“Portugal está na Europa como as criadas de servir estavam em casa dos patrões”

09-04-2011
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“Portugal está na União Europeia com estavam as antigas criadas de servir na casa dos patrões. Até fazemos parte do núcleo, mas habitamos num anexo cada vez mais degradado. Portugal tem de agir e não adaptar-se”, disse Carvalho da Silva na conferência organizada pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal.

O líder da CGTP lamentou que ao longo dos anos Portugal se tenha submetido às decisões de Bruxelas, sem reflectir nas consequências. “Diluiu-se o modelo de desenvolvimento do país numa ideia de que tudo vinha feito da Europa já moldado para o que tínhamos de produzir e isso levou à destruição do aparelho produtivo e à secundarização da intervenção em sectores fundamentais. Foi isso tudo que nos colocou num plano absolutamente secundário e é a isto que temos que reagir”, desafiou.

Para o líder sindical, a Europa não tem sabido lidar com a crise e que se está a afastar cada vez mais dos seus objectivos fundadores. “A União Europeia nasceu com objectivos de paz e com o objectivo de harmonização no progresso que hoje está totalmente esquecida”, realçou.

“O discurso dominante é que se está a ajudar os países em dificuldades. Mas começa a surgir a ideia de que de que as soluções encontradas se destinam a resolver os problemas dos bancos”, acrescentou.

“Portugal está na União Europeia com estavam as antigas criadas de servir na casa dos patrões. Até fazemos parte do núcleo, mas habitamos num anexo cada vez mais degradado. Portugal tem de agir e não adaptar-se”, disse Carvalho da Silva na conferência organizada pelo Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal.

O líder da CGTP lamentou que ao longo dos anos Portugal se tenha submetido às decisões de Bruxelas, sem reflectir nas consequências. “Diluiu-se o modelo de desenvolvimento do país numa ideia de que tudo vinha feito da Europa já moldado para o que tínhamos de produzir e isso levou à destruição do aparelho produtivo e à secundarização da intervenção em sectores fundamentais. Foi isso tudo que nos colocou num plano absolutamente secundário e é a isto que temos que reagir”, desafiou.

Para o líder sindical, a Europa não tem sabido lidar com a crise e que se está a afastar cada vez mais dos seus objectivos fundadores. “A União Europeia nasceu com objectivos de paz e com o objectivo de harmonização no progresso que hoje está totalmente esquecida”, realçou.

“O discurso dominante é que se está a ajudar os países em dificuldades. Mas começa a surgir a ideia de que de que as soluções encontradas se destinam a resolver os problemas dos bancos”, acrescentou.

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