Fórum Palestina: Israel manda retirar o termo "Nakba" dos manuais escolares

19-12-2009
marcar artigo


O Governo israelita irá mandar retirar dos manuais escolares para estudantes árabes qualquer referência ao que os palestinos qualificam como "Nakba" ("catástrofe"), ao se referir à criação do Estado judeu em 1948, informa hoje a imprensa local. As referências à "Nakba", termo árabe que passou a denominar no imaginário palestino a "catástrofe" que representou a criação do Estado de Israel e o conseguinte exílio de 700 mil refugiados, foram introduzidas em 2007 nos livros de texto pela então ministra da Educação, a trabalhista Yuli Tamir.O termo, que seis décadas depois da criação do Estado judeu continua a levantar polémica, estava nos livros para escolas árabes do país e sob o título de "Vivendo Juntos". O sistema educacional israelita conta com escolas para crianças judias e árabes com cidadania israelita - também há algumas mistas, mas são poucas -, e em ambas variam os conteúdos e os manuais, muitos dos quais são publicados por editorais privadas.O texto onde está a "Nakba" era desde então estudado por crianças entre os 8 e os 9 anos. Nele, se explica que "alguns residentes árabes foram retirados de suas casas e que se transformaram em refugiados, quando Israel confiscou muitas das suas terras". Os autores do manual também mencionam que os "árabes rejeitaram o pedido das Nações Unidas de dividir a terra entre palestinos e judeus (de acordo com a resolução 181), enquanto os judeus a aceitaram"


O Governo israelita irá mandar retirar dos manuais escolares para estudantes árabes qualquer referência ao que os palestinos qualificam como "Nakba" ("catástrofe"), ao se referir à criação do Estado judeu em 1948, informa hoje a imprensa local. As referências à "Nakba", termo árabe que passou a denominar no imaginário palestino a "catástrofe" que representou a criação do Estado de Israel e o conseguinte exílio de 700 mil refugiados, foram introduzidas em 2007 nos livros de texto pela então ministra da Educação, a trabalhista Yuli Tamir.O termo, que seis décadas depois da criação do Estado judeu continua a levantar polémica, estava nos livros para escolas árabes do país e sob o título de "Vivendo Juntos". O sistema educacional israelita conta com escolas para crianças judias e árabes com cidadania israelita - também há algumas mistas, mas são poucas -, e em ambas variam os conteúdos e os manuais, muitos dos quais são publicados por editorais privadas.O texto onde está a "Nakba" era desde então estudado por crianças entre os 8 e os 9 anos. Nele, se explica que "alguns residentes árabes foram retirados de suas casas e que se transformaram em refugiados, quando Israel confiscou muitas das suas terras". Os autores do manual também mencionam que os "árabes rejeitaram o pedido das Nações Unidas de dividir a terra entre palestinos e judeus (de acordo com a resolução 181), enquanto os judeus a aceitaram"

marcar artigo