Este fim de semana leia no Expresso um artigo de opinião de Cipriano Justo sobre as próximas eleições presidenciais. Aqui fica um aplauso ao autor, com alguns excertos e link para versão integral:«(...) a relevância substantiva da sua candidatura reside na circunstância de poder estreitar consideravelmente a possibilidade de Cavaco Silva ser eleito na primeira volta, de por essa via criar as condições para a sua derrota na segunda volta e dessa maneira relançar um processo de mudança que vá mais além do que umas quantas medidas de cariz predominantemente tecnocrático. Mas também não é de menosprezar o facto de esta candidatura ter recuperado um vasto conjunto de pessoas que de há alguns anos a esta parte se tinham afastado da actividade política activa. Este é um dos efeitos colaterais da candidatura de Alegre que vêm enriquecer a democracia. (...)Desde já adiantamos o que consideramos dever ser o principal desígnio, numa conjuntura que presumivelmente durará alguns anos, de qualquer dos candidatos de esquerda que venha a ser eleito: interpretar a Constituição e fazê-la cumprir, prioritariamente, à luz das necessidades de quem vive do seu trabalho, de quem recebe menos do que o ordenado médio nacional, dos que não têm uma habilitação profissional, dos que não cumpriram a escolaridade obrigatória, dos desempregados e dos excluídos. »
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Este fim de semana leia no Expresso um artigo de opinião de Cipriano Justo sobre as próximas eleições presidenciais. Aqui fica um aplauso ao autor, com alguns excertos e link para versão integral:«(...) a relevância substantiva da sua candidatura reside na circunstância de poder estreitar consideravelmente a possibilidade de Cavaco Silva ser eleito na primeira volta, de por essa via criar as condições para a sua derrota na segunda volta e dessa maneira relançar um processo de mudança que vá mais além do que umas quantas medidas de cariz predominantemente tecnocrático. Mas também não é de menosprezar o facto de esta candidatura ter recuperado um vasto conjunto de pessoas que de há alguns anos a esta parte se tinham afastado da actividade política activa. Este é um dos efeitos colaterais da candidatura de Alegre que vêm enriquecer a democracia. (...)Desde já adiantamos o que consideramos dever ser o principal desígnio, numa conjuntura que presumivelmente durará alguns anos, de qualquer dos candidatos de esquerda que venha a ser eleito: interpretar a Constituição e fazê-la cumprir, prioritariamente, à luz das necessidades de quem vive do seu trabalho, de quem recebe menos do que o ordenado médio nacional, dos que não têm uma habilitação profissional, dos que não cumpriram a escolaridade obrigatória, dos desempregados e dos excluídos. »