Jerónimo de Sousa afirma que União Europeia perdeu coesão social

11-05-2011
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O secretário-geral do PCP disse esta quarta-feira...

Jerónimo de Sousa afirma que União Europeia perdeu coesão social

11 MAIO 2011 (CM)

O secretário-geral do PCP disse esta quarta-feira que a União Europeia perdeu o carácter da solidariedade e da coesão social, sublinhando que a taxa de juro cobrada a Portugal é superior à do próprio Fundo Monetário Internacional..

"Basta ver esta situação em relação à chamada 'ajuda'. O FMI vai levar uma boa maquia de juros, a União Europeia ainda por cima leva mais que o próprio FMI, numa demonstração de que esta Europa não é uma Europa de paz, de cooperação entre os povos, de solidariedade. É um conjunto de países comandado particularmente pelo directório de grandes potências", afirmou Jerónimo de Sousa aos jornalistas, no final de uma visita ao Núcleo Museológico Solar do Ribeirinho, em Machico, na Madeira.O comissário europeu dos Assuntos Económicos revelou na terça-feira, em Estrasburgo, que a taxa de juro do empréstimo a Portugal deverá ser de cerca de 5,5 por cento, com o País a regressar ao mercado

financeiro antes do fim da assistência financeira.Durante uma visita à exposição 'O Azulejo Português de Figura Avulsa', da colecção Feliciano David/Graciete Rodrigues, patente até Outubro naquele local, Jerónimo de Sousa observou quatro azulejos que representavam a forma como os europeus viam os asiáticos e foi questionado sobre, enquanto europeu, como é que encara a actual União Europeia.Para o secretário-geral dos comunistas, a "tal Europa da coesão económica e social" é hoje "uma Europa dominada pelas grandes potências", particularmente a Alemanha."Em relação aos países mais vulneráveis como o nosso, como a Grécia e como outros, aquilo que é determinante é uma visão mercantilista, uma visão de imposição e de quebra total da tal solidariedade

europeia que muitos proclamavam", sustentou."Como europeus que somos, obviamente que somos, é mais em termos parciais do que propriamente em termos de valores, em termos de solidariedade e de coesão", acrescentou.Jerónimo de Sousa encontra-se na Região Autónoma da Madeira no âmbito da pré-campanha eleitoral para as eleições de 05 de Junho, participando no final do dia num encontro/debate com militantes, no

Funchal.O dirigente comunista deslocou-se ainda ao Caniçal e ao Lugar-de-Baixo, na Ponta do Sol, onde se inteirou dos problemas de ocupação da orla marítima.

O secretário-geral do PCP disse esta quarta-feira...

Jerónimo de Sousa afirma que União Europeia perdeu coesão social

11 MAIO 2011 (CM)

O secretário-geral do PCP disse esta quarta-feira que a União Europeia perdeu o carácter da solidariedade e da coesão social, sublinhando que a taxa de juro cobrada a Portugal é superior à do próprio Fundo Monetário Internacional..

"Basta ver esta situação em relação à chamada 'ajuda'. O FMI vai levar uma boa maquia de juros, a União Europeia ainda por cima leva mais que o próprio FMI, numa demonstração de que esta Europa não é uma Europa de paz, de cooperação entre os povos, de solidariedade. É um conjunto de países comandado particularmente pelo directório de grandes potências", afirmou Jerónimo de Sousa aos jornalistas, no final de uma visita ao Núcleo Museológico Solar do Ribeirinho, em Machico, na Madeira.O comissário europeu dos Assuntos Económicos revelou na terça-feira, em Estrasburgo, que a taxa de juro do empréstimo a Portugal deverá ser de cerca de 5,5 por cento, com o País a regressar ao mercado

financeiro antes do fim da assistência financeira.Durante uma visita à exposição 'O Azulejo Português de Figura Avulsa', da colecção Feliciano David/Graciete Rodrigues, patente até Outubro naquele local, Jerónimo de Sousa observou quatro azulejos que representavam a forma como os europeus viam os asiáticos e foi questionado sobre, enquanto europeu, como é que encara a actual União Europeia.Para o secretário-geral dos comunistas, a "tal Europa da coesão económica e social" é hoje "uma Europa dominada pelas grandes potências", particularmente a Alemanha."Em relação aos países mais vulneráveis como o nosso, como a Grécia e como outros, aquilo que é determinante é uma visão mercantilista, uma visão de imposição e de quebra total da tal solidariedade

europeia que muitos proclamavam", sustentou."Como europeus que somos, obviamente que somos, é mais em termos parciais do que propriamente em termos de valores, em termos de solidariedade e de coesão", acrescentou.Jerónimo de Sousa encontra-se na Região Autónoma da Madeira no âmbito da pré-campanha eleitoral para as eleições de 05 de Junho, participando no final do dia num encontro/debate com militantes, no

Funchal.O dirigente comunista deslocou-se ainda ao Caniçal e ao Lugar-de-Baixo, na Ponta do Sol, onde se inteirou dos problemas de ocupação da orla marítima.

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