Período negocial da Constituição deverá ser mais pacífico, diz Gama

24-07-2010
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Presidente da AR concorda que é Sócrates quem "puxa" o Governo. E também Santos Silva e Teixeira dos Santos

A intenção de avançar com um processo de revisão constitucional é "um clássico", destinado a marcar território político, considera o presidente da Assembleia da República (AR). É desta forma que Jaime Gama interpreta o processo constitucional que o PSD pretende abrir em Setembro. "Trata-se da repetição de um clássico: marcar um território para mostrar que tem ideias políticas diferentes do PS, o que tem sentido quando quer ser um partido alternativo", afirmou, em entrevista à Antena 1, transmitida ontem.

Instado a comentar algumas das pro- postas dos sociais-democratas, Gama desvalorizou as polémicas em torno de alguns temas e disse acreditar que o período negocial poderá ser mais pacífico: "O texto está a ser discutido e foi já corrigido (...). Admito que a proposta inicial seja para flagelar doutrinalmente, mas depois, numa negociação, muito do que tem sido discutido poderá cair e será consolidado aquilo que deve ser consolidado."

Quanto à posição dos socialistas, nomeadamente as críticas à liderança do PSD e à sua ausência de "maturidade política" (acusação feita pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira), Jaime Gama qualificou-a como "preliminar" de uma discussão po- lítica. "O PS agarrou em algumas propostas do PSD de forma emblemática para entrar no debate político e consolidar a sua posição no terreno", explicou.

Também questionado sobre as recentes declarações de António Costa, que afirmou que é José Sócrates quem tem de "puxar" pelo Governo, Gama concordou com o presidente da Câmara de Lisboa e adicionou apenas mais dois nomes: "O ministro da Defesa [Augusto Santos Silva] também puxa, não tanto na sua função ministerial, mas na sua posição de interventor e doutrinador. E também o ministro das Finanças [Teixeira dos Santos], que tem enfrentado as dificuldades com grande tenacidade."

Presidente da AR concorda que é Sócrates quem "puxa" o Governo. E também Santos Silva e Teixeira dos Santos

A intenção de avançar com um processo de revisão constitucional é "um clássico", destinado a marcar território político, considera o presidente da Assembleia da República (AR). É desta forma que Jaime Gama interpreta o processo constitucional que o PSD pretende abrir em Setembro. "Trata-se da repetição de um clássico: marcar um território para mostrar que tem ideias políticas diferentes do PS, o que tem sentido quando quer ser um partido alternativo", afirmou, em entrevista à Antena 1, transmitida ontem.

Instado a comentar algumas das pro- postas dos sociais-democratas, Gama desvalorizou as polémicas em torno de alguns temas e disse acreditar que o período negocial poderá ser mais pacífico: "O texto está a ser discutido e foi já corrigido (...). Admito que a proposta inicial seja para flagelar doutrinalmente, mas depois, numa negociação, muito do que tem sido discutido poderá cair e será consolidado aquilo que deve ser consolidado."

Quanto à posição dos socialistas, nomeadamente as críticas à liderança do PSD e à sua ausência de "maturidade política" (acusação feita pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira), Jaime Gama qualificou-a como "preliminar" de uma discussão po- lítica. "O PS agarrou em algumas propostas do PSD de forma emblemática para entrar no debate político e consolidar a sua posição no terreno", explicou.

Também questionado sobre as recentes declarações de António Costa, que afirmou que é José Sócrates quem tem de "puxar" pelo Governo, Gama concordou com o presidente da Câmara de Lisboa e adicionou apenas mais dois nomes: "O ministro da Defesa [Augusto Santos Silva] também puxa, não tanto na sua função ministerial, mas na sua posição de interventor e doutrinador. E também o ministro das Finanças [Teixeira dos Santos], que tem enfrentado as dificuldades com grande tenacidade."

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