Ad confessionem: Um desafio ao Sérgio Sousa Pinto, à Jamila Madeira, ao Pedro Nuno Santos, ao Duarte Cordeiro e ao Pedro Alves

20-05-2011
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O facto político mais importante dos últimos dias não é o "render de Portugal". É o diálogo estabelecido entre PCP e BE. A discussão sobre uma convergência das esquerdas impõe-se. Um Congresso de um Partido Socialista que passe ao lado deste facto não será um Congresso mas um mero comício com écras de "Clap Now".Estamos perto da vertigem inevitável de uma renovação geracional e os últimos 5 Secretários-Gerais da JS têm capacidades pessoais e intelectuais excepcionais e são incontornáveis num debate sério sobre o futuro da esquerda portuguesa (partindo do princípio que o PS fará parte desse futuro).Pelo que o desafio é simples: suscitem este debate no Congresso e trabalhem na construção de uma plataforma informal de diálogo com militantes e dirigentes do PCP e do BE, da mesma geração. Pedro Nuno Santos, por ser Presidente de uma importante Federação do PS, deve liderar o processo. Discutir o papel de Portugal na União Europeia e o próprio futuro da União, consolidar uma ou duas ideias fundamentais sobre os sectores estratégicos da economia e alinhar estratégias para a Saúde e Educação são passos acessíveis e decisivos para travar a maior ofensiva internacional de sempre dos poderes conservadores, orientados pelo lucro e pela ideia lírica da obrigatoriedade PIBesca da felicidade.Hoje, como ontem, há milhares de militantes que vos respeitam e esperam liderança. Seria desapontante que qualquer um de vós se limitasse no Congresso a pronunciar "a defesa da nação Portugal".

O facto político mais importante dos últimos dias não é o "render de Portugal". É o diálogo estabelecido entre PCP e BE. A discussão sobre uma convergência das esquerdas impõe-se. Um Congresso de um Partido Socialista que passe ao lado deste facto não será um Congresso mas um mero comício com écras de "Clap Now".Estamos perto da vertigem inevitável de uma renovação geracional e os últimos 5 Secretários-Gerais da JS têm capacidades pessoais e intelectuais excepcionais e são incontornáveis num debate sério sobre o futuro da esquerda portuguesa (partindo do princípio que o PS fará parte desse futuro).Pelo que o desafio é simples: suscitem este debate no Congresso e trabalhem na construção de uma plataforma informal de diálogo com militantes e dirigentes do PCP e do BE, da mesma geração. Pedro Nuno Santos, por ser Presidente de uma importante Federação do PS, deve liderar o processo. Discutir o papel de Portugal na União Europeia e o próprio futuro da União, consolidar uma ou duas ideias fundamentais sobre os sectores estratégicos da economia e alinhar estratégias para a Saúde e Educação são passos acessíveis e decisivos para travar a maior ofensiva internacional de sempre dos poderes conservadores, orientados pelo lucro e pela ideia lírica da obrigatoriedade PIBesca da felicidade.Hoje, como ontem, há milhares de militantes que vos respeitam e esperam liderança. Seria desapontante que qualquer um de vós se limitasse no Congresso a pronunciar "a defesa da nação Portugal".

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