O juiz espanhol Fernando Andreu decidiu nesta segunda-feira, contra a opinião da procuradoria, prosseguir com a investigação da denúncia de crimes contra a humanidade alegadamente cometidos por Israel, num bombardeamento realizado em Gaza em 2002, informa a AFP..A Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, pediu em 2 de Abril o arquivamento provisório do processo, alegando que os factos denunciados já haviam sido objecto de investigações em Israel.O juiz Andreu decidiu não atender ao despacho por considerar que a justiça israelita não investigou os factos e que, neste caso, a justiça espanhola continuaria sendo competente..A abertura do processo em Janeiro passado provocou forte contestação de Israel e uma situação embaraçosa para o governo espanhol, que deseja ter um papel diplomático activo a favor da paz no Médio Oriente.A investigação espanhola baseia-se numa acusação feita pelo Centro Palestino para os Direitos Humanos, sobre um bombardeamento que matou um dirigente do Hamas, Salah Shehade, e 14 civis palestinos, incluindo crianças, no dia 22 de Julho de 2002.Outros 150 palestinos ficaram feridos no ataque, devido à explosão de uma bomba de uma tonelada lançado por um F-16 israelita, sobre uma casa do bairro bairro Al-Daraj, em Gaza.O processo tem como arguidos o ex-ministro israelita da Defesa Benjamin Ben-Eliezer e outros seis altos comandantes militares israelitas.
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O juiz espanhol Fernando Andreu decidiu nesta segunda-feira, contra a opinião da procuradoria, prosseguir com a investigação da denúncia de crimes contra a humanidade alegadamente cometidos por Israel, num bombardeamento realizado em Gaza em 2002, informa a AFP..A Audiência Nacional, principal instância penal espanhola, pediu em 2 de Abril o arquivamento provisório do processo, alegando que os factos denunciados já haviam sido objecto de investigações em Israel.O juiz Andreu decidiu não atender ao despacho por considerar que a justiça israelita não investigou os factos e que, neste caso, a justiça espanhola continuaria sendo competente..A abertura do processo em Janeiro passado provocou forte contestação de Israel e uma situação embaraçosa para o governo espanhol, que deseja ter um papel diplomático activo a favor da paz no Médio Oriente.A investigação espanhola baseia-se numa acusação feita pelo Centro Palestino para os Direitos Humanos, sobre um bombardeamento que matou um dirigente do Hamas, Salah Shehade, e 14 civis palestinos, incluindo crianças, no dia 22 de Julho de 2002.Outros 150 palestinos ficaram feridos no ataque, devido à explosão de uma bomba de uma tonelada lançado por um F-16 israelita, sobre uma casa do bairro bairro Al-Daraj, em Gaza.O processo tem como arguidos o ex-ministro israelita da Defesa Benjamin Ben-Eliezer e outros seis altos comandantes militares israelitas.