Notas Verbais: Briefing da Uma. Valente Pulido. Vitorino

29-05-2010
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Briefing da Uma. No Mundo, há apenas duas coisas relativas por uma das quais se tem que optar: o fuso horário ou a honestidade. NV escolhem a relatividade do fuso horário porque a honestidade deve ser só uma seja qual for o lugar... Portanto, Lisboa: 18:59, Cidade do México: 12:59 - pontualidade relativa!
1 – O Vasco Pulido Valente de hoje, imprescindível.
2 – Vitorino/Bush. Eles perdem.
3 – Europeias/Comissão de Bruxelas.
4 – Jamila Madeira/arrazoado.
5 – Euro 2004/bomba
1 – (Vasco Pulido Valente na coluna como sempre hoje, no DN, afirma que o comportamento do poder e das oposições em Portugal está a gerar o sentimento de isto não está aguentável e que se não fosse a “Europa”! isto já teria descambado para o torto. Acha que esta análise nos favorece se chegar à “Europa”?) - «A coluna de Vasco Pulido Valente de hoje no DN é imprescindível. É um alerta, um apelo, um abanão de consciências, como queiram. E a Europa deve saber com exactidão o que se passa em Portugal, antes que seja tarde. O que Vasco Pulido Valente afirma aplica-se com exactidão à política externa, à acção diplomática e aos dispositivos da representação exterior de Portugal. Tal como ele remata “abre a porta a quase tudo” com os altos decisores do MNE a primarem por uma cultura de ausência, de alheamento e de afastamento, fiados na suposta eficácia de alguns favores mediáticos.»
.
2 – (Vitorino elogia Bush, a actuação de Bush, as opções de Bush, a estratégia de Bush. Como se compreende esta reviravolta?) - «Surpreendentemente, o comissário António Vitorino acaba de afirmar que Bush fez mais pela segurança europeia que muitos dos políticos europeus e que a conduta intervencionista do Presidente norte-americano teve o mérito de forçar a Europa a enfrentar as suas próprias insuficiências. Na maioria das chancelarias europeias apenas se lamenta que esta análise de Vitorino apenas seja feita agora. Se Vitorino tivesse feito estas afirmações sobre o momento da decisão intervencionista norte-americana teria melhor mérito – o de forçar Portugal a enfrentar as suas próprias insuficiências. Pode Vitorino ter razão e até motivos, mas é uma dissertação tardia mas a que poderá estar ligada a tentativa de captação desesperada de apoios para uma candidatura à presidência da Comissão, sendo uma prova de que Vitorino pouco ou nada espera do eixo Paris-Berlim-Madrid.»
3 – (A Comissão de Bruxelas afirma-se inquieta com a apatia dos eleitores para os sufrágios nacionais entre 10 e 13 de Junho. Tem razão para se inquietar?) - «A Comissão Europeia deveria antes de tudo é inquietar-se pela sua própria apatia quando se lhe impunha agir, e, em contraste, pela sua arrogância selectiva face a alguns Estados, quando se lhe impunha ponderação e reconhecimento dos limites políticos que a cercam. Neste últimos anos, houve comissários que se pronunciaram e agiram quase como super-primeiros ministros e quase como super-chefes de Estado... As chamadas «respostas da Comissão ao Parlamento Europeu» formam uma colectânea de exemplos que só podem dar um resultado: o descrédito e a desmobilização dos eleitorados nacionais. Mas sobre esta questão – a de que de facto é ou como se pode entender esse Parlamento Europeu – pensamos divulgar uma Nota Especial.»
4 – ( A candidata Jamila Madeira afirma também hoje ao DN que “o Parlamento Europeu é um espaço de quase lobby político”. Pode comentar?) - «Essa candidata revela legitimamente o que pensa do corrupio Bruxelas-Estrasburgo para onde vai entrar quase seguramente porque reclamou a Ferro Rodrigues - e não ao eleitorado - um lugar elegível. Bem, oxalá que essa afirmação da candidata não chegue aos olhos ou aos ouvidos dos eleitores que ainda estão dispostos a votar em 13 de Junho porque caso suspeitem que irão apenas eleger gente para um “quase lobby político”, então, a abstenção ainda será maior... De resto, essa visão da candidata já deve ser defeito de família. O pai da candidata, Luís Filipe Madeira, que também teve experiência do corrupio, na véspera das anteriores eleições, criticou a disponibilidade de Mário Soares para encabeçar a lista do PS, garantindo então que “o Parlamento Europeu não passa de uma Assembleia Municipal” o que até lhe facultou título de primeira página no Expresso (um sonho, como os senhores sabem, desejado por qualquer oligarca). Ora, entre a assembleia autárquica do pai e o lobby da filha, a diferença é pouca, porquanto uma curta visão política também pode passar de geração em geração. E se passa, neste caso é uma boa passa do Algarve.»
5 – (O responsável da UEFA no Euro 2004, disse ao Expresso que “é fácil pagar em Portugal para pôr uma bomba”. Como assim?) - «Essa afirmação do Senhor Martin Kallen, é já por si uma bomba. Martin Kallen é suíço, e, portanto, apenas se entenderá essa afirmação e nas presentes circunstâncias, se ele, no fundo, o que quis dizer é que será muito mais fácil do que em Portugal, pagar em Zurique para pôr uma bomba em qualquer lado... Há ditos que são inapropriados e até sujos num Parlamento e entre deputados, mas que a um suíço do futebol se justifica dizer: “Esteja calado!” pelo que até nisto o Senhor Telmo Correia anda a dispersas energias..»


Briefing da Uma. No Mundo, há apenas duas coisas relativas por uma das quais se tem que optar: o fuso horário ou a honestidade. NV escolhem a relatividade do fuso horário porque a honestidade deve ser só uma seja qual for o lugar... Portanto, Lisboa: 18:59, Cidade do México: 12:59 - pontualidade relativa!
1 – O Vasco Pulido Valente de hoje, imprescindível.
2 – Vitorino/Bush. Eles perdem.
3 – Europeias/Comissão de Bruxelas.
4 – Jamila Madeira/arrazoado.
5 – Euro 2004/bomba
1 – (Vasco Pulido Valente na coluna como sempre hoje, no DN, afirma que o comportamento do poder e das oposições em Portugal está a gerar o sentimento de isto não está aguentável e que se não fosse a “Europa”! isto já teria descambado para o torto. Acha que esta análise nos favorece se chegar à “Europa”?) - «A coluna de Vasco Pulido Valente de hoje no DN é imprescindível. É um alerta, um apelo, um abanão de consciências, como queiram. E a Europa deve saber com exactidão o que se passa em Portugal, antes que seja tarde. O que Vasco Pulido Valente afirma aplica-se com exactidão à política externa, à acção diplomática e aos dispositivos da representação exterior de Portugal. Tal como ele remata “abre a porta a quase tudo” com os altos decisores do MNE a primarem por uma cultura de ausência, de alheamento e de afastamento, fiados na suposta eficácia de alguns favores mediáticos.»
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2 – (Vitorino elogia Bush, a actuação de Bush, as opções de Bush, a estratégia de Bush. Como se compreende esta reviravolta?) - «Surpreendentemente, o comissário António Vitorino acaba de afirmar que Bush fez mais pela segurança europeia que muitos dos políticos europeus e que a conduta intervencionista do Presidente norte-americano teve o mérito de forçar a Europa a enfrentar as suas próprias insuficiências. Na maioria das chancelarias europeias apenas se lamenta que esta análise de Vitorino apenas seja feita agora. Se Vitorino tivesse feito estas afirmações sobre o momento da decisão intervencionista norte-americana teria melhor mérito – o de forçar Portugal a enfrentar as suas próprias insuficiências. Pode Vitorino ter razão e até motivos, mas é uma dissertação tardia mas a que poderá estar ligada a tentativa de captação desesperada de apoios para uma candidatura à presidência da Comissão, sendo uma prova de que Vitorino pouco ou nada espera do eixo Paris-Berlim-Madrid.»
3 – (A Comissão de Bruxelas afirma-se inquieta com a apatia dos eleitores para os sufrágios nacionais entre 10 e 13 de Junho. Tem razão para se inquietar?) - «A Comissão Europeia deveria antes de tudo é inquietar-se pela sua própria apatia quando se lhe impunha agir, e, em contraste, pela sua arrogância selectiva face a alguns Estados, quando se lhe impunha ponderação e reconhecimento dos limites políticos que a cercam. Neste últimos anos, houve comissários que se pronunciaram e agiram quase como super-primeiros ministros e quase como super-chefes de Estado... As chamadas «respostas da Comissão ao Parlamento Europeu» formam uma colectânea de exemplos que só podem dar um resultado: o descrédito e a desmobilização dos eleitorados nacionais. Mas sobre esta questão – a de que de facto é ou como se pode entender esse Parlamento Europeu – pensamos divulgar uma Nota Especial.»
4 – ( A candidata Jamila Madeira afirma também hoje ao DN que “o Parlamento Europeu é um espaço de quase lobby político”. Pode comentar?) - «Essa candidata revela legitimamente o que pensa do corrupio Bruxelas-Estrasburgo para onde vai entrar quase seguramente porque reclamou a Ferro Rodrigues - e não ao eleitorado - um lugar elegível. Bem, oxalá que essa afirmação da candidata não chegue aos olhos ou aos ouvidos dos eleitores que ainda estão dispostos a votar em 13 de Junho porque caso suspeitem que irão apenas eleger gente para um “quase lobby político”, então, a abstenção ainda será maior... De resto, essa visão da candidata já deve ser defeito de família. O pai da candidata, Luís Filipe Madeira, que também teve experiência do corrupio, na véspera das anteriores eleições, criticou a disponibilidade de Mário Soares para encabeçar a lista do PS, garantindo então que “o Parlamento Europeu não passa de uma Assembleia Municipal” o que até lhe facultou título de primeira página no Expresso (um sonho, como os senhores sabem, desejado por qualquer oligarca). Ora, entre a assembleia autárquica do pai e o lobby da filha, a diferença é pouca, porquanto uma curta visão política também pode passar de geração em geração. E se passa, neste caso é uma boa passa do Algarve.»
5 – (O responsável da UEFA no Euro 2004, disse ao Expresso que “é fácil pagar em Portugal para pôr uma bomba”. Como assim?) - «Essa afirmação do Senhor Martin Kallen, é já por si uma bomba. Martin Kallen é suíço, e, portanto, apenas se entenderá essa afirmação e nas presentes circunstâncias, se ele, no fundo, o que quis dizer é que será muito mais fácil do que em Portugal, pagar em Zurique para pôr uma bomba em qualquer lado... Há ditos que são inapropriados e até sujos num Parlamento e entre deputados, mas que a um suíço do futebol se justifica dizer: “Esteja calado!” pelo que até nisto o Senhor Telmo Correia anda a dispersas energias..»

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