respublica

03-08-2010
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McCAIN (II) Aliás, a vasta constelação de grupos anti-bush, anti-américa, anti-ocidente, anti-globalização e anti-capitalismo começa a ficar "desactualizada". O 'império' maldito parece recuar em todas as frentes: na Ásia e na África, a influência chinesa cresce a olhos vistos; no Médio Oriente, além do pântano iraquiano, o Irão assume-se cada vez mais como uma potência regional; e na América Latina, o populismo regressa em força, com o patético Chavez cada vez menos sozinho. Se esta tendência se mantiver, não tarda todos esses grupos 'anti alguma coisa' serão forçados a dirigir os seus esforços no sentido inverso. Ou seja, a exigir do Ocidente que faça alguma coisa para impedir o retrocesso da democracia, as violações dos direitos humanos e as guerras regionais. Uma coisa parecida aconteceu durante a crise que se seguiu ao referendo em Timor Leste: os mesmos que tanto criticaram a Guerra do Kosovo foram os mesmos que exigiram a intervenção dos EUA para impedir o massacre de timorenses. Quanto ao senador John McCain, compreendeu perfeitamente que a solução para o Iraque passa por reforçar a presença ocidental, sem a qual não será possível desarmar as milícias e esmagar os terroristas. A alternativa será deixar que a aventura iraquiana se transforme em algo semelhante à crise do Suez. E isso não seria bom para ninguém.


McCAIN (II) Aliás, a vasta constelação de grupos anti-bush, anti-américa, anti-ocidente, anti-globalização e anti-capitalismo começa a ficar "desactualizada". O 'império' maldito parece recuar em todas as frentes: na Ásia e na África, a influência chinesa cresce a olhos vistos; no Médio Oriente, além do pântano iraquiano, o Irão assume-se cada vez mais como uma potência regional; e na América Latina, o populismo regressa em força, com o patético Chavez cada vez menos sozinho. Se esta tendência se mantiver, não tarda todos esses grupos 'anti alguma coisa' serão forçados a dirigir os seus esforços no sentido inverso. Ou seja, a exigir do Ocidente que faça alguma coisa para impedir o retrocesso da democracia, as violações dos direitos humanos e as guerras regionais. Uma coisa parecida aconteceu durante a crise que se seguiu ao referendo em Timor Leste: os mesmos que tanto criticaram a Guerra do Kosovo foram os mesmos que exigiram a intervenção dos EUA para impedir o massacre de timorenses. Quanto ao senador John McCain, compreendeu perfeitamente que a solução para o Iraque passa por reforçar a presença ocidental, sem a qual não será possível desarmar as milícias e esmagar os terroristas. A alternativa será deixar que a aventura iraquiana se transforme em algo semelhante à crise do Suez. E isso não seria bom para ninguém.

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