O Fatah convocou para amanhã uma paralisação geral em protesto contra os "ferozes e premeditados ataques israelitas" nos lugares que os muçulmanos consideram santos em Jerusalém.A decisão foi tomada após uma semana de forte tensão na cidade, onde, em 27 de Setembro, um grupo de colonos judeus apoiado por polícias israelitas entrou na Mesquita de al-Aqsa, segundo a agência palestina Ma'an. Essa visita, que segundo a Polícia israelita foi de um grupo de turistas, gerou uma onda de protestos da comunidade árabe em Israel e dos palestinos de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia.A Mesquita de al-Aqsa, o terceiro templo mais importante para os muçulmanos, fica na chamada Esplanada das Mesquitas, ou Monte do Templo, para os judeus.No comunicado em que convoca a paralisação geral de amanhã, o comité central do Fatah, liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, diz que as manifestações devem ser pacíficas e mostrar que Jerusalém é a "capital eterna" dos palestinos e a futura sede do Governo palestino. A mobilização deve demonstrar "a resolução e a determinação (dos palestinos) na hora de manter o controlo sobre os lugares que consideram sagrados", acrescenta a nota.
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O Fatah convocou para amanhã uma paralisação geral em protesto contra os "ferozes e premeditados ataques israelitas" nos lugares que os muçulmanos consideram santos em Jerusalém.A decisão foi tomada após uma semana de forte tensão na cidade, onde, em 27 de Setembro, um grupo de colonos judeus apoiado por polícias israelitas entrou na Mesquita de al-Aqsa, segundo a agência palestina Ma'an. Essa visita, que segundo a Polícia israelita foi de um grupo de turistas, gerou uma onda de protestos da comunidade árabe em Israel e dos palestinos de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia.A Mesquita de al-Aqsa, o terceiro templo mais importante para os muçulmanos, fica na chamada Esplanada das Mesquitas, ou Monte do Templo, para os judeus.No comunicado em que convoca a paralisação geral de amanhã, o comité central do Fatah, liderado pelo presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, diz que as manifestações devem ser pacíficas e mostrar que Jerusalém é a "capital eterna" dos palestinos e a futura sede do Governo palestino. A mobilização deve demonstrar "a resolução e a determinação (dos palestinos) na hora de manter o controlo sobre os lugares que consideram sagrados", acrescenta a nota.