As negociações entre o Hamas e Israel, para troca de prisioneiros, através da mediação egípcia, parece que terminaram.Eu digo que parece, porque, em minha opinião, com Ehud Olmert nunca se sabe.O jovem Gilad Shalit e as centenas de prisioneiros palestinos, entre os milhares que existem em Israel (1), que poderiam voltar para casa e para as suas famílias vão manter-se assim, não se sabe até quando, privados da sua liberdade.Não sei quem esticou a corda demais se o Hamas, por pensar que Olmert poderia estar disposto a pagar um preço mais alto para por a pena Gilat no seu chapéu, se Olmert por pensar que o “papão” Netanyahu-Liberman poderiam “amaciar” a coriácea direcção do Hamas.Pouco importa isso aos que mais sofrem.Fica-se-me no entanto a dúvida quando olho a disparidade dos números e a qualidade dos prisioneiros.Valerá assim tanto o jovem Gilat ou tão pouco os palestinianos?Obviamente que esta é uma pergunta retórica, pois para mim a vida do prisioneiro Shalit é sagrada e deverá ser protegida.Já agora, para os menos atentos. Gilad Shalit é um jovem israelita, que cumpria o seu serviço militar obrigatório e que quando guarnecia um posto de fronteira foi capturado por militantes palestinos. Ou seja, quando ouvir ou ler a palavra “raptado” referida a Shalit está perante, ou de uma manipulação grosseira da informação.(1) De acordo com um estudo realizado pelo Ahrar Center for Prisoners’ Studies, datado de 17 de Abril de 2008, nessa data existiriam cerca de 11.000 prisioneiros palestinos nas prisões de Israel, dos quais 345 eram crianças e 98 mulheres.
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As negociações entre o Hamas e Israel, para troca de prisioneiros, através da mediação egípcia, parece que terminaram.Eu digo que parece, porque, em minha opinião, com Ehud Olmert nunca se sabe.O jovem Gilad Shalit e as centenas de prisioneiros palestinos, entre os milhares que existem em Israel (1), que poderiam voltar para casa e para as suas famílias vão manter-se assim, não se sabe até quando, privados da sua liberdade.Não sei quem esticou a corda demais se o Hamas, por pensar que Olmert poderia estar disposto a pagar um preço mais alto para por a pena Gilat no seu chapéu, se Olmert por pensar que o “papão” Netanyahu-Liberman poderiam “amaciar” a coriácea direcção do Hamas.Pouco importa isso aos que mais sofrem.Fica-se-me no entanto a dúvida quando olho a disparidade dos números e a qualidade dos prisioneiros.Valerá assim tanto o jovem Gilat ou tão pouco os palestinianos?Obviamente que esta é uma pergunta retórica, pois para mim a vida do prisioneiro Shalit é sagrada e deverá ser protegida.Já agora, para os menos atentos. Gilad Shalit é um jovem israelita, que cumpria o seu serviço militar obrigatório e que quando guarnecia um posto de fronteira foi capturado por militantes palestinos. Ou seja, quando ouvir ou ler a palavra “raptado” referida a Shalit está perante, ou de uma manipulação grosseira da informação.(1) De acordo com um estudo realizado pelo Ahrar Center for Prisoners’ Studies, datado de 17 de Abril de 2008, nessa data existiriam cerca de 11.000 prisioneiros palestinos nas prisões de Israel, dos quais 345 eram crianças e 98 mulheres.