«"O primeiro, de carácter estratégico,"... Quem não está comigo é contra mim. Esta máxima foi passada a ministros e aos nomeados políticos para os departamentos espalhados por todo o País. O direito e dever da opinião, puramente, técnica levou à perseguição de funcionários, ao bullying ou assédio laboral como actualmente se diz porque estamos num sistema democrático. “O segundo foi a ausência de um plano B”. Nada se planifica muito menos com visão de futuro. Pode-se mas não se quer porque têm a consciência que é efémero o lugar que ocupam. As demagogas campanhas eleitorais, com promessas não cumpridas, levam a que se via o momento e mine-se o campo para os vindouros. Os próprios não acreditam nas suas reformas. Só planeiam o lugar que irão ocupar quando abandonarem o barco esburacado. "O terceiro foi acreditar nos mitos por si criados e na propaganda por si encomendada."Narcisismo e autismo puro. A sociedade de informação é mesmo uma crença de adolescente esquecendo que a maioria da sociedade que pode dar esta informação não é da era tecnológica. Como tal não sabe. Quem sabe, quem é nato dessa era, está vedada a sua entrada em departamentos estatais. Então insulta-se, desvaloriza-se outra forma de trabalho de funcionários que há anos vinham a exercer a sua actividade para que as instituições não se imobilizassem. Dão-se avaliações num sistema viciado e repleto de subjectividade. Basta olhar para as quotas dos Muito Bons ou, agora, Relevantes. "O quarto foi ter povoado o conselho de ministros de gente menorizada." E estes terem povoado direcções regionais de gente menor que limitam a sua gestão à imitação da arrogância do “chefe” como “fonte de inspiração”. “O quinto foi a confusão entre autoridade e rispidez."O que espelhou nos dirigentes, quase incógnitos deste País mas fundamentais como motores do mesmo, um permanente abuso de poder. "O sexto foi a convicção de que se pode escolher pessoalmente os capitalistas e os empresários." Nas direcções escolhe-se, igualmente, empresários e funcionários à medida de interesses meramente pessoais." O sétimo foi a cedência às “reformas fracturantes”. O que foi óptimo para a governação “regional” totalitária onde nem um laivo de democracia se vislumbra. Vive-se na falsa ilusão de uma democracia. A realidade é bem diferente. O medo de se ser perseguido, humilhado, gozado, difamado, intimidado e, por último, despedido (mobilidade voluntária ou quebra do intitulado contrato por tempo indeterminado) é a constante no dia a dia dos funcionários públicos. Estes são os danos colaterais da vigência socratiana. A crise psíquica da inutilidade instalou-se nos portugueses. Sócrates e os seus acólitos conseguiram que os cidadãos deste País ficassem tão inertes que quem ganhou as últimas eleições foi a abstenção.O descrédito reina no País. O descrédito em todas as instituições que outrora eram a base da sua protecção.» Caixa de Comentários, Jacarandá
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«"O primeiro, de carácter estratégico,"... Quem não está comigo é contra mim. Esta máxima foi passada a ministros e aos nomeados políticos para os departamentos espalhados por todo o País. O direito e dever da opinião, puramente, técnica levou à perseguição de funcionários, ao bullying ou assédio laboral como actualmente se diz porque estamos num sistema democrático. “O segundo foi a ausência de um plano B”. Nada se planifica muito menos com visão de futuro. Pode-se mas não se quer porque têm a consciência que é efémero o lugar que ocupam. As demagogas campanhas eleitorais, com promessas não cumpridas, levam a que se via o momento e mine-se o campo para os vindouros. Os próprios não acreditam nas suas reformas. Só planeiam o lugar que irão ocupar quando abandonarem o barco esburacado. "O terceiro foi acreditar nos mitos por si criados e na propaganda por si encomendada."Narcisismo e autismo puro. A sociedade de informação é mesmo uma crença de adolescente esquecendo que a maioria da sociedade que pode dar esta informação não é da era tecnológica. Como tal não sabe. Quem sabe, quem é nato dessa era, está vedada a sua entrada em departamentos estatais. Então insulta-se, desvaloriza-se outra forma de trabalho de funcionários que há anos vinham a exercer a sua actividade para que as instituições não se imobilizassem. Dão-se avaliações num sistema viciado e repleto de subjectividade. Basta olhar para as quotas dos Muito Bons ou, agora, Relevantes. "O quarto foi ter povoado o conselho de ministros de gente menorizada." E estes terem povoado direcções regionais de gente menor que limitam a sua gestão à imitação da arrogância do “chefe” como “fonte de inspiração”. “O quinto foi a confusão entre autoridade e rispidez."O que espelhou nos dirigentes, quase incógnitos deste País mas fundamentais como motores do mesmo, um permanente abuso de poder. "O sexto foi a convicção de que se pode escolher pessoalmente os capitalistas e os empresários." Nas direcções escolhe-se, igualmente, empresários e funcionários à medida de interesses meramente pessoais." O sétimo foi a cedência às “reformas fracturantes”. O que foi óptimo para a governação “regional” totalitária onde nem um laivo de democracia se vislumbra. Vive-se na falsa ilusão de uma democracia. A realidade é bem diferente. O medo de se ser perseguido, humilhado, gozado, difamado, intimidado e, por último, despedido (mobilidade voluntária ou quebra do intitulado contrato por tempo indeterminado) é a constante no dia a dia dos funcionários públicos. Estes são os danos colaterais da vigência socratiana. A crise psíquica da inutilidade instalou-se nos portugueses. Sócrates e os seus acólitos conseguiram que os cidadãos deste País ficassem tão inertes que quem ganhou as últimas eleições foi a abstenção.O descrédito reina no País. O descrédito em todas as instituições que outrora eram a base da sua protecção.» Caixa de Comentários, Jacarandá