O diálogo entre o Hamas e a Fatah, será retomado, segundo um despacho da EFE, a 18 de Julho, no Cairo. "O encontro entre os dirigentes do Hamas e do Fatah no Cairo terá por objectivo avaliar os resultados dos contactos mantidos pela delegação egípcia de mediação com os líderes palestinos durante a semana passada", afirmou Ismail Radwan, do Hamas. Radwan disse que, no encontro do dia 18, serão abordadas "todas as questões pendentes que impedem um acordo de reconciliação, em particular a questão dos presos políticos" com o objectivo de “preparar uma atmosfera positiva para a próxima ronda de diálogo, prevista para 25 de Julho", O alto funcionário do Hamas declarou que uns dos maiores obstáculos a assinatura de um acordo de reconciliação são as contínuas detenções de membros do Hamas na Cisjordânia, assim como o trabalho de coordenação em matéria de segurança mantida pelas forças da ANP, com Israel" Omer Abdel Razeq, deputado do Hamas eleito na Cisjordânia, disse aos meios de comunicação que "a decisão recente de Abbas de libertar vários militantes do Hamas é uma iniciativa positiva, mas não suficiente", acrescentando que a maior parte está presa, apesar de não terem sido apresentadas acusações contra eles, e de muitos terem já cumprido as suas sentenças de prisão. O Hamas calcula que as forças de segurança da ANP têm cerca de 850 membros da sua organização detidos em prisões da Cisjordânia. Por sua vez Faisal Abu Shahla, deputado do Fatah em Gaza, declarou que as questões pendentes relacionadas às forças de segurança conjuntas em Gaza, o Governo e o sistema eleitoral "continuam sem serem resolvidos". Sobre os prisioneiros políticos tanto em Gaza quanto na Cisjordânia, Abu Shahla disse que "as detenções políticas acabarão assim que as duas partes colocarem fim a suas desavenças políticas e geográficas".
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O diálogo entre o Hamas e a Fatah, será retomado, segundo um despacho da EFE, a 18 de Julho, no Cairo. "O encontro entre os dirigentes do Hamas e do Fatah no Cairo terá por objectivo avaliar os resultados dos contactos mantidos pela delegação egípcia de mediação com os líderes palestinos durante a semana passada", afirmou Ismail Radwan, do Hamas. Radwan disse que, no encontro do dia 18, serão abordadas "todas as questões pendentes que impedem um acordo de reconciliação, em particular a questão dos presos políticos" com o objectivo de “preparar uma atmosfera positiva para a próxima ronda de diálogo, prevista para 25 de Julho", O alto funcionário do Hamas declarou que uns dos maiores obstáculos a assinatura de um acordo de reconciliação são as contínuas detenções de membros do Hamas na Cisjordânia, assim como o trabalho de coordenação em matéria de segurança mantida pelas forças da ANP, com Israel" Omer Abdel Razeq, deputado do Hamas eleito na Cisjordânia, disse aos meios de comunicação que "a decisão recente de Abbas de libertar vários militantes do Hamas é uma iniciativa positiva, mas não suficiente", acrescentando que a maior parte está presa, apesar de não terem sido apresentadas acusações contra eles, e de muitos terem já cumprido as suas sentenças de prisão. O Hamas calcula que as forças de segurança da ANP têm cerca de 850 membros da sua organização detidos em prisões da Cisjordânia. Por sua vez Faisal Abu Shahla, deputado do Fatah em Gaza, declarou que as questões pendentes relacionadas às forças de segurança conjuntas em Gaza, o Governo e o sistema eleitoral "continuam sem serem resolvidos". Sobre os prisioneiros políticos tanto em Gaza quanto na Cisjordânia, Abu Shahla disse que "as detenções políticas acabarão assim que as duas partes colocarem fim a suas desavenças políticas e geográficas".