O crescimento do número de desempregados afectou os principais concelhos do Algarve. Portimão registou no mês de Maio mais de dois mil inscritos no Centro de Emprego, seguindo-se Faro, Loulé, Olhão e Silves. As pessoas que procuram novo emprego destacam-se das que esperam pela primeira experiência profissional. A maioria dos desempregados em todos os concelhos algarvios tem entre 35 e 54 anos, totalizando 5.014 pessoas. Cerca de 3.400 indivíduos têm idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos. Mais de duas mil têm mais de 55 anos e cerca de 1.900 pessoas têm menos de 25 anos.O desemprego estende-se a todos os níveis de escolaridade e ultrapassa os 3.500 em indivíduos com o 1º ciclo. Com valores que rondam os 2.500 estão os indivíduos com o 2º e 3º ciclo e ensino secundário, totalizando quase 7.500 desempregados. Apesar dos números não serem tão elevados, a procura de emprego por parte de pessoas com o ensino o superior é preocupante, os números são semelhantes aos de indivíduos sem qualquer habilitação, mais de 700 inscritos. O Algarve não foge ao panorama nacional com as mulheres a liderarem o número de desempregados, apesar das ofertas apenas um terço das inscritas no mês de Maio foi colocada num posto de trabalho. Um número que fica muito aquém das necessidades do país e de uma região que, habitualmente, aumenta as ofertas de trabalho nesta época do ano.Sofia de Almeida
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O crescimento do número de desempregados afectou os principais concelhos do Algarve. Portimão registou no mês de Maio mais de dois mil inscritos no Centro de Emprego, seguindo-se Faro, Loulé, Olhão e Silves. As pessoas que procuram novo emprego destacam-se das que esperam pela primeira experiência profissional. A maioria dos desempregados em todos os concelhos algarvios tem entre 35 e 54 anos, totalizando 5.014 pessoas. Cerca de 3.400 indivíduos têm idades compreendidas entre os 25 e os 34 anos. Mais de duas mil têm mais de 55 anos e cerca de 1.900 pessoas têm menos de 25 anos.O desemprego estende-se a todos os níveis de escolaridade e ultrapassa os 3.500 em indivíduos com o 1º ciclo. Com valores que rondam os 2.500 estão os indivíduos com o 2º e 3º ciclo e ensino secundário, totalizando quase 7.500 desempregados. Apesar dos números não serem tão elevados, a procura de emprego por parte de pessoas com o ensino o superior é preocupante, os números são semelhantes aos de indivíduos sem qualquer habilitação, mais de 700 inscritos. O Algarve não foge ao panorama nacional com as mulheres a liderarem o número de desempregados, apesar das ofertas apenas um terço das inscritas no mês de Maio foi colocada num posto de trabalho. Um número que fica muito aquém das necessidades do país e de uma região que, habitualmente, aumenta as ofertas de trabalho nesta época do ano.Sofia de Almeida