O Conselho dos Direitos Humanos (CDH) da ONU debaterá na próxima quinta-feira, numa sessão especial, o relatório Goldstone, que estabeleceu que Israel e o Hamas cometeram crimes de guerra, e o primeiro possivelmente contra a humanidade, durante a ofensiva na Faixa de Gaza entre Dezembro do ano passado e Janeiro de 2009. Segundo a ONU informou hoje, 18 países dos 47 que integram o CDH, apoiaram a convocação desta sessão solicitada pelos palestinos. Na última sessão ordinária deste órgão, em 2 de Outubro, foi decidido adiar o debate sobre aquele relatório decisão patrocinada pela Autoridade Nacional Palestina, que claudicou sob as pressões dos Estados Unidos, o principal aliado de Israel, e que chegou a desautorizar as conclusões dos investigadores, qualificando-as de parciais. Um adiamento naturalmente saudado por Israel, a parte do conflito mais atingida pelas denúncias dos investigadores. Entre as recomendações do relatório Goldstone - chamado assim devido ao nome de seu presidente, o jurista sul-africano Richard Goldstone -, consta a que recomenda ao Conselho de Segurança da ONU que remeta para o Tribunal Criminal Internacional o caso da ofensiva em Gaza, que causou a morte de 1,4 mil palestinos e dez israelitas, se Israel e Hamas não realizarem investigações credíveis sobre os factos. O pedido da sessão especial que não foi apoiada por nenhum país europeu ou do grupo ocidental, foi aprovado com os votos da Arábia Saudita, Barhein, Bangladesh, Bolívia, China, Cuba, Djibuti, Egioto, Gabão, Indonésia, Jordânia, Maurícias, Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Catar e Senegal.
Categorias
Entidades
O Conselho dos Direitos Humanos (CDH) da ONU debaterá na próxima quinta-feira, numa sessão especial, o relatório Goldstone, que estabeleceu que Israel e o Hamas cometeram crimes de guerra, e o primeiro possivelmente contra a humanidade, durante a ofensiva na Faixa de Gaza entre Dezembro do ano passado e Janeiro de 2009. Segundo a ONU informou hoje, 18 países dos 47 que integram o CDH, apoiaram a convocação desta sessão solicitada pelos palestinos. Na última sessão ordinária deste órgão, em 2 de Outubro, foi decidido adiar o debate sobre aquele relatório decisão patrocinada pela Autoridade Nacional Palestina, que claudicou sob as pressões dos Estados Unidos, o principal aliado de Israel, e que chegou a desautorizar as conclusões dos investigadores, qualificando-as de parciais. Um adiamento naturalmente saudado por Israel, a parte do conflito mais atingida pelas denúncias dos investigadores. Entre as recomendações do relatório Goldstone - chamado assim devido ao nome de seu presidente, o jurista sul-africano Richard Goldstone -, consta a que recomenda ao Conselho de Segurança da ONU que remeta para o Tribunal Criminal Internacional o caso da ofensiva em Gaza, que causou a morte de 1,4 mil palestinos e dez israelitas, se Israel e Hamas não realizarem investigações credíveis sobre os factos. O pedido da sessão especial que não foi apoiada por nenhum país europeu ou do grupo ocidental, foi aprovado com os votos da Arábia Saudita, Barhein, Bangladesh, Bolívia, China, Cuba, Djibuti, Egioto, Gabão, Indonésia, Jordânia, Maurícias, Nicarágua, Nigéria, Paquistão, Filipinas, Catar e Senegal.