A Solução Para Portimão: Os actores das autárquicas

18-12-2009
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…As eleições autárquicas vão mexer, isso sim, principalmente a nível do número dois (vice-presidente), porquanto alguns presidentes, com muitos mandados no seu currículo, quererão deixar a Câmara no final do mandato ou mesmo antes do seu fim. Daí a importância de haver um substituto com carisma e força para ocupar o seu lugar e, ao mesmo tempo, ser um sucessor natural nas próximas eleições.É neste patamar que os partidos têm alguma dificuldade, muito por causa da existência dos lóbis internos e da postura de certos militantes que, só porque exercem trabalho junto das bases, já se acham com o direito de ocupar um lugar de governação. Em abono da verdade, há uns anos, isso poderia ser válido, porque as autarquias iniciavam os seus primeiros passos no Poder Local e as grandes prioridades passavam pelas infra-estruturas e alguma habitação social. Hoje, o mundo das autarquias é mais complexo, pela evolução verificada e pela delegação de poderes, bem como pela existência de fundos comunitários, cuja filosofia de aplicação vai sofrer fortes alterações. As linhas definidoras da qualidade de vida dos munícipes passam por sectores onde os conhecimentos são essenciais para a execução de uma boa política.Não sendo possível a alteração prevista na Lei das Autárquicas, com aplicação já no próximo acto eleitoral, forçosamente a lista concorrente à Câmara terá que ser formada por uma equipa forte, com o reconhecimento por parte do presidente, e não por simples militantes que se achem capazes, mesmo sem possuírem qualquer tipo de preparação.As listas devem ser formadas pelos conhecedores dos meandros do Poder Local. Deve ser gente preparada para os desafios que vão aparecer, e que são muitos e diferenciados do passado recente. O Ambiente será um dos mais importantes, por todas as implicações que tem na qualidade e sobrevivência dos cidadãos; o Urbanismo, como símbolo do crescimento das cidades e vilas; o Inter-municipalismo é fundamental para o crescimento futuro da região.Muitos outros.Estamos num mundo globalizado. Tudo é diferente.Os actores, também, têm que marcar a diferença e devem ser os mais capazes a subir ao palco, porque a mediocridade conduz-nos ao desleixo, ao compadrio e a muitas outras coisas que os tempos modernos já não admitem.(…Algarvismos por Helder Nunes in Barlavento de 31 de Março de 2005)

…As eleições autárquicas vão mexer, isso sim, principalmente a nível do número dois (vice-presidente), porquanto alguns presidentes, com muitos mandados no seu currículo, quererão deixar a Câmara no final do mandato ou mesmo antes do seu fim. Daí a importância de haver um substituto com carisma e força para ocupar o seu lugar e, ao mesmo tempo, ser um sucessor natural nas próximas eleições.É neste patamar que os partidos têm alguma dificuldade, muito por causa da existência dos lóbis internos e da postura de certos militantes que, só porque exercem trabalho junto das bases, já se acham com o direito de ocupar um lugar de governação. Em abono da verdade, há uns anos, isso poderia ser válido, porque as autarquias iniciavam os seus primeiros passos no Poder Local e as grandes prioridades passavam pelas infra-estruturas e alguma habitação social. Hoje, o mundo das autarquias é mais complexo, pela evolução verificada e pela delegação de poderes, bem como pela existência de fundos comunitários, cuja filosofia de aplicação vai sofrer fortes alterações. As linhas definidoras da qualidade de vida dos munícipes passam por sectores onde os conhecimentos são essenciais para a execução de uma boa política.Não sendo possível a alteração prevista na Lei das Autárquicas, com aplicação já no próximo acto eleitoral, forçosamente a lista concorrente à Câmara terá que ser formada por uma equipa forte, com o reconhecimento por parte do presidente, e não por simples militantes que se achem capazes, mesmo sem possuírem qualquer tipo de preparação.As listas devem ser formadas pelos conhecedores dos meandros do Poder Local. Deve ser gente preparada para os desafios que vão aparecer, e que são muitos e diferenciados do passado recente. O Ambiente será um dos mais importantes, por todas as implicações que tem na qualidade e sobrevivência dos cidadãos; o Urbanismo, como símbolo do crescimento das cidades e vilas; o Inter-municipalismo é fundamental para o crescimento futuro da região.Muitos outros.Estamos num mundo globalizado. Tudo é diferente.Os actores, também, têm que marcar a diferença e devem ser os mais capazes a subir ao palco, porque a mediocridade conduz-nos ao desleixo, ao compadrio e a muitas outras coisas que os tempos modernos já não admitem.(…Algarvismos por Helder Nunes in Barlavento de 31 de Março de 2005)

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