O "bom menino" de Jesualdo voltou à acção e nem se notou que esteve três meses sem jogar

01-04-2010
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Longa paragem não retirou potência física ao brasileiro, que no regresso marcou um belo golo e ofereceu outros dois. Complicada afigura-se uma presença no Mundial

No início do século XX, Marcel Proust escreveu Em Busca do Tempo Perdido. Três meses e alguns dias sem jogar é tempo perdido para um futebolista profissional. Se Hulk leu a obra do autor francês, não se sabe. Mais seguro será afirmar que a atitude do brasileiro do FC Porto vai de encontro ao título do romance. Demonstrou-o no Restelo, frente ao Belenenses, ao estar nos três golos dos "dragões": marcou um e ofereceu os outros dois.

Hulk já não jogava para o campeonato desde 20 de Dezembro, data do Benfica-FC Porto, de que resultaram os incidentes no túnel do Estádio da Luz e a consequente suspensão do brasileiro. Quando o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol reduziu o castigo inicialmente aplicado pela Comissão Disciplinar da Liga (quatro meses) para três jogos, Hulk teve luz verde para regressar. E regressou em grande, com um golo espectacular, semelhante ao primeiro que marcou em Portugal, precisamente contra o Belenenses.

Durante a longa paragem, Hulk limitou-se a treinar, tendo ainda disputado duas partidas da Liga dos Campeões, contra o Arsenal. No total, esteve de fora 15 jogos a mais do que deveria, demasiado para este jogador explosivo. "Graças a Deus tudo passou e agora só quero jogar à bola", disse no domingo, após a partida.

Apesar da contrariedade de não ter podido contar com Hulk durante um largo período, o treinador Jesualdo Ferreira sublinhou que o jogador cresceu com a situação: "O desejo de jogar era tanto... É um bom menino, ganhou maior maturidade com tudo o que aconteceu e hoje [domingo] mostrou isso. Soube jogar para o colectivo quando era necessário e ser explosivo quando era obrigado e isso faz a diferença".

Ainda assim, o afastamento a que foi obrigado significou muito provavelmente o fim de um sonho para Hulk. O de estar presente no Mundial que começa em Junho, na África do Sul, com a camisola da selecção brasileira.

Longa paragem não retirou potência física ao brasileiro, que no regresso marcou um belo golo e ofereceu outros dois. Complicada afigura-se uma presença no Mundial

No início do século XX, Marcel Proust escreveu Em Busca do Tempo Perdido. Três meses e alguns dias sem jogar é tempo perdido para um futebolista profissional. Se Hulk leu a obra do autor francês, não se sabe. Mais seguro será afirmar que a atitude do brasileiro do FC Porto vai de encontro ao título do romance. Demonstrou-o no Restelo, frente ao Belenenses, ao estar nos três golos dos "dragões": marcou um e ofereceu os outros dois.

Hulk já não jogava para o campeonato desde 20 de Dezembro, data do Benfica-FC Porto, de que resultaram os incidentes no túnel do Estádio da Luz e a consequente suspensão do brasileiro. Quando o Conselho de Justiça da Federação Portuguesa de Futebol reduziu o castigo inicialmente aplicado pela Comissão Disciplinar da Liga (quatro meses) para três jogos, Hulk teve luz verde para regressar. E regressou em grande, com um golo espectacular, semelhante ao primeiro que marcou em Portugal, precisamente contra o Belenenses.

Durante a longa paragem, Hulk limitou-se a treinar, tendo ainda disputado duas partidas da Liga dos Campeões, contra o Arsenal. No total, esteve de fora 15 jogos a mais do que deveria, demasiado para este jogador explosivo. "Graças a Deus tudo passou e agora só quero jogar à bola", disse no domingo, após a partida.

Apesar da contrariedade de não ter podido contar com Hulk durante um largo período, o treinador Jesualdo Ferreira sublinhou que o jogador cresceu com a situação: "O desejo de jogar era tanto... É um bom menino, ganhou maior maturidade com tudo o que aconteceu e hoje [domingo] mostrou isso. Soube jogar para o colectivo quando era necessário e ser explosivo quando era obrigado e isso faz a diferença".

Ainda assim, o afastamento a que foi obrigado significou muito provavelmente o fim de um sonho para Hulk. O de estar presente no Mundial que começa em Junho, na África do Sul, com a camisola da selecção brasileira.

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