Bicho Carpinteiro: Esquerda, direita. Volver…

24-12-2009
marcar artigo

Hoje foi um debate chato. Cavaco esteve na sua pose habitual de enguia. Não foi claro relativamente às privatizações, à energia nuclear, à polícia. Jerónimo de Sousa não conseguiu, como aliás reconheceu, “desbloquear” o adversário.Ainda assim, alguns momentos foram notáveis.Quando questionado sobre a paridade entre mulheres e homens e sobre as críticas que Jerónimo lhe tem dirigido sobre este tema, Cavaco responde (e cito de cor): “Lá em casa, quando se ouve isso, a minha mulher ri-se bastante. O homem é uma mulher e um não está à frente do outro”. O.K. Também acho graça, sim senhor.Outro momento cómico foi quando, perante a farpa de Jerónimo que se referiu à distância entre o discurso e as práticas do outro candidato, Cavaco se insurgiu: “Os portugueses, geralmente, vêem-me como um homem de palavra”.A língua portuguesa é traiçoeira, ai pois é.Relativamente ao TGV, Cavaco insinuou que a apresentação pelo governo das análises custo-benefício, se devia à sua própria insistência. Aliás, quando o Guedes de Carvalho comentou: “Até parece que o ouviram”, Cavaco não desmentiu.Quando Ricardo Costa confrontou Cavaco Silva com a contradição entre os seus elogios à Califórnia e os seus receios relativamente à imigração (questão que levantei no meu artigo no DN de hoje), o candidato repetiu a asneirada que anteriormente tinha referido. Os portugueses podem ficar em minoria. E decidiu, ainda por cima, dar como exemplo o Luxemburgo. Desta feita deve ter esquecido o número de portugueses que lá vivem e trabalham.Bonito foi ver Cavaco a utilizar a expressão “Olhe que não, olhe que não”. Será que também está em desespero de causa?

Hoje foi um debate chato. Cavaco esteve na sua pose habitual de enguia. Não foi claro relativamente às privatizações, à energia nuclear, à polícia. Jerónimo de Sousa não conseguiu, como aliás reconheceu, “desbloquear” o adversário.Ainda assim, alguns momentos foram notáveis.Quando questionado sobre a paridade entre mulheres e homens e sobre as críticas que Jerónimo lhe tem dirigido sobre este tema, Cavaco responde (e cito de cor): “Lá em casa, quando se ouve isso, a minha mulher ri-se bastante. O homem é uma mulher e um não está à frente do outro”. O.K. Também acho graça, sim senhor.Outro momento cómico foi quando, perante a farpa de Jerónimo que se referiu à distância entre o discurso e as práticas do outro candidato, Cavaco se insurgiu: “Os portugueses, geralmente, vêem-me como um homem de palavra”.A língua portuguesa é traiçoeira, ai pois é.Relativamente ao TGV, Cavaco insinuou que a apresentação pelo governo das análises custo-benefício, se devia à sua própria insistência. Aliás, quando o Guedes de Carvalho comentou: “Até parece que o ouviram”, Cavaco não desmentiu.Quando Ricardo Costa confrontou Cavaco Silva com a contradição entre os seus elogios à Califórnia e os seus receios relativamente à imigração (questão que levantei no meu artigo no DN de hoje), o candidato repetiu a asneirada que anteriormente tinha referido. Os portugueses podem ficar em minoria. E decidiu, ainda por cima, dar como exemplo o Luxemburgo. Desta feita deve ter esquecido o número de portugueses que lá vivem e trabalham.Bonito foi ver Cavaco a utilizar a expressão “Olhe que não, olhe que não”. Será que também está em desespero de causa?

marcar artigo