Segundo o Jornal do Brasil, o ministro das Minorias Avishay Braverman, [do Partido Trabalhista] defendeu a libertação de Barghouti (1). "Em função do resultado das eleições, devemos considerar libertá-lo de modo que possamos ter uma liderança palestina forte e moderada – disse o ministro. "Barghouti talvez possa reforçar uma ala moderada que apoie uma solução diplomática e um acordo com Israel", completou.A mesma medida já foi defendida no passado pelo ministro das Infraestruturas, Binyamin Ben-Elizer [Partido Trabalhista, de facto Ministro da Indústria, Comércio e Trabalho]. Um canal de TV israelita afirmou terça-feira que o ministro disse, em conversas privadas, que Barghouti "é o único" que pode levar os palestinos a um acordo final de paz com Israel.Mas nem todos concordam. O deputado Arye Eldad, do partido União Nacional, [de facto a União Nacional é uma coligação e Eldad, representa uma das suas quatro facções, a Hatikva (A Esperança), um partido minoritário laico e de direita], atacou aqueles que defendem a libertação de do político palestino."Os apelos pela libertação de Barghouti foram feitos pelo pessoal da esquerda que ainda acredita que uma organização terrorista e assassina como a Fatah deve ser fortalecida para contrapor o poder do Hamas."Em 2006, Barghouti esteve envolvido na elaboração de um texto que ficou conhecido como "o documento dos prisioneiros palestinos", que defendia a criação de um Estado palestino com as fronteiras de 1967. O texto foi assinado por prisioneiros de todas as facções palestinas, inclusive do Hamas.(1) Marwan Barghouti está preso em Israel, por ter sido condenado no dia 6 de Junho de 2004 a cinco penas de prisão perpétua pelos, segundo o tribunal "...assassinatos de Yula Hen, (baleado num posto de combustível em Givat Ze'ev, em 15 de Janeiro de 2002), Georgios Tsibouktzakis, (um sacerdote ortodoxo grego, perto de Ma'aleh Adumim, em 12 de Junho de 2002), Yosef Havi, Elyahu Dahan e Selim Barichat, (num ataque a tiro no restaurante Sea Food Market, em Telavive, em 5 de Março de 2002), a mais vinte anos de prisão pela tentativa falhada de fazer explodir um carro-bomba em Malcha Mall, (em Jerusalém, em 26 de Março de 2002) e a mais vinte anos de prisão por pertencer a uma organização proibida".O colectivo de três juízes israelitas que o condenou afirmou que Barghouti fornecera aos seus companheiros fundos e armamento, mesmo quando teve conhecimento que os ataques iriam ter lugar em Israel. Marwan Barghouti nunca reconheceu a jurisdição do tribunal e sempre se declarou inocente da responsabilidade destes actos.Assim não apresentou defesa, nem depois recurso da sentença, declarando que a sua pena, de todas as formas, não fora decidida pelo sistema judicial mas antes pelas exigências políticas do governo israelita.(Temos intenção de publicar um post mais desenvolvido sobre Marwan Barghouti dentro de dias.)
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Segundo o Jornal do Brasil, o ministro das Minorias Avishay Braverman, [do Partido Trabalhista] defendeu a libertação de Barghouti (1). "Em função do resultado das eleições, devemos considerar libertá-lo de modo que possamos ter uma liderança palestina forte e moderada – disse o ministro. "Barghouti talvez possa reforçar uma ala moderada que apoie uma solução diplomática e um acordo com Israel", completou.A mesma medida já foi defendida no passado pelo ministro das Infraestruturas, Binyamin Ben-Elizer [Partido Trabalhista, de facto Ministro da Indústria, Comércio e Trabalho]. Um canal de TV israelita afirmou terça-feira que o ministro disse, em conversas privadas, que Barghouti "é o único" que pode levar os palestinos a um acordo final de paz com Israel.Mas nem todos concordam. O deputado Arye Eldad, do partido União Nacional, [de facto a União Nacional é uma coligação e Eldad, representa uma das suas quatro facções, a Hatikva (A Esperança), um partido minoritário laico e de direita], atacou aqueles que defendem a libertação de do político palestino."Os apelos pela libertação de Barghouti foram feitos pelo pessoal da esquerda que ainda acredita que uma organização terrorista e assassina como a Fatah deve ser fortalecida para contrapor o poder do Hamas."Em 2006, Barghouti esteve envolvido na elaboração de um texto que ficou conhecido como "o documento dos prisioneiros palestinos", que defendia a criação de um Estado palestino com as fronteiras de 1967. O texto foi assinado por prisioneiros de todas as facções palestinas, inclusive do Hamas.(1) Marwan Barghouti está preso em Israel, por ter sido condenado no dia 6 de Junho de 2004 a cinco penas de prisão perpétua pelos, segundo o tribunal "...assassinatos de Yula Hen, (baleado num posto de combustível em Givat Ze'ev, em 15 de Janeiro de 2002), Georgios Tsibouktzakis, (um sacerdote ortodoxo grego, perto de Ma'aleh Adumim, em 12 de Junho de 2002), Yosef Havi, Elyahu Dahan e Selim Barichat, (num ataque a tiro no restaurante Sea Food Market, em Telavive, em 5 de Março de 2002), a mais vinte anos de prisão pela tentativa falhada de fazer explodir um carro-bomba em Malcha Mall, (em Jerusalém, em 26 de Março de 2002) e a mais vinte anos de prisão por pertencer a uma organização proibida".O colectivo de três juízes israelitas que o condenou afirmou que Barghouti fornecera aos seus companheiros fundos e armamento, mesmo quando teve conhecimento que os ataques iriam ter lugar em Israel. Marwan Barghouti nunca reconheceu a jurisdição do tribunal e sempre se declarou inocente da responsabilidade destes actos.Assim não apresentou defesa, nem depois recurso da sentença, declarando que a sua pena, de todas as formas, não fora decidida pelo sistema judicial mas antes pelas exigências políticas do governo israelita.(Temos intenção de publicar um post mais desenvolvido sobre Marwan Barghouti dentro de dias.)