GLADIUS: UTENTES DA LINHA DE SINTRA EXIGEM MAIS POLICIAMENTO

29-05-2010
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Três organizações juntaram-se ontem à porta da estação dos comboios de Sete Rios, em Lisboa, para denunciar que a insegurança e a criminalidade "estão a aumentar" na Linha de Sintra e exigir o reforço policial "com agentes da PSP, porque os seguranças contratados pela CP não têm meios nem autoridade para intervir de forma eficaz". Para isso, decidiram pedir reuniões com os ministros que tutelam os transportes públicos e os polícias.Segundo afirmou ao DN o porta-voz da Comissão de Utentes da Linha de Sintra, Rui Ramos, "aumentaram os problemas nesta linha, com roubos e agressões, tanto nas estações como dentro dos comboios".Salienta que "há mais gangs organizados e os meliantes usam bastões, armas brancas e outras formas de violência física, que, em vários casos, obrigam as vítimas a ficar internadas devido a ferimentos graves".Na sua opinião, "o aumento dos assaltos é consequência do desemprego e dos problemas sociais, que se centram em bolsas de pobreza de alguns bairros da Linha de Sintra".Rui Ramos esclarece que "não há números que demonstrem este aumento da criminalidade, porque muitas pessoas desistem de apresentar queixa para não ficarem enredadas numa teia burocrática que ainda lhes vai fazer perder muito tempo em processos que acabam por ser arquivados. E já sabem que ninguém lhes vai devolver a carteira ou o telemóvel roubados nem lhes tira as agressões sofridas."Devido a estas situações, "há um número significativo de utentes que vai deixando o comboio e passa a utilizar a viatura própria, saturando ainda mais a circulação no IC19, o que faz aumentar as emissões de poluição, prejudicando o ambiente".Lembrando que "esta é a linha mais saturada da Europa - com 210 mil passageiros por dia -, deveria ter um dispositivo policial mais eficaz para os utentes se sentirem mais seguros", diz o mesmo responsável."Em 1995, quando criaram a polícia ferroviária com 62 agentes na Linha de Sintra, dissemos logo ser esse número insuficiente", recorda Rui Ramos, adiantando que "entretanto foram reduzindo e agora são só 52. Têm de aumentar o número de efectivos e menos do dobro é pouco".Dois milhões para segurançaOs polícias gratificados, "que eram pagos pela CP, foram retirados das estações do Cacém, Damaia e Reboleira e deveriam voltar, porque os seguranças privados contratados não têm autoridade para intervir como os agentes da PSP", diz o representante dos utentes dos comboios.Especifica que "a CP gasta anualmente cerca de dois milhões de euros com segurança privada, mas isso não resolve o problema de fundo da segurança, devido à sua menor preparação e ausência de meios para intervir em situações muitas vezes extremamente complicadas". A mesma opinião tem Manuel Cruz, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Rodoviário, segundo o qual "os seguranças privados ajudam, mas o seu estatuto limita-lhes muito a intervenção. Não podem usar a força nem deter ninguém. Só podem chamar a polícia."Recorda haver "casos em que os seguranças intervêm mais do que deviam e depois acabam por ter problemas judiciais". Por isso, Manuel Cruz defende que o dinheiro gasto pela CP em seguranças privados deveria ser aplicado em polícias. Por seu turno, fonte da PSP de Lisboa referiu ao DN que, em termos de criminalidade na linha de Sintra, "a situação tem-se mantido estável e a tendência não é para aumentar, mas sim para diminuir". Claro que o politicamente correcto impede os queixosos de salientarem o «pormenor» de que os gangs de jovens criminosos da linha de Sintra são todos negros. A súcia anti-racista que controla os mé(r)dia insiste em dizer que, em noticiando a criminalidade, «a raça não interessa nada» - mas tal afirmação destina-se tão somente a justificar a ocultação da verdade para que o Povo não perceba a tempo quais os reais efeitos da imigração vinda de África.Enquanto isso, é no mínimo conveniente prestar alguma atenção à ineficiência da segurança privada, num país em que cada vez se fala mais em entregar aos «privados» tudo e mais alguma coisa...

Três organizações juntaram-se ontem à porta da estação dos comboios de Sete Rios, em Lisboa, para denunciar que a insegurança e a criminalidade "estão a aumentar" na Linha de Sintra e exigir o reforço policial "com agentes da PSP, porque os seguranças contratados pela CP não têm meios nem autoridade para intervir de forma eficaz". Para isso, decidiram pedir reuniões com os ministros que tutelam os transportes públicos e os polícias.Segundo afirmou ao DN o porta-voz da Comissão de Utentes da Linha de Sintra, Rui Ramos, "aumentaram os problemas nesta linha, com roubos e agressões, tanto nas estações como dentro dos comboios".Salienta que "há mais gangs organizados e os meliantes usam bastões, armas brancas e outras formas de violência física, que, em vários casos, obrigam as vítimas a ficar internadas devido a ferimentos graves".Na sua opinião, "o aumento dos assaltos é consequência do desemprego e dos problemas sociais, que se centram em bolsas de pobreza de alguns bairros da Linha de Sintra".Rui Ramos esclarece que "não há números que demonstrem este aumento da criminalidade, porque muitas pessoas desistem de apresentar queixa para não ficarem enredadas numa teia burocrática que ainda lhes vai fazer perder muito tempo em processos que acabam por ser arquivados. E já sabem que ninguém lhes vai devolver a carteira ou o telemóvel roubados nem lhes tira as agressões sofridas."Devido a estas situações, "há um número significativo de utentes que vai deixando o comboio e passa a utilizar a viatura própria, saturando ainda mais a circulação no IC19, o que faz aumentar as emissões de poluição, prejudicando o ambiente".Lembrando que "esta é a linha mais saturada da Europa - com 210 mil passageiros por dia -, deveria ter um dispositivo policial mais eficaz para os utentes se sentirem mais seguros", diz o mesmo responsável."Em 1995, quando criaram a polícia ferroviária com 62 agentes na Linha de Sintra, dissemos logo ser esse número insuficiente", recorda Rui Ramos, adiantando que "entretanto foram reduzindo e agora são só 52. Têm de aumentar o número de efectivos e menos do dobro é pouco".Dois milhões para segurançaOs polícias gratificados, "que eram pagos pela CP, foram retirados das estações do Cacém, Damaia e Reboleira e deveriam voltar, porque os seguranças privados contratados não têm autoridade para intervir como os agentes da PSP", diz o representante dos utentes dos comboios.Especifica que "a CP gasta anualmente cerca de dois milhões de euros com segurança privada, mas isso não resolve o problema de fundo da segurança, devido à sua menor preparação e ausência de meios para intervir em situações muitas vezes extremamente complicadas". A mesma opinião tem Manuel Cruz, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Rodoviário, segundo o qual "os seguranças privados ajudam, mas o seu estatuto limita-lhes muito a intervenção. Não podem usar a força nem deter ninguém. Só podem chamar a polícia."Recorda haver "casos em que os seguranças intervêm mais do que deviam e depois acabam por ter problemas judiciais". Por isso, Manuel Cruz defende que o dinheiro gasto pela CP em seguranças privados deveria ser aplicado em polícias. Por seu turno, fonte da PSP de Lisboa referiu ao DN que, em termos de criminalidade na linha de Sintra, "a situação tem-se mantido estável e a tendência não é para aumentar, mas sim para diminuir". Claro que o politicamente correcto impede os queixosos de salientarem o «pormenor» de que os gangs de jovens criminosos da linha de Sintra são todos negros. A súcia anti-racista que controla os mé(r)dia insiste em dizer que, em noticiando a criminalidade, «a raça não interessa nada» - mas tal afirmação destina-se tão somente a justificar a ocultação da verdade para que o Povo não perceba a tempo quais os reais efeitos da imigração vinda de África.Enquanto isso, é no mínimo conveniente prestar alguma atenção à ineficiência da segurança privada, num país em que cada vez se fala mais em entregar aos «privados» tudo e mais alguma coisa...

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