Gerotempo: 2192. Escarpa da Serra do Pilar: Situação de alerta vai ser levantada hoje pelo Governo Civil do Porto

18-12-2009
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A governadora civil do Porto, Isabel Oneto, vai levantar hoje a situação de alerta na Escarpa da Serra do Pilar, em Gaia, decretada a 17 de Março na sequência do agravamento das condições de segurança naquele local. O despacho que está a ser preparado, segundo apurou a Lusa, baseia-se nas conclusões da estrutura de coordenação e controlo de meios e recursos, que entendeu que, na sequência dos trabalhos realizados, já não se justifica a manutenção da situação de alerta.Entre os trabalhos que foram realizados na escarpa nos últimos meses inclui-se a desmatação, remoção de lixo, prospecção geotécnica, consolidação de taludes e muros, drenagem de águas pluviais e demolição de barracas e habitações desabitadas. Aquela estrutura, que integra vários organismos e entidades, entre as quais o LNEC, concluiu, no entanto, que existem duas zonas específicas onde ainda permanecem dúvidas sobre a estabilidade da escarpa. Por essa razão, como medida de precaução, será declarada situação de alerta apenas nessas duas zonas, que serão divulgadas esta tarde.A situação de alerta foi inicialmente decretada por um mês, mas acabou por ser prorrogada até 31 de Dezembro para permitir a realização de trabalhos de consolidação daquela zona, sobranceira ao rio Douro, tendo em vista a minimização dos riscos iminentes que existiam. A insegurança agravou-se na Escarpa da Serra do Pilar em meados de Setembro de 2006, quando ocorreu um acidente que provocou vários feridos e danos materiais avultados em algumas habitações.Na sequência desse acidente, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) elaborou um relatório em que alertava a autarquia para os perigos existentes. A 23 de Janeiro de 2008, a Câmara da Gaia anunciou a intenção de realojar as 58 famílias que moram em casas naquela escarpa, numa zona de alto risco que é propriedade do Estado e que a autarquia pretende reabilitar. O levantamento feito pela autarquia registou 68 habitações na zona em perigo, das quais 10 estão devolutas e 58 ocupadas.A Câmara de Gaia defendia a necessidade de retirar os moradores da escarpa para realizar as obras, pelo que os notificou para abandonar as moradias, todas ilegais, e proceder à sua demolição. Opinião diferente tinha a governadora civil do Porto, para quem era possível realizar as obras de consolidação da escarpa sem ser necessário retirar as pessoas das suas residências. Nesse sentido, declarou a 17 de Março a situação de alerta para a escarpa, assumindo a liderança do processo, que decorreu sem incidentes graves e culmina hoje com o levantamento da declaração de alerta, sem que os moradores tenham sido obrigados a abandonar as suas casas, excepto em casos pontuais.* * * * * * * * * * * * * * *Fonte: Agência LUSA


A governadora civil do Porto, Isabel Oneto, vai levantar hoje a situação de alerta na Escarpa da Serra do Pilar, em Gaia, decretada a 17 de Março na sequência do agravamento das condições de segurança naquele local. O despacho que está a ser preparado, segundo apurou a Lusa, baseia-se nas conclusões da estrutura de coordenação e controlo de meios e recursos, que entendeu que, na sequência dos trabalhos realizados, já não se justifica a manutenção da situação de alerta.Entre os trabalhos que foram realizados na escarpa nos últimos meses inclui-se a desmatação, remoção de lixo, prospecção geotécnica, consolidação de taludes e muros, drenagem de águas pluviais e demolição de barracas e habitações desabitadas. Aquela estrutura, que integra vários organismos e entidades, entre as quais o LNEC, concluiu, no entanto, que existem duas zonas específicas onde ainda permanecem dúvidas sobre a estabilidade da escarpa. Por essa razão, como medida de precaução, será declarada situação de alerta apenas nessas duas zonas, que serão divulgadas esta tarde.A situação de alerta foi inicialmente decretada por um mês, mas acabou por ser prorrogada até 31 de Dezembro para permitir a realização de trabalhos de consolidação daquela zona, sobranceira ao rio Douro, tendo em vista a minimização dos riscos iminentes que existiam. A insegurança agravou-se na Escarpa da Serra do Pilar em meados de Setembro de 2006, quando ocorreu um acidente que provocou vários feridos e danos materiais avultados em algumas habitações.Na sequência desse acidente, o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) elaborou um relatório em que alertava a autarquia para os perigos existentes. A 23 de Janeiro de 2008, a Câmara da Gaia anunciou a intenção de realojar as 58 famílias que moram em casas naquela escarpa, numa zona de alto risco que é propriedade do Estado e que a autarquia pretende reabilitar. O levantamento feito pela autarquia registou 68 habitações na zona em perigo, das quais 10 estão devolutas e 58 ocupadas.A Câmara de Gaia defendia a necessidade de retirar os moradores da escarpa para realizar as obras, pelo que os notificou para abandonar as moradias, todas ilegais, e proceder à sua demolição. Opinião diferente tinha a governadora civil do Porto, para quem era possível realizar as obras de consolidação da escarpa sem ser necessário retirar as pessoas das suas residências. Nesse sentido, declarou a 17 de Março a situação de alerta para a escarpa, assumindo a liderança do processo, que decorreu sem incidentes graves e culmina hoje com o levantamento da declaração de alerta, sem que os moradores tenham sido obrigados a abandonar as suas casas, excepto em casos pontuais.* * * * * * * * * * * * * * *Fonte: Agência LUSA

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