Fórum Palestina: Egipto adia sine die acordo de reconciliação palestiniano

19-12-2009
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Egipto adia 'sine die' acordo de reconciliação palestiniano - Globo - DNPosted using ShareThisComentário:Eu fico à espera de num golpe de mágica o Hamas venha a assinar o acordo.É que já conseguiu o que queria: desacreditar Mahmoud Abbas, a partir dos repetidos erros de avaliação que este cometeu, quer quanto à sua participação na Trilateral (Obama-Netanyahu-Abbas), contra o princípio de que sem congelamento da colonização israelita não haveria negociações, quer por ter patrocinado o adiamento para Março de 2010 da avaliação do Relatório Goldstone no Conselho dos Direitos Humanos (CDP).Entretanto reuniu-se o CDP em sessão especial e aprovou uma Resolução sobre a situação dos direitos humanos nos Territórios Palestinos Ocupados, incluindo Jerusalém Orienta, que publicarei mais tarde na sua versão definitiva.Quanto ao documento de reconciliação é de destacar que o Hamas já o tinha aprovado anteriormente e só a ocorrência do mau passo de Abbas fez despoletar a sua recusa com o objectivo de explorar a oportunidade a seu favor.O documento, de 25 páginas, estabelece a realização de eleições presidenciais e legislativas em 28 de Junho, além de sugerir que no próximo pleito 75% dos lugares no Parlamento sejam escolhidas proporcionalmente e os restantes 25% com base nos resultados nas circunscrições.Ao contrário do que tinha sido dito inicialmente, as partes não teriam, segundo essa proposta, que formar imediatamente um Governo de unidade, o Hamas continuaria com o controle de Gaza até as eleições, enquanto o Governo do primeiro-ministro Salam Fayyad seguiria controlando a Cisjordânia.Enquanto isso, Hamas permitiria a entrada de 3 mil militantes do Fatah na Faixa de Gaza, para integrarem as forças de segurança.Por sua vez vários comités de controlo trabalhariam para estabelecer uma força de segurança unificada em Gaza e na Cisjordânia, enquanto outra comissão prepararia as eleições.


Egipto adia 'sine die' acordo de reconciliação palestiniano - Globo - DNPosted using ShareThisComentário:Eu fico à espera de num golpe de mágica o Hamas venha a assinar o acordo.É que já conseguiu o que queria: desacreditar Mahmoud Abbas, a partir dos repetidos erros de avaliação que este cometeu, quer quanto à sua participação na Trilateral (Obama-Netanyahu-Abbas), contra o princípio de que sem congelamento da colonização israelita não haveria negociações, quer por ter patrocinado o adiamento para Março de 2010 da avaliação do Relatório Goldstone no Conselho dos Direitos Humanos (CDP).Entretanto reuniu-se o CDP em sessão especial e aprovou uma Resolução sobre a situação dos direitos humanos nos Territórios Palestinos Ocupados, incluindo Jerusalém Orienta, que publicarei mais tarde na sua versão definitiva.Quanto ao documento de reconciliação é de destacar que o Hamas já o tinha aprovado anteriormente e só a ocorrência do mau passo de Abbas fez despoletar a sua recusa com o objectivo de explorar a oportunidade a seu favor.O documento, de 25 páginas, estabelece a realização de eleições presidenciais e legislativas em 28 de Junho, além de sugerir que no próximo pleito 75% dos lugares no Parlamento sejam escolhidas proporcionalmente e os restantes 25% com base nos resultados nas circunscrições.Ao contrário do que tinha sido dito inicialmente, as partes não teriam, segundo essa proposta, que formar imediatamente um Governo de unidade, o Hamas continuaria com o controle de Gaza até as eleições, enquanto o Governo do primeiro-ministro Salam Fayyad seguiria controlando a Cisjordânia.Enquanto isso, Hamas permitiria a entrada de 3 mil militantes do Fatah na Faixa de Gaza, para integrarem as forças de segurança.Por sua vez vários comités de controlo trabalhariam para estabelecer uma força de segurança unificada em Gaza e na Cisjordânia, enquanto outra comissão prepararia as eleições.

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