nortadas: O voto preferencial

21-01-2011
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O eleitor diligente quererá conhecer as linhas políticas gerais de cada lista e procurará também inteirar-se sobre quem são e o que já fizeram aquelas pessoas de sorriso pepsodente que lhe pedem o voto.O problema é que escutamos sobretudo os cabeças de lista mas é raríssimo ouvirmos o que quer que seja dos outros membros, com excepção talvez da lista do PS onde há por ali umas pluri-candidatas que volta-e-meia dizem umas coisas a aumentar a confusão dessa lista.Já alguém ouviu uma palavra que fosse da n° 3 da lista Rangel?Já alguém ouviu um som do n° 2 da lista da Ilda?E por aí adiante e etc.Ora, o nosso sistema eleitoral faz que o apelo ao voto dos cabeças de lista seja afinal o apelo ao voto para que elejamos o n° y, segundo as correspondentes expectativas, da lista A, B ou Z. Isto incomoda-me.No fundo, o que me estão a pedir é para escolher no Domingo entre, por exemplo, a Sra. Caeiro do CDS, o Sr. Joaquim Biancard da Cruz do PSD, o Quartin Graça do Partido da Terra, a Sra. Laurinda do MEP, o Carlos Gomes do MMS e a Jamila Madeira do PS.Convenhamos que isto é um desconsolo.O meu voto numa lista é um voto em 22 pessoas que se eu pudesse apreciar à lupa me levaria a rejeitar se calhar mais de metade. É por isso que devia ser possível contabilizar votos preferenciais, ou seja, dar a possibilidade ao eleitor de marcar a sua cruzinha à frente de cada nome e assim distribuir um voto à Laurinda, outro ao Rangel, outro ao Quartin e por aí fora.Pedirem ao eleitor para votar na Sra. Maria da Graça Carvalho ou no Biancard, na Sra. Caeiro ou na Sra. Jamila, é superior às forças de qualquer um.Esqueçam essa idioteira do voto obrigatório e comecem mas é a pensar no voto preferencial.Ajudavam-nos a saber como é que havemos de descalçar esta bota.


O eleitor diligente quererá conhecer as linhas políticas gerais de cada lista e procurará também inteirar-se sobre quem são e o que já fizeram aquelas pessoas de sorriso pepsodente que lhe pedem o voto.O problema é que escutamos sobretudo os cabeças de lista mas é raríssimo ouvirmos o que quer que seja dos outros membros, com excepção talvez da lista do PS onde há por ali umas pluri-candidatas que volta-e-meia dizem umas coisas a aumentar a confusão dessa lista.Já alguém ouviu uma palavra que fosse da n° 3 da lista Rangel?Já alguém ouviu um som do n° 2 da lista da Ilda?E por aí adiante e etc.Ora, o nosso sistema eleitoral faz que o apelo ao voto dos cabeças de lista seja afinal o apelo ao voto para que elejamos o n° y, segundo as correspondentes expectativas, da lista A, B ou Z. Isto incomoda-me.No fundo, o que me estão a pedir é para escolher no Domingo entre, por exemplo, a Sra. Caeiro do CDS, o Sr. Joaquim Biancard da Cruz do PSD, o Quartin Graça do Partido da Terra, a Sra. Laurinda do MEP, o Carlos Gomes do MMS e a Jamila Madeira do PS.Convenhamos que isto é um desconsolo.O meu voto numa lista é um voto em 22 pessoas que se eu pudesse apreciar à lupa me levaria a rejeitar se calhar mais de metade. É por isso que devia ser possível contabilizar votos preferenciais, ou seja, dar a possibilidade ao eleitor de marcar a sua cruzinha à frente de cada nome e assim distribuir um voto à Laurinda, outro ao Rangel, outro ao Quartin e por aí fora.Pedirem ao eleitor para votar na Sra. Maria da Graça Carvalho ou no Biancard, na Sra. Caeiro ou na Sra. Jamila, é superior às forças de qualquer um.Esqueçam essa idioteira do voto obrigatório e comecem mas é a pensar no voto preferencial.Ajudavam-nos a saber como é que havemos de descalçar esta bota.

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