PSD sem debate de urgência com ministro das Finanças

05-08-2010
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O PSD queria, mas só teve o apoio do CDS. E não conseguiu agendar uma reunião urgente do Parlamento para discutir a execução orçamental. O PS juntou-se à esquerda, PCP, Bloco e PEV, opondo-se à ideia de a Assembleia da República interromper as férias para a Comissão Permanente reunir de urgência com o ministro das Finanças sobre a derrapagem das contas públicas.

“É um número político de Verão”, afirmou no final da reunião o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, salientando que o próprio PSD “reconheceu” que este não era um “assunto excepcional” ao ter admitido que o Governo não estivesse presente na Comissão Permanente. “É a demonstração de que não se queria uma discussão séria, mas sim um número político de Verão”, disse Assis.

Já Miguel Macedo, do PSD, criticou a decisão por o Parlamento se colocar “ao lado” deste debate sobre a derrapagem das despesas e atacou a “indiferença” dos partidos de esquerda por pactuarem com “o regabofe orçamental”. “É urgente, essencial o controlo da despesa pública”, afirmou.

O presidente da bancada social-democrata recusou a ideia de que o seu partido enveredou por um “número político”. O assunto é que era tão importante – a execução orçamental – que faria sentido o Parlamento discuti-lo e exercer a “função mais nobre”: a fiscalização dos actos do executivo. “Com ou sem a presença do Governo”, afirmou.

O CDS era favorável à reunião com o ministro das Finanças, mas queria confrontar o PSD com o seu apoio às medidas de austeridade do Governo que viabilizou e discutir a hipótese do fim dos “chumbos”, admitido pela ministra da Educação.

Tanto a execução orçamental como o “chumbo” nos exames são matérias possíveis para a Comissão Permanente já agendada para 9 de Setembro.

O PSD queria, mas só teve o apoio do CDS. E não conseguiu agendar uma reunião urgente do Parlamento para discutir a execução orçamental. O PS juntou-se à esquerda, PCP, Bloco e PEV, opondo-se à ideia de a Assembleia da República interromper as férias para a Comissão Permanente reunir de urgência com o ministro das Finanças sobre a derrapagem das contas públicas.

“É um número político de Verão”, afirmou no final da reunião o líder parlamentar do PS, Francisco Assis, salientando que o próprio PSD “reconheceu” que este não era um “assunto excepcional” ao ter admitido que o Governo não estivesse presente na Comissão Permanente. “É a demonstração de que não se queria uma discussão séria, mas sim um número político de Verão”, disse Assis.

Já Miguel Macedo, do PSD, criticou a decisão por o Parlamento se colocar “ao lado” deste debate sobre a derrapagem das despesas e atacou a “indiferença” dos partidos de esquerda por pactuarem com “o regabofe orçamental”. “É urgente, essencial o controlo da despesa pública”, afirmou.

O presidente da bancada social-democrata recusou a ideia de que o seu partido enveredou por um “número político”. O assunto é que era tão importante – a execução orçamental – que faria sentido o Parlamento discuti-lo e exercer a “função mais nobre”: a fiscalização dos actos do executivo. “Com ou sem a presença do Governo”, afirmou.

O CDS era favorável à reunião com o ministro das Finanças, mas queria confrontar o PSD com o seu apoio às medidas de austeridade do Governo que viabilizou e discutir a hipótese do fim dos “chumbos”, admitido pela ministra da Educação.

Tanto a execução orçamental como o “chumbo” nos exames são matérias possíveis para a Comissão Permanente já agendada para 9 de Setembro.

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