PCP salienta que chumbo do PEC não pressupõe demissão do Governo

21-03-2011
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“A derrota daqueles conteúdos [do PEC] não pressupõe uma demissão do Governo, será quanto muito uma decisão do próprio”, afirmou Jerónimo de Sousa, depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, numa audição sobre o PEC e sobre a agenda da cimeira da União Europeia, quinta e sexta-feira, em Bruxelas.

De acordo com o líder comunista, PEC e crise política “devem ser separadas”. “Discutiremos o PEC veremos os resultados quanto a esse instrumento. Quanto ao desenvolvimento da situação política, a não ser por uma moção de censura, é da responsabilidade do Governo”, afirmou o líder comunista à saída da audiência com o primeiro-ministro, em São Bento.

O secretário-geral comunista afirmou que “o PCP sempre disse que não excluía” a hipótese de apresentar uma moção de censura, mas ressalvou que não correm “apressados diante de esta ou daquela conjuntura”.

“Veremos”, declarou. A recusa do PEC no Parlamento poderá ter o “conteúdo simbólico” de uma moção de censura ao Governo, mas “objectivamente e constitucionalmente não o significa”, afirmou Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral comunista disse ainda que o PCP irá “esperar para ver os conteúdos do PEC”.

“Decidiremos em conformidade quando conhecermos o texto em concreto”, acrescentou. Jerónimo de Sousa sublinhou, contudo, que o PCP está contra o “congelamento das reformas”, o “congelamento dos salários”, o “aumento dos impostos”, que ocorrem ao mesmo tempo que “a banca não paga um cêntimo na proclamação de sacrifícios de quem menos tem e menos pode”.

A subsistir o anunciado conteúdo do PEC, afirmou Jerónimo de Sousa, “é uma vitória do neo-liberalismo, uma autêntica declaração de guerra aos trabalhadores e aos povos da Europa”.

Jerónimo de Sousa transmitiu ainda ao primeiro-ministro a posição do PCP relativamente à intervenção de uma coligação de forças internacionais na Líbia, mediante uma resolução aprovada no conselho de segurança das Nações Unidas, face considerando trata-se de uma “agressão” ao país. “É uma agressão militar com mortes de civis, com bombardeamentos, que não sabemos ao que vai obrigar”, disse, expressando “solidariedade com o povo líbio”.

“A derrota daqueles conteúdos [do PEC] não pressupõe uma demissão do Governo, será quanto muito uma decisão do próprio”, afirmou Jerónimo de Sousa, depois de ter sido recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, numa audição sobre o PEC e sobre a agenda da cimeira da União Europeia, quinta e sexta-feira, em Bruxelas.

De acordo com o líder comunista, PEC e crise política “devem ser separadas”. “Discutiremos o PEC veremos os resultados quanto a esse instrumento. Quanto ao desenvolvimento da situação política, a não ser por uma moção de censura, é da responsabilidade do Governo”, afirmou o líder comunista à saída da audiência com o primeiro-ministro, em São Bento.

O secretário-geral comunista afirmou que “o PCP sempre disse que não excluía” a hipótese de apresentar uma moção de censura, mas ressalvou que não correm “apressados diante de esta ou daquela conjuntura”.

“Veremos”, declarou. A recusa do PEC no Parlamento poderá ter o “conteúdo simbólico” de uma moção de censura ao Governo, mas “objectivamente e constitucionalmente não o significa”, afirmou Jerónimo de Sousa.

O secretário-geral comunista disse ainda que o PCP irá “esperar para ver os conteúdos do PEC”.

“Decidiremos em conformidade quando conhecermos o texto em concreto”, acrescentou. Jerónimo de Sousa sublinhou, contudo, que o PCP está contra o “congelamento das reformas”, o “congelamento dos salários”, o “aumento dos impostos”, que ocorrem ao mesmo tempo que “a banca não paga um cêntimo na proclamação de sacrifícios de quem menos tem e menos pode”.

A subsistir o anunciado conteúdo do PEC, afirmou Jerónimo de Sousa, “é uma vitória do neo-liberalismo, uma autêntica declaração de guerra aos trabalhadores e aos povos da Europa”.

Jerónimo de Sousa transmitiu ainda ao primeiro-ministro a posição do PCP relativamente à intervenção de uma coligação de forças internacionais na Líbia, mediante uma resolução aprovada no conselho de segurança das Nações Unidas, face considerando trata-se de uma “agressão” ao país. “É uma agressão militar com mortes de civis, com bombardeamentos, que não sabemos ao que vai obrigar”, disse, expressando “solidariedade com o povo líbio”.

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