Insónia: SONHO E REALIDADE

22-01-2011
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Movido por uma inusitada curiosidade, tentei ver parte do debate que ocorreu hoje na AR. Tentei mas não consegui. As pálpebras começaram a pesar demasiado, fecharam-se e, ao que parece, terei adormecido. Não estou certo de que tenha mesmo adormecido, pois guardo imensas imagens e frases que, em flashes, surgem-me vivas na memória como se eu tivesse seguido o debate atentamente. Por exemplo, tenho perfeita memória de que o PM lembrou o passado recente de PSL e de PP enquanto porta-estandartes do mais inútil dos governos de que há memória no Portugal democrático. Também me recordo bem do líder da bancada parlamentar do PS a elogiar o governo reformista, o programa do governo reformista, o orçamento de estado do governo reformista. E quase que aposto ter visto Bernardino Soares pronunciar sucessivos «muito bem, muito bem, muito bem» às interpelações de Jerónimo. Louçã lá estava, com o seu sorriso de orelha a orelha, e mais um daqueles truques retóricos que dão muito que falar mas acabam sempre em nada. No meio disto tudo, só não me lembro de ter visto o tipo dos Verdes. O guedelhudo. É provável que tenha sido comido por Jaime Gama. Ou não terei visto nada? Estarei a delirar? Será que sonhei?

Movido por uma inusitada curiosidade, tentei ver parte do debate que ocorreu hoje na AR. Tentei mas não consegui. As pálpebras começaram a pesar demasiado, fecharam-se e, ao que parece, terei adormecido. Não estou certo de que tenha mesmo adormecido, pois guardo imensas imagens e frases que, em flashes, surgem-me vivas na memória como se eu tivesse seguido o debate atentamente. Por exemplo, tenho perfeita memória de que o PM lembrou o passado recente de PSL e de PP enquanto porta-estandartes do mais inútil dos governos de que há memória no Portugal democrático. Também me recordo bem do líder da bancada parlamentar do PS a elogiar o governo reformista, o programa do governo reformista, o orçamento de estado do governo reformista. E quase que aposto ter visto Bernardino Soares pronunciar sucessivos «muito bem, muito bem, muito bem» às interpelações de Jerónimo. Louçã lá estava, com o seu sorriso de orelha a orelha, e mais um daqueles truques retóricos que dão muito que falar mas acabam sempre em nada. No meio disto tudo, só não me lembro de ter visto o tipo dos Verdes. O guedelhudo. É provável que tenha sido comido por Jaime Gama. Ou não terei visto nada? Estarei a delirar? Será que sonhei?

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