O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou na segunda-feira que se retirava voluntariamente das conversações com os Estados Unidos, porque vivendo num colonato na Cisjordânia, o seu estatuto como colono poderia ser entendido como "um claro conflito de interesses", negando assim especulações de que estaria a ser marginalizada devido ao crescente atrito que tem criado com a administração Obama. "Eu não quero ser acusado depois de, propositadamente, fazer descarrilar importantes negociações políticas" e de comprometer as relações com os Estados Unidos, acrescentou. "Estou envolvido no processo de paz, mas penso que neste caso específico e nesta fase é muito, muito melhor que Barak assuma a responsabilidade por estas conversações". O ministro da Defesa, Ehud Barak, já se reuniu entretanto, na passada segunda-feira, em Londres, com o enviado especial do Presidente Obama para o Médio Oriente, George Mitchell. As conversações tem por objectivo colmatar o fosso entre a posição da administração Obama, que exige o congelamento total dos colonatos na Cisjordânia, e as do governo de Netanyahu, que quer continuar a construção.
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O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Avigdor Lieberman, afirmou na segunda-feira que se retirava voluntariamente das conversações com os Estados Unidos, porque vivendo num colonato na Cisjordânia, o seu estatuto como colono poderia ser entendido como "um claro conflito de interesses", negando assim especulações de que estaria a ser marginalizada devido ao crescente atrito que tem criado com a administração Obama. "Eu não quero ser acusado depois de, propositadamente, fazer descarrilar importantes negociações políticas" e de comprometer as relações com os Estados Unidos, acrescentou. "Estou envolvido no processo de paz, mas penso que neste caso específico e nesta fase é muito, muito melhor que Barak assuma a responsabilidade por estas conversações". O ministro da Defesa, Ehud Barak, já se reuniu entretanto, na passada segunda-feira, em Londres, com o enviado especial do Presidente Obama para o Médio Oriente, George Mitchell. As conversações tem por objectivo colmatar o fosso entre a posição da administração Obama, que exige o congelamento total dos colonatos na Cisjordânia, e as do governo de Netanyahu, que quer continuar a construção.