou vossa secretária e por isso não vou fazer o trabalhinho de casa a não ser que me paguem, que isto a vida não está para graças e borlas. Mas vão lá aos arquivos ver o que se passou quando a Prisa negociou a compra da Media Capital ao Miguel Pais do Amaral. (Ah, é verdade, Pais é com i e o senhor já o disse diversas vezes). Qual foi a primeira medida que os espanhóis tomaram? Alguém se lembra?

Eu até me lembro, mas sou suspeita por ser colaboradora do Grupo. Mas será que mais ninguém se lembra? Ou não dá jeito?

T.P.C.: Pensar por nós e questionar o que nos dão a comer.

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