PALAVROSSAVRVS REX: PS UNIDO PELO CIMENTO DO TERROR

24-12-2009
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Um PS plasmado na submissão acrítica a José Sócrates e no terror psíquico da sua tutela absolutista e nada democrática vai hoje e amanhã a votos pela terceira vez, em eleições directas, para a liderança do partido. Aparentemente sem adversários e com a Moção Fantasiosa e Desencarnada que diverge da Hora e da Realidade Económica como nem outrora D. Sebastião divergia dela com a leitura das narrativas de Cavalaria e a influência imbecil de imberbes mancebos como que, escreve António Sérgio, «não gostavam de mulheres». Alguns socialistas estão no poder. Outros socialistas divergem dele abertamente apreensivos com a demagogia horrenda praticada, com a construção de um País desigual e potencialmente explosivo, no plano social com o progressivo impacto da Crise. O congresso, no final do mês, em Espinho, promete não passar de um rotineiro encontro consacratório do líder num partido de poder em crise de ideias, de debate, de hábitos democráticos, esmagados por um líder e primeiro-ministro cada vez mais fragilizado politicamente por uma estratégia de fuga à própria responsabilidade de esclarecer cabalmente os cidadãos e eleitores sobre todo corpus de irregularidades e estranhezas detectadas no caso Freeport. Como escreve, e bem, Nuno Simas, no Público: «Das poucas questões em aberto é saber o que fará a ala esquerda do PS e o grupo alegrista. Ou se o próprio Manuel Alegre falhará o congresso, num prenúncio de afastamento do partido.Nem tudo são rosas. José Sócrates, primeiro líder do PS a conseguir uma maioria absoluta para o partido, chega a estas eleições "agastado" e "desgastado". Se entre os militantes e dirigentes socialistas poucos o dirão abertamente, os politólogos André Freire e José Adelino Maltez são taxativos. E a causa, mais do que o desgaste decorrente de quatro anos de governação, chama-se Freeport, o caso do licenciamento do outlet de Alcochete, sob investigação em Portugal e no Reino Unido devido a irregularidades e a que o nome do actual primeiro-ministro tem surgido associado». O País é Portugal. Bloquear processos e delongar investigações de suposta urgência é normal. Anormal seria um político levar a sério aqueles a cujo serviço se encontra. Aliás, o estilo pesporrente e autoritário de Sócrates, quer na agressividade parlamentar de que usa e abusa, quer diante dos Jornalistas aos quais costuma dirigir-se com insolência despreziva, além de um dado de personalidade preocupante do ponto de vista psiquiátrico, revela o conceito que faz das demais pessoas: subalternos. São-no para ele os cidadãos. Como o não seriam os 'camaradas'. Na Missa partidária, ele está no altar não para mediar o que quer que seja de benéfico para todos, mas para ser adorado cegamente por si mesmo. Se ao menos tal vaidade redundasse num desempenho competente. Mas não. Se os portugueses não enxergam melhor a nudez do Líder, o mérito vai todo para a sua Corte de Consultadoria Permanente de Imagem e para os redactores de bons ataques e sonantes bocas agressivas com que fustiga por sistema as oposições, furtando-se assim, esgotado o tempo regimental, de responder a todas as interpelações.


Um PS plasmado na submissão acrítica a José Sócrates e no terror psíquico da sua tutela absolutista e nada democrática vai hoje e amanhã a votos pela terceira vez, em eleições directas, para a liderança do partido. Aparentemente sem adversários e com a Moção Fantasiosa e Desencarnada que diverge da Hora e da Realidade Económica como nem outrora D. Sebastião divergia dela com a leitura das narrativas de Cavalaria e a influência imbecil de imberbes mancebos como que, escreve António Sérgio, «não gostavam de mulheres». Alguns socialistas estão no poder. Outros socialistas divergem dele abertamente apreensivos com a demagogia horrenda praticada, com a construção de um País desigual e potencialmente explosivo, no plano social com o progressivo impacto da Crise. O congresso, no final do mês, em Espinho, promete não passar de um rotineiro encontro consacratório do líder num partido de poder em crise de ideias, de debate, de hábitos democráticos, esmagados por um líder e primeiro-ministro cada vez mais fragilizado politicamente por uma estratégia de fuga à própria responsabilidade de esclarecer cabalmente os cidadãos e eleitores sobre todo corpus de irregularidades e estranhezas detectadas no caso Freeport. Como escreve, e bem, Nuno Simas, no Público: «Das poucas questões em aberto é saber o que fará a ala esquerda do PS e o grupo alegrista. Ou se o próprio Manuel Alegre falhará o congresso, num prenúncio de afastamento do partido.Nem tudo são rosas. José Sócrates, primeiro líder do PS a conseguir uma maioria absoluta para o partido, chega a estas eleições "agastado" e "desgastado". Se entre os militantes e dirigentes socialistas poucos o dirão abertamente, os politólogos André Freire e José Adelino Maltez são taxativos. E a causa, mais do que o desgaste decorrente de quatro anos de governação, chama-se Freeport, o caso do licenciamento do outlet de Alcochete, sob investigação em Portugal e no Reino Unido devido a irregularidades e a que o nome do actual primeiro-ministro tem surgido associado». O País é Portugal. Bloquear processos e delongar investigações de suposta urgência é normal. Anormal seria um político levar a sério aqueles a cujo serviço se encontra. Aliás, o estilo pesporrente e autoritário de Sócrates, quer na agressividade parlamentar de que usa e abusa, quer diante dos Jornalistas aos quais costuma dirigir-se com insolência despreziva, além de um dado de personalidade preocupante do ponto de vista psiquiátrico, revela o conceito que faz das demais pessoas: subalternos. São-no para ele os cidadãos. Como o não seriam os 'camaradas'. Na Missa partidária, ele está no altar não para mediar o que quer que seja de benéfico para todos, mas para ser adorado cegamente por si mesmo. Se ao menos tal vaidade redundasse num desempenho competente. Mas não. Se os portugueses não enxergam melhor a nudez do Líder, o mérito vai todo para a sua Corte de Consultadoria Permanente de Imagem e para os redactores de bons ataques e sonantes bocas agressivas com que fustiga por sistema as oposições, furtando-se assim, esgotado o tempo regimental, de responder a todas as interpelações.

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