E os "nomeados" para o Tour 2010 são...

01-04-2010
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A ASO atribuiu wildcards a seis equipas: Radio Schack, Team Sky, BMC Racing, Katusha, Garmin e Cervélo

Foram meses de elaboradas estratégias de marketing, de selecções criteriosas de castings, de lutas dentro e fora das estradas mundiais, de campanhas agressivas de sedução, de contratos inovadores, de um suspense impróprio para cardíacos, com o dia 30 de Março bem assinalado a vermelho no calendário. E ontem, o momento por que todos esperavam finalmente chegou. Senhoras e senhores, os nomeados deste ano na categoria "equipas imprescindíveis para o sucesso do Tour 2010" são a omnipresente Radio Schack, a revolucionária Team Sky, a inteligente BMC Racing, a multimilionária Katusha, a eficaz Garmin e a inevitável Cervélo.

Num processo em tudo semelhante à campanha promovida pelos principais estúdios cinematográficos para garantir a nomeação dos seus "clientes" aos Óscares, as principais equipas usaram as suas principais armas para assegurar um lugar no pelotão que estará presente na mais apetecível Volta à França da última década.

E as armas das seis escolhidas para os únicos seis lugares ainda vagos - os outros 16 pertencem, por default, segundo estipulado num contrato com os organizadores das grandes Voltas, à Milram, Quick Step, Lotto, Saxo Bank, Caisse d"Epargne, Euskaltel-Euskadi, Footon-Servetto, Columbia, AG2R, Bouygues Telecom, Cofidis, Française des Jeux, Lampre, Liquigas, Astana e Rabobank - foram os nomes de peso que fazem parte dessas formações.

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A batalhadora Vacansoleil, que deu nas vistas na Volta a Portugal do ano passado e que tem os irmãos Feillu, muito queridos pelos franceses, no seu grupo, a veloz Skil-Shimano ou a nova Saur-Sojasun, liderada por Jimmy Casper, não tiveram argumentos para contrariar o habitual critério unipessoal da ASO, entidade organizadora do Tour.

Fiel a si própria, a ASO escolheu a Radio Schack porque não podia ser de outra maneira, a Sky porque a expectativa para ver a equipa mais vanguardista do pelotão é muita, a Katusha porque o verdadeiro contingente de nomes inevitáveis do ciclismo russo assim o obriga, a Garmin porque dá garantias de espectáculo, sobretudo no contra-relógio, a BMC porque o habitué do pódio e actual campeão do mundo, Cadel Evans, não podia ficar de fora e a Cervélo porque, mais do que a de Carlos Sastre, a ausência de Thor Hushovd não seria perdoada pelos fanáticos do ciclismo.

Com as 22 formações já seleccionadas, o suspense recai agora na escolha dos nove eleitos de cada uma delas para alinhar à partida no dia 3 de Julho, numa edição que pode contar com três portugueses: Sérgio Paulinho, Rui Costa e Manuel Cardoso.

A ASO atribuiu wildcards a seis equipas: Radio Schack, Team Sky, BMC Racing, Katusha, Garmin e Cervélo

Foram meses de elaboradas estratégias de marketing, de selecções criteriosas de castings, de lutas dentro e fora das estradas mundiais, de campanhas agressivas de sedução, de contratos inovadores, de um suspense impróprio para cardíacos, com o dia 30 de Março bem assinalado a vermelho no calendário. E ontem, o momento por que todos esperavam finalmente chegou. Senhoras e senhores, os nomeados deste ano na categoria "equipas imprescindíveis para o sucesso do Tour 2010" são a omnipresente Radio Schack, a revolucionária Team Sky, a inteligente BMC Racing, a multimilionária Katusha, a eficaz Garmin e a inevitável Cervélo.

Num processo em tudo semelhante à campanha promovida pelos principais estúdios cinematográficos para garantir a nomeação dos seus "clientes" aos Óscares, as principais equipas usaram as suas principais armas para assegurar um lugar no pelotão que estará presente na mais apetecível Volta à França da última década.

E as armas das seis escolhidas para os únicos seis lugares ainda vagos - os outros 16 pertencem, por default, segundo estipulado num contrato com os organizadores das grandes Voltas, à Milram, Quick Step, Lotto, Saxo Bank, Caisse d"Epargne, Euskaltel-Euskadi, Footon-Servetto, Columbia, AG2R, Bouygues Telecom, Cofidis, Française des Jeux, Lampre, Liquigas, Astana e Rabobank - foram os nomes de peso que fazem parte dessas formações.

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A batalhadora Vacansoleil, que deu nas vistas na Volta a Portugal do ano passado e que tem os irmãos Feillu, muito queridos pelos franceses, no seu grupo, a veloz Skil-Shimano ou a nova Saur-Sojasun, liderada por Jimmy Casper, não tiveram argumentos para contrariar o habitual critério unipessoal da ASO, entidade organizadora do Tour.

Fiel a si própria, a ASO escolheu a Radio Schack porque não podia ser de outra maneira, a Sky porque a expectativa para ver a equipa mais vanguardista do pelotão é muita, a Katusha porque o verdadeiro contingente de nomes inevitáveis do ciclismo russo assim o obriga, a Garmin porque dá garantias de espectáculo, sobretudo no contra-relógio, a BMC porque o habitué do pódio e actual campeão do mundo, Cadel Evans, não podia ficar de fora e a Cervélo porque, mais do que a de Carlos Sastre, a ausência de Thor Hushovd não seria perdoada pelos fanáticos do ciclismo.

Com as 22 formações já seleccionadas, o suspense recai agora na escolha dos nove eleitos de cada uma delas para alinhar à partida no dia 3 de Julho, numa edição que pode contar com três portugueses: Sérgio Paulinho, Rui Costa e Manuel Cardoso.

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