"Temos de continuar ligados à Europa, numa perspectiva de desenvolvimento e crescimento essas obras públicas devem ser feitas", defendeu Jerónimo de Sousa em conferência de imprensa, sublinhando no entanto que devem existir "cautelas" e não fazer-se "o projecto pelo projecto".
Para o PCP, são "condições indispensáveis" que seja previsto o faseamento das obras, se existe capacidade financeira, se o projecto vai ser público ou privado e se há incorporação da produção nacional.
O ministro das Finanças afirmou hoje que o Governo está a identificar projectos de obras públicas que sejam menos prioritárias e que não constituam ainda compromissos assumidos pelo Estado para "aliviar" encargos financeiros.
Sobre um eventual aumento de impostos, Jerónimo de Sousa considera existirem notícias "profundamente inquietantes" e afirmou que "a questão do IVA vai estar em cima da mesa".
Propostas que para o PCP podem "tapar buracos", mas não resolvem os problemas nacionais, defendendo que "sem criação de riqueza, sem aparelho produtivo e produção nacional, não há solução duradoura".
Jerónimo de Sousa prometeu combater as propostas do Governo e disse recusar participar num consenso nacional.
"O consenso é importante, mas com base em propostas e soluções para crescer, defender o aparelho produtivo e o mercado interno, aumentar a capacidade dos consumidores", disse, acrescentando que os comunistas não estão disponíveis para "um falso consenso e um acordo sem sentido".
"Podemos nesta fase não ser cumpridores, mas pior era a desilusão em 2013, porque o que este governo e o PSD estão a fazer é exigir sacrifícios dolorosos e inúteis, porque não estão a resolver a dificuldade", defendeu.
Sobre o apelo do líder do PSD a "todos os que têm contas a acertar e reivindicações legítimas a expor" para que ajudem a "criar uma certa paz política e social", Jerónimo de Sousa considerou que este é "o exemplo do apelo à resignação, é uma voz que vem do pântano, que diz aos portugueses para não lutarem, para baixarem os braços, para se conformarem".
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"Temos de continuar ligados à Europa, numa perspectiva de desenvolvimento e crescimento essas obras públicas devem ser feitas", defendeu Jerónimo de Sousa em conferência de imprensa, sublinhando no entanto que devem existir "cautelas" e não fazer-se "o projecto pelo projecto".
Para o PCP, são "condições indispensáveis" que seja previsto o faseamento das obras, se existe capacidade financeira, se o projecto vai ser público ou privado e se há incorporação da produção nacional.
O ministro das Finanças afirmou hoje que o Governo está a identificar projectos de obras públicas que sejam menos prioritárias e que não constituam ainda compromissos assumidos pelo Estado para "aliviar" encargos financeiros.
Sobre um eventual aumento de impostos, Jerónimo de Sousa considera existirem notícias "profundamente inquietantes" e afirmou que "a questão do IVA vai estar em cima da mesa".
Propostas que para o PCP podem "tapar buracos", mas não resolvem os problemas nacionais, defendendo que "sem criação de riqueza, sem aparelho produtivo e produção nacional, não há solução duradoura".
Jerónimo de Sousa prometeu combater as propostas do Governo e disse recusar participar num consenso nacional.
"O consenso é importante, mas com base em propostas e soluções para crescer, defender o aparelho produtivo e o mercado interno, aumentar a capacidade dos consumidores", disse, acrescentando que os comunistas não estão disponíveis para "um falso consenso e um acordo sem sentido".
"Podemos nesta fase não ser cumpridores, mas pior era a desilusão em 2013, porque o que este governo e o PSD estão a fazer é exigir sacrifícios dolorosos e inúteis, porque não estão a resolver a dificuldade", defendeu.
Sobre o apelo do líder do PSD a "todos os que têm contas a acertar e reivindicações legítimas a expor" para que ajudem a "criar uma certa paz política e social", Jerónimo de Sousa considerou que este é "o exemplo do apelo à resignação, é uma voz que vem do pântano, que diz aos portugueses para não lutarem, para baixarem os braços, para se conformarem".