Sócrates e Gama também cortam nos salários dos seus gabinetes

10-09-2010
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Foi uma descoberta das férias de Verão: Jaime Gama e José Sócrates "descobriram" que os membros dos seus gabinetes tinham ficado de fora do corte de cinco por cento de salários, aprovado em Julho pelo Parlamento. E querem ser incluídos, uma semana depois de o Presidente, Cavaco Silva, ter ficado surpreendido com essa omissão.

O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, comunicou ontem à conferência de líderes que "não fazia sentido" o seu gabinete e dos quatro vice-presidentes ficarem excluídos dos cortes. E pediu a anuência dos grupos parlamentares para alterar a lei aprovada. Na mesma ocasião, também o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, afirmou ter-se "descoberto" que o gabinete do primeiro-ministro "tinha ficado de fora". Pelo que o gabinete de Sócrates escreveu à Assembleia para que os membros do seu gabinete sejam incluídos nos cortes.

Jaime Gama também sugeriu que os cortes se estendessem aos gabinetes dos grupos parlamentares. Acontece, porém, que o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares, lembrou que os grupos parlamentares recebem uma subvenção, sendo cada um responsável pela gestão dessa verba. O PSD e o CDS já anunciaram cortes idênticos aos seus funcionários.

A lei que reduz em cinco por cento os vencimentos dos gabinetes dos políticos foi aprovada em Julho na Assembleia e promulgado pelo Presidente a 31 de Agosto. Apesar de passar pelo crivo da Presidência, Cavaco Silva fez saber, através de fonte de Belém citada pela Lusa, ter ficado surpreendido por não serem abrangidos outros órgãos de soberania que se regem por idênticos estatutos jurídicos em matéria de livre nomeação e exoneração. Um alerta agora acolhido pelos gabinetes do primeiro-ministro e do presidente à Assembleia da República.

Foi uma descoberta das férias de Verão: Jaime Gama e José Sócrates "descobriram" que os membros dos seus gabinetes tinham ficado de fora do corte de cinco por cento de salários, aprovado em Julho pelo Parlamento. E querem ser incluídos, uma semana depois de o Presidente, Cavaco Silva, ter ficado surpreendido com essa omissão.

O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, comunicou ontem à conferência de líderes que "não fazia sentido" o seu gabinete e dos quatro vice-presidentes ficarem excluídos dos cortes. E pediu a anuência dos grupos parlamentares para alterar a lei aprovada. Na mesma ocasião, também o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, afirmou ter-se "descoberto" que o gabinete do primeiro-ministro "tinha ficado de fora". Pelo que o gabinete de Sócrates escreveu à Assembleia para que os membros do seu gabinete sejam incluídos nos cortes.

Jaime Gama também sugeriu que os cortes se estendessem aos gabinetes dos grupos parlamentares. Acontece, porém, que o líder da bancada do PCP, Bernardino Soares, lembrou que os grupos parlamentares recebem uma subvenção, sendo cada um responsável pela gestão dessa verba. O PSD e o CDS já anunciaram cortes idênticos aos seus funcionários.

A lei que reduz em cinco por cento os vencimentos dos gabinetes dos políticos foi aprovada em Julho na Assembleia e promulgado pelo Presidente a 31 de Agosto. Apesar de passar pelo crivo da Presidência, Cavaco Silva fez saber, através de fonte de Belém citada pela Lusa, ter ficado surpreendido por não serem abrangidos outros órgãos de soberania que se regem por idênticos estatutos jurídicos em matéria de livre nomeação e exoneração. Um alerta agora acolhido pelos gabinetes do primeiro-ministro e do presidente à Assembleia da República.

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