PALAVROSSAVRVS REX: PINOQUIOCRACIA, MEDO E PIGMEUS

24-12-2009
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1. Não há nada a fazer. Há sinais, da mais variada proveniência, que corroboram a ideia de que se Sócrates e a sua trapalhona legislatura grangearam inimigos, aversões pegadas, ódios profundos, e sobretudo medos estranhíssimos, não foi tanto por uma questão básica de inveja irracional ou sequer por disputas básicas de poder, mas pela forte razão espiritual de se estar perante um Logro Conjuntural continuado, servido por Caríssima Parecerística Comunicacional e Gestão de Imagem Caríssima ao Erário Público, feito de pesporrência gratuita e fugitiva no Parlamento. Quotidianamente, a realidade crua das pessoas horroriza-se perante uma imagem Oca de alguém que anuncia, mas não faz nem age, imagem construída na base de um tom absolutista nas grandes acções de Campanha. Esse grande Eu Providencial e Nulo que mora em Sócrates é responsável por um tipo de abuso-gula fiscal sobre os mais pobres, por uma Despesa Pública crescente, Incontinente, agravada, por um conjunto de mentiras negras, pregadas e coladas, negadas e escondidas, à consabida indiferença desinformada da opinião pública, aliás, prova cabal de que o respeito pela opinião pública, por parte de este Governo de Portugal, foi e é um grande vazio. Se estas conclusões fossem mera retórica e invenção maledicente e de campanha negra, bastaria atentar nas falas pigmeias de ASS [Augusto Santos Silva], nas ainda mais servis e pigmeias do inenarrável Lello, na reverência tardo-hipócrita a Alegre desprendida amarelamente por aqueles, para se perceber que assim é e talvez seja até pior. Depois há outras figuras de peso, autónomas e independentes, espiritualmente opostas a lambisgóias-Júdice-Rangel-Vital-Campos-ASS, e que, graças a Deus, começam a sacudir de si a letargia e a falar do deserto democrático que o advento de este Grande Eucalípto daninho com um Ego descomunal e um descomunal desprezo pelas pessoas, mas não pelo Poder a Todo o Transe, tem significado para Portugal e para o PS benígno, um pequeno resto de ele, a instauração do Medo e o estado de Pinoquiocracia num partido e num país: Edmundo Pedro é um exemplo, mas há outros aos quais se deveria atentar. A falta de liberdade para discutir no PS é uma marca de esta legislatura Socratina e mesmo se é meio a medo declarada, não pode ser duvidada. O que pensar da voz insuspeita de Luís Campos e Cunha, ex-ministro das finanças de Sócrates, no Público?! Novamente o tópico da verdade por oposição à fantasia e à aldrabice em decurso: «Falar verdade é meio caminho para enfrentar a crise económica e social em que estamos metidos. Melhor dizendo, não mentir nem dizer meias-verdades é a melhor política, em particular, em matéria de finanças públicas. É a única maneira de ter boa reputação, credibilidade e crédito. O Governo, pelo menos desde meados de Outubro, dá corpo a uma sequência de trapalhadas que agora estão a sair caras, não só ao Governo, mas também ao País (o que é grave)». Enfim, abundantes depoimentos demonstrando que onde esteja Sócrates 'em verdade, em verdade' estará Pinóquio e onde estão um ou dois defensores de Sócrates, o espírito ronceiro da mais nefasta Pinoquiocracia estará no meio deles, missa onde o que se comunga é uma enorme treta, leis mal engendradas, mal redigidas, mal aplicadas, grupos de pessoas oprimidos desmesuradamente, formas de manipulação grosseira de índices e de sondagens, de controlar os media; modos de manobrar e soterrar notícias de suma gravidade para a urgente e sempre adiada ou contornada transparência. O que é que se pode esperar, se de dentro do próprio PS é que vêm as queixas de que se faz lei obedecer primeiro a Sócrates e só muito depois aos ditames da própria consciência?! Às vezes, quando vejo a lágrima fácil de Jorge Sampaio, por exemplo, nos paços de Lisboa, pela recente recepção da Chave de Oiro da Cidade, penso que o homem se comove e chora sobretudo porque se arrepende amargamente de ter aberto a porta a um arrivista ambicioso vindo do lado mais lunar e provinciano do Interior, disposto a tudo. E tenho pena dele e ainda mais pena dos Portugueses, que se enganam tão facilmente e tudo leva a crer que novamente se enganarão. Ou então, quando vejo Mário Soares, sua alteza ultra-democrática e ultra-retórica, a fazer a apologia sonsa de Sócrates senão o Abismo, como um qualquer músico dos Xutos&Pontapés, também tenho pena dele e dos efeitos de uma caquexia espiritual e intelectual adiantadas. Não me canso de repetir: qualquer outra coisa será sempre melhor que isto que nos aconteceu nos últimos três-quatro anos. A esmagadora maioria dos cidadãos são abstencionistas e não se horrorizam com coisa nenhuma por mais grave e indiciadora de Podre que seja, nem sequer estão disponíveis para pensar. Só para serem conduzidos pela mão de um Valentim ou à força de Varinhas Mágicas ou à força de Magalhães. Mas o Desastre tem um nome. Pode ser que nem toda a gente já o tenha percebido, mas, em tratando-se de Portugal, é unicamente uma questão de tempo e de sorte.lkj2. A conta-gotas ou não, o certo é que do caso Freeport não faltam é pontas que arrasam a palavra-de-honra do PM. O conteúdo de três e-mails vem criar ainda mais ruído e convocar novas explicações que talvez nem sequer nos venham a ser dadas directa ou indirectamente: segundo revela o Público, antecipando a edição de amanhã do Sol, uma troca de e-mails entre Charles Smith, da consultora Smith & Pedro, contratada para tratar do licenciamento do “outlet” de Alcochete, e Gary Russel, da Freeport, mostra que estes conheciam o actual primeiro-ministro, o que desmente a versão de José Sócrates, noticia o semanário “Sol” na sua edição de amanhã. Os alegados e-mails foram enviados nas vésperas do congresso do PS onde José Sócrates foi eleito secretário-geral do partido – como indicavam todas as sondagens e meios de comunicação social. Charles Smith e a administração do Freeport nas mensagens mostravam-se a par dos acontecimentos políticos do principal partido da oposição da altura. No e-mail, com data de 2004, e enviado a dois dias das directas socialistas, o sócio da consultora escreve a Russel: “Este fim-de-semana saberemos quem vai ser o líder da oposição que é alguém que nós conhecemos”. Esta mensagem põe em causa as repetidas declarações de José Sócrates, que diz nunca ter conhecido Charles Smith. O “Sol” avança também mais pormenores sobre as alegadas “luvas” que terão levado à viabilização do “outlet”. Num outro e-mail de Charles Smith para a sede da empresa no Reino Unido, o engenheiro escocês diz: “Quanto mais cedo mostrarmos as transferências melhor, na medida que me permite pressionar no sítio certo para conseguir aquilo que precisamos logo que possível”. A campanha negra não existe. Estas questões encaram-se, assumem-se, revelam e discriminam os homens dos vermes. Patenteia-se, ante quem queira ver, um conjunto de factos à luz límpida do dia, que na verdade não poupam quem deles procura simplisticamente fugir e livrar-se do problema interpondo amiguinhos, uma PG amiguinha e uma imprensa neutra, defunta e por isso igualmente amiguinha.


1. Não há nada a fazer. Há sinais, da mais variada proveniência, que corroboram a ideia de que se Sócrates e a sua trapalhona legislatura grangearam inimigos, aversões pegadas, ódios profundos, e sobretudo medos estranhíssimos, não foi tanto por uma questão básica de inveja irracional ou sequer por disputas básicas de poder, mas pela forte razão espiritual de se estar perante um Logro Conjuntural continuado, servido por Caríssima Parecerística Comunicacional e Gestão de Imagem Caríssima ao Erário Público, feito de pesporrência gratuita e fugitiva no Parlamento. Quotidianamente, a realidade crua das pessoas horroriza-se perante uma imagem Oca de alguém que anuncia, mas não faz nem age, imagem construída na base de um tom absolutista nas grandes acções de Campanha. Esse grande Eu Providencial e Nulo que mora em Sócrates é responsável por um tipo de abuso-gula fiscal sobre os mais pobres, por uma Despesa Pública crescente, Incontinente, agravada, por um conjunto de mentiras negras, pregadas e coladas, negadas e escondidas, à consabida indiferença desinformada da opinião pública, aliás, prova cabal de que o respeito pela opinião pública, por parte de este Governo de Portugal, foi e é um grande vazio. Se estas conclusões fossem mera retórica e invenção maledicente e de campanha negra, bastaria atentar nas falas pigmeias de ASS [Augusto Santos Silva], nas ainda mais servis e pigmeias do inenarrável Lello, na reverência tardo-hipócrita a Alegre desprendida amarelamente por aqueles, para se perceber que assim é e talvez seja até pior. Depois há outras figuras de peso, autónomas e independentes, espiritualmente opostas a lambisgóias-Júdice-Rangel-Vital-Campos-ASS, e que, graças a Deus, começam a sacudir de si a letargia e a falar do deserto democrático que o advento de este Grande Eucalípto daninho com um Ego descomunal e um descomunal desprezo pelas pessoas, mas não pelo Poder a Todo o Transe, tem significado para Portugal e para o PS benígno, um pequeno resto de ele, a instauração do Medo e o estado de Pinoquiocracia num partido e num país: Edmundo Pedro é um exemplo, mas há outros aos quais se deveria atentar. A falta de liberdade para discutir no PS é uma marca de esta legislatura Socratina e mesmo se é meio a medo declarada, não pode ser duvidada. O que pensar da voz insuspeita de Luís Campos e Cunha, ex-ministro das finanças de Sócrates, no Público?! Novamente o tópico da verdade por oposição à fantasia e à aldrabice em decurso: «Falar verdade é meio caminho para enfrentar a crise económica e social em que estamos metidos. Melhor dizendo, não mentir nem dizer meias-verdades é a melhor política, em particular, em matéria de finanças públicas. É a única maneira de ter boa reputação, credibilidade e crédito. O Governo, pelo menos desde meados de Outubro, dá corpo a uma sequência de trapalhadas que agora estão a sair caras, não só ao Governo, mas também ao País (o que é grave)». Enfim, abundantes depoimentos demonstrando que onde esteja Sócrates 'em verdade, em verdade' estará Pinóquio e onde estão um ou dois defensores de Sócrates, o espírito ronceiro da mais nefasta Pinoquiocracia estará no meio deles, missa onde o que se comunga é uma enorme treta, leis mal engendradas, mal redigidas, mal aplicadas, grupos de pessoas oprimidos desmesuradamente, formas de manipulação grosseira de índices e de sondagens, de controlar os media; modos de manobrar e soterrar notícias de suma gravidade para a urgente e sempre adiada ou contornada transparência. O que é que se pode esperar, se de dentro do próprio PS é que vêm as queixas de que se faz lei obedecer primeiro a Sócrates e só muito depois aos ditames da própria consciência?! Às vezes, quando vejo a lágrima fácil de Jorge Sampaio, por exemplo, nos paços de Lisboa, pela recente recepção da Chave de Oiro da Cidade, penso que o homem se comove e chora sobretudo porque se arrepende amargamente de ter aberto a porta a um arrivista ambicioso vindo do lado mais lunar e provinciano do Interior, disposto a tudo. E tenho pena dele e ainda mais pena dos Portugueses, que se enganam tão facilmente e tudo leva a crer que novamente se enganarão. Ou então, quando vejo Mário Soares, sua alteza ultra-democrática e ultra-retórica, a fazer a apologia sonsa de Sócrates senão o Abismo, como um qualquer músico dos Xutos&Pontapés, também tenho pena dele e dos efeitos de uma caquexia espiritual e intelectual adiantadas. Não me canso de repetir: qualquer outra coisa será sempre melhor que isto que nos aconteceu nos últimos três-quatro anos. A esmagadora maioria dos cidadãos são abstencionistas e não se horrorizam com coisa nenhuma por mais grave e indiciadora de Podre que seja, nem sequer estão disponíveis para pensar. Só para serem conduzidos pela mão de um Valentim ou à força de Varinhas Mágicas ou à força de Magalhães. Mas o Desastre tem um nome. Pode ser que nem toda a gente já o tenha percebido, mas, em tratando-se de Portugal, é unicamente uma questão de tempo e de sorte.lkj2. A conta-gotas ou não, o certo é que do caso Freeport não faltam é pontas que arrasam a palavra-de-honra do PM. O conteúdo de três e-mails vem criar ainda mais ruído e convocar novas explicações que talvez nem sequer nos venham a ser dadas directa ou indirectamente: segundo revela o Público, antecipando a edição de amanhã do Sol, uma troca de e-mails entre Charles Smith, da consultora Smith & Pedro, contratada para tratar do licenciamento do “outlet” de Alcochete, e Gary Russel, da Freeport, mostra que estes conheciam o actual primeiro-ministro, o que desmente a versão de José Sócrates, noticia o semanário “Sol” na sua edição de amanhã. Os alegados e-mails foram enviados nas vésperas do congresso do PS onde José Sócrates foi eleito secretário-geral do partido – como indicavam todas as sondagens e meios de comunicação social. Charles Smith e a administração do Freeport nas mensagens mostravam-se a par dos acontecimentos políticos do principal partido da oposição da altura. No e-mail, com data de 2004, e enviado a dois dias das directas socialistas, o sócio da consultora escreve a Russel: “Este fim-de-semana saberemos quem vai ser o líder da oposição que é alguém que nós conhecemos”. Esta mensagem põe em causa as repetidas declarações de José Sócrates, que diz nunca ter conhecido Charles Smith. O “Sol” avança também mais pormenores sobre as alegadas “luvas” que terão levado à viabilização do “outlet”. Num outro e-mail de Charles Smith para a sede da empresa no Reino Unido, o engenheiro escocês diz: “Quanto mais cedo mostrarmos as transferências melhor, na medida que me permite pressionar no sítio certo para conseguir aquilo que precisamos logo que possível”. A campanha negra não existe. Estas questões encaram-se, assumem-se, revelam e discriminam os homens dos vermes. Patenteia-se, ante quem queira ver, um conjunto de factos à luz límpida do dia, que na verdade não poupam quem deles procura simplisticamente fugir e livrar-se do problema interpondo amiguinhos, uma PG amiguinha e uma imprensa neutra, defunta e por isso igualmente amiguinha.

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