Fórum Palestina: Provocação e fanatismo religioso

19-12-2009
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Segundo a Maan, dezenas de colonos judeus entraram no complexo da Mesquita de Al-Aqsa (1) a partir da Porta de Marrocos (Bab Al-Maghariba) segunda-feira à tarde, de acordo com a fundação Al-Aqsa para a Waqf e o Património, a quem cabe a administração daquele lugar sagrado para os muçulmanos.A fundação declarou que a polícia israelita escoltou os colonos liderados por um rabino.O grupo passeou pelo complexo a partir do sul da mesquita até à mesquita de Marwani a leste.Em seguida, dirigiram-se para o Portão da Compaixão (Bab Ar-Rahma)no norte, e depois para oeste, para o Portão da Cadeia, perto das escadas da Cúpula da Rocha.Vários colonos tentaram entrar na Cúpula da Rocha, mas foram impedidos pelos guardas.Durante o passeio, os colonos realizaram orações e rituais, e uma discussão acalorada foi observada quando fiéis muçulmanos tentaram impedir os colonos de executar alguns dos ritos na área sagrada islâmica. A Polícia israelita interveio na altercação impedindo que se agravasse.Recordo que a II Intifada começou precisamente em Al-Aqsa, depois de Ariel Sharon,então membro do Likud, na oposição a um governo do Partido Trabalhista, liderado por Ehud Barak, ter ido passear à Esplanada das Mesquitas, protegido por um grande aparato de segurança, em 28 de Setembro de 2000.(1) A Mesquita de Al-Aqsa situa-se na cidade de Jerusalém na área da “Cidade Antiga”, na parte sul do Haram al-Sharif (Nobre Santuário), e é um dos locais sagrados do islão. Logo a seguir a Meca e a Medina. Esta mesquita, bem como a Cúpula da Rocha, tornaram-se em símbolos do movimento nacionalista palestiniano. Quando Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967, a administração da mesquita continuou nas mãos dos muçulmanos.


Segundo a Maan, dezenas de colonos judeus entraram no complexo da Mesquita de Al-Aqsa (1) a partir da Porta de Marrocos (Bab Al-Maghariba) segunda-feira à tarde, de acordo com a fundação Al-Aqsa para a Waqf e o Património, a quem cabe a administração daquele lugar sagrado para os muçulmanos.A fundação declarou que a polícia israelita escoltou os colonos liderados por um rabino.O grupo passeou pelo complexo a partir do sul da mesquita até à mesquita de Marwani a leste.Em seguida, dirigiram-se para o Portão da Compaixão (Bab Ar-Rahma)no norte, e depois para oeste, para o Portão da Cadeia, perto das escadas da Cúpula da Rocha.Vários colonos tentaram entrar na Cúpula da Rocha, mas foram impedidos pelos guardas.Durante o passeio, os colonos realizaram orações e rituais, e uma discussão acalorada foi observada quando fiéis muçulmanos tentaram impedir os colonos de executar alguns dos ritos na área sagrada islâmica. A Polícia israelita interveio na altercação impedindo que se agravasse.Recordo que a II Intifada começou precisamente em Al-Aqsa, depois de Ariel Sharon,então membro do Likud, na oposição a um governo do Partido Trabalhista, liderado por Ehud Barak, ter ido passear à Esplanada das Mesquitas, protegido por um grande aparato de segurança, em 28 de Setembro de 2000.(1) A Mesquita de Al-Aqsa situa-se na cidade de Jerusalém na área da “Cidade Antiga”, na parte sul do Haram al-Sharif (Nobre Santuário), e é um dos locais sagrados do islão. Logo a seguir a Meca e a Medina. Esta mesquita, bem como a Cúpula da Rocha, tornaram-se em símbolos do movimento nacionalista palestiniano. Quando Israel ocupou Jerusalém Oriental em 1967, a administração da mesquita continuou nas mãos dos muçulmanos.

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