Fórum Palestina: Mahmoud Ahmadinejad trabalha para a Mossad?

19-12-2009
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É o que apetece perguntar quando nos aparecem notícias como as que acabo de receber do The Washington Post, que com base num serviço da Associated Press, nos informa que: "O presidente Mahmoud Ahmadinejad declarou que o Irão tinha realizado um teste de lançamento de um novo míssil com um alcance de cerca de 1200 milhas (1931 kms), o suficiente para atingir Israel e o Sul da Europa.".Todos conhecemos a retórica agressiva e oportunista de Ahmadinejad, logo não nos deveríamos espantar com as tiradas de uma tal personagem. Ainda para mais com as eleições à porta, a 12 de Junho..Mas tais tiradas se, no plano interno, servem os seus interesses eleitoralistas, desviando os olhares dos iranianos dos graves problemas económicos que o Irão atravessa, no plano externo, serve objectivamente e principalmente um único Senhor: Israel..De facto Israel tem feito da "ameaça" iraniana o centro da sua batalha para recuperar uma imagem de "bastião de primeira linha na defesa da civilização ocidental, judaico-cristã," contra o "perigo" do "radicalismo terrorista" islâmico e fazer esquecer a sua real imagem – um Estado colonialista, ocupante, opressor, racista, que nunca cumpriu uma única resolução das Nações Unidas, que não respeita o direito internacional, especialmente o humanitário e dos direitos do Homem, responsável por crimes de guerra e contra a humanidade..Por isso a pergunta que intitula este post, parafraseando, Uri Avnery, num comentário já aqui publicado, “Podem os dois caminhar juntos?".Aditamento:Acabei de saber agora pelo DN, edição em papel, que tinha terminado hoje "... um mega exercício militar da aviação israelita...", que tinha começado na segunda-feira.Esta informação, alterando em parte o contexto que originou este post, leva-me a acrescentar o seguinte:Destaco o facto de o exercício da força aérea israelita coincidir com a deslocação de Netanyahu aos E.U.A. para conversações com Obama. Falta-me informação para poder classificar tal exercício como um desafio a Obama e/ou uma provocação aos países da região, nomeadamente ao Irão.


É o que apetece perguntar quando nos aparecem notícias como as que acabo de receber do The Washington Post, que com base num serviço da Associated Press, nos informa que: "O presidente Mahmoud Ahmadinejad declarou que o Irão tinha realizado um teste de lançamento de um novo míssil com um alcance de cerca de 1200 milhas (1931 kms), o suficiente para atingir Israel e o Sul da Europa.".Todos conhecemos a retórica agressiva e oportunista de Ahmadinejad, logo não nos deveríamos espantar com as tiradas de uma tal personagem. Ainda para mais com as eleições à porta, a 12 de Junho..Mas tais tiradas se, no plano interno, servem os seus interesses eleitoralistas, desviando os olhares dos iranianos dos graves problemas económicos que o Irão atravessa, no plano externo, serve objectivamente e principalmente um único Senhor: Israel..De facto Israel tem feito da "ameaça" iraniana o centro da sua batalha para recuperar uma imagem de "bastião de primeira linha na defesa da civilização ocidental, judaico-cristã," contra o "perigo" do "radicalismo terrorista" islâmico e fazer esquecer a sua real imagem – um Estado colonialista, ocupante, opressor, racista, que nunca cumpriu uma única resolução das Nações Unidas, que não respeita o direito internacional, especialmente o humanitário e dos direitos do Homem, responsável por crimes de guerra e contra a humanidade..Por isso a pergunta que intitula este post, parafraseando, Uri Avnery, num comentário já aqui publicado, “Podem os dois caminhar juntos?".Aditamento:Acabei de saber agora pelo DN, edição em papel, que tinha terminado hoje "... um mega exercício militar da aviação israelita...", que tinha começado na segunda-feira.Esta informação, alterando em parte o contexto que originou este post, leva-me a acrescentar o seguinte:Destaco o facto de o exercício da força aérea israelita coincidir com a deslocação de Netanyahu aos E.U.A. para conversações com Obama. Falta-me informação para poder classificar tal exercício como um desafio a Obama e/ou uma provocação aos países da região, nomeadamente ao Irão.

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