Jaime Gama quer novo Acordo Ortográfico a partir de 2012

01-12-2010
marcar artigo

O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, quer que o Parlamento aplique o novo Acordo Ortográfico a partir de 1 de Janeiro de 2010, adoptando o vocabulário do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC).

Jaime Gama apresentou um projecto de deliberação com este objectivo, que foi hoje agendado para a sessão plenária de 15 de Dezembro, anunciou a porta-voz da conferência de líderes parlamentares, a deputada do PS Celeste Correia.

Segundo Celeste Correia, hoje à tarde, na conferência de líderes, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, informou que o Governo tenciona também apresentar uma iniciativa para aplicação do novo Acordo Ortográfico, que poderá ser debatida na mesma data.

No seu projecto de deliberação, Jaime Gama propõe que se decida que «a partir de 1 de Janeiro de 2012 a Assembleia da República passará a aplicar a ortografia constante do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em todos os seus actos legislativos e não legislativos, bem como nas suas publicações oficiais e instrumentos de comunicação com o exterior».

De acordo com a proposta do fundador do PS e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, «o vocabulário da língua portuguesa a adoptar pela Assembleia da República é o produzido pelo ILTEC, subsidiado pelo Fundo da Língua Portuguesa».

«Os documentos apresentados na grafia anterior ao Acordo, durante o período da moratória, serão transformados na nova grafia através da utilização de um 'software' específico de conversão de texto, o Lince, desenvolvido pela Fundação da Ciência e Tecnologia e disponibilizado gratuitamente», propõe o presidente da Assembleia da República, referindo que «este conversor foi produzido com base no vocabulário que será adoptado e produzido pelo ILTEC».

Jaime Gama quer que os postos de trabalho no Parlamento sejam equipados «com um corretor ortográfico e um dicionário que reflictam as alterações da língua portuguesa decorrentes do Acordo Ortográfico» e que esteja disponível na intranet da Assembleia da República um «tutorial» que explique «as alterações linguísticas que irão ocorrer quando for adoptado o novo acordo».

Para facilitar a conversão de texto para a nova grafia, o presidente da Assembleia da República propõe que a partir de Março de 2011 a circulação de perguntas e requerimentos dos deputados, com excepção das respostas dos que são dirigidos à Administração Central, seja «unicamente electrónica».

De acordo com Celeste Correia, a este propósito alguns partidos observaram que actualmente é mais demorado o processo por meio electrónico do que fazer as perguntas e requerimentos da forma tradicional, utilizando o papel.

No seu projecto de deliberação, Jaime Gama refere que o novo Acordo Ortográfico «foi aprovado pela resolução da Assembleia da República n.º35/2008» e que «a Assembleia da República está vinculada a aplicar o Acordo Ortográfico entre o passado dia 17 de Setembro e 13 de Maio de 2015».

Lusa / SOL

O presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, quer que o Parlamento aplique o novo Acordo Ortográfico a partir de 1 de Janeiro de 2010, adoptando o vocabulário do Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC).

Jaime Gama apresentou um projecto de deliberação com este objectivo, que foi hoje agendado para a sessão plenária de 15 de Dezembro, anunciou a porta-voz da conferência de líderes parlamentares, a deputada do PS Celeste Correia.

Segundo Celeste Correia, hoje à tarde, na conferência de líderes, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão, informou que o Governo tenciona também apresentar uma iniciativa para aplicação do novo Acordo Ortográfico, que poderá ser debatida na mesma data.

No seu projecto de deliberação, Jaime Gama propõe que se decida que «a partir de 1 de Janeiro de 2012 a Assembleia da República passará a aplicar a ortografia constante do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa em todos os seus actos legislativos e não legislativos, bem como nas suas publicações oficiais e instrumentos de comunicação com o exterior».

De acordo com a proposta do fundador do PS e antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, «o vocabulário da língua portuguesa a adoptar pela Assembleia da República é o produzido pelo ILTEC, subsidiado pelo Fundo da Língua Portuguesa».

«Os documentos apresentados na grafia anterior ao Acordo, durante o período da moratória, serão transformados na nova grafia através da utilização de um 'software' específico de conversão de texto, o Lince, desenvolvido pela Fundação da Ciência e Tecnologia e disponibilizado gratuitamente», propõe o presidente da Assembleia da República, referindo que «este conversor foi produzido com base no vocabulário que será adoptado e produzido pelo ILTEC».

Jaime Gama quer que os postos de trabalho no Parlamento sejam equipados «com um corretor ortográfico e um dicionário que reflictam as alterações da língua portuguesa decorrentes do Acordo Ortográfico» e que esteja disponível na intranet da Assembleia da República um «tutorial» que explique «as alterações linguísticas que irão ocorrer quando for adoptado o novo acordo».

Para facilitar a conversão de texto para a nova grafia, o presidente da Assembleia da República propõe que a partir de Março de 2011 a circulação de perguntas e requerimentos dos deputados, com excepção das respostas dos que são dirigidos à Administração Central, seja «unicamente electrónica».

De acordo com Celeste Correia, a este propósito alguns partidos observaram que actualmente é mais demorado o processo por meio electrónico do que fazer as perguntas e requerimentos da forma tradicional, utilizando o papel.

No seu projecto de deliberação, Jaime Gama refere que o novo Acordo Ortográfico «foi aprovado pela resolução da Assembleia da República n.º35/2008» e que «a Assembleia da República está vinculada a aplicar o Acordo Ortográfico entre o passado dia 17 de Setembro e 13 de Maio de 2015».

Lusa / SOL

marcar artigo