Fórum Palestina: Palestinos despejados de suas casas em Jerusalém Oriental

19-12-2009
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A polícia de Israel expulsou nove famílias palestinas de duas casas num bairro árabe de Jerusalém Oriental [território palestino ocupado por Israel], neste domingo. Vestidos de preto e fortemente armados, dezenas de polícias iniciaram as operações pouco antes do nascer do sol, expulsando os palestinos de suas casas, que de imediato foram ocupadas por cidadãos israelitas. A operação ocorreu no seguimento de uma decisão do Supremo Tribunal de Israel em que este reconheceu que os terrenos pertenciam originalmente a famílias judias, com base em documentos - alguns datados de há mais de um século - que, segundo eles, provam que a propriedade é de judeus. Segundo a BBC, um alto funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU), Robert Serry, disse que a expulsão das famílias é "inaceitável". O mesmo termo foi usado pelo governo britânico para descrever a acção. "É uma operação incompatível com o desejo pela paz", afirmou um porta-voz britânico, que ainda fez um apelo para que Israel "não permita que extremistas estabeleçam os objectivos do país". Um porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas disse que a retirada das famílias é "ilegal e desumana".


A polícia de Israel expulsou nove famílias palestinas de duas casas num bairro árabe de Jerusalém Oriental [território palestino ocupado por Israel], neste domingo. Vestidos de preto e fortemente armados, dezenas de polícias iniciaram as operações pouco antes do nascer do sol, expulsando os palestinos de suas casas, que de imediato foram ocupadas por cidadãos israelitas. A operação ocorreu no seguimento de uma decisão do Supremo Tribunal de Israel em que este reconheceu que os terrenos pertenciam originalmente a famílias judias, com base em documentos - alguns datados de há mais de um século - que, segundo eles, provam que a propriedade é de judeus. Segundo a BBC, um alto funcionário da Organização das Nações Unidas (ONU), Robert Serry, disse que a expulsão das famílias é "inaceitável". O mesmo termo foi usado pelo governo britânico para descrever a acção. "É uma operação incompatível com o desejo pela paz", afirmou um porta-voz britânico, que ainda fez um apelo para que Israel "não permita que extremistas estabeleçam os objectivos do país". Um porta-voz do presidente palestino Mahmoud Abbas disse que a retirada das famílias é "ilegal e desumana".

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