França e Alemanha querem cimeira extraordinária para lançar pacto de convergência europeia

04-02-2011
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As duas ideais foram lançadas hoje ao fim da manhã, pelo Presidente da França e a chanceler da Alemanha, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, na cimeira de líderes da EU que decorre hoje em Bruxelas.

“Vamos apresentar em pormenor em Março o que queremos que seja adoptado, durante uma cimeira da zona euro (…) de modo a que o conjunto dos observadores de todo o mundo compreendam que o conjunto das economias europeias vai no bom caminho na questão da competitividade”, e “a convergir”, disse Sarkozy à margem da cimeira, citado pelos jornalistas no local.

Por seu lado, Merkel especificou à imprensa que foi pedido ao presidente da UE, Hermann van Rompuy, que inicia-se consultas com os outros países para que no final de Março a possa ser tomada uma decisão sobre o assunto. O objectivo do é “fixar as melhores práticas como referência para os países da zona euro”, para que colectivamente se reforce a competitividade do bloco. Tudo num espírito de “união política”, apesar da “concorrência entre os estados no sentido da competitividade”, disse, citada pelo Diário Económico.

A medida ia ser apresentada hoje ao almoço aos outros dirigentes europeus, mas Merkel e Sarkozy anunciaram antes aos jornalistas a sua decisão. A cimeira extraordinária deverá então ter de ser realizada antes cimeira já agendada para 24 e 25 desse mês, em Bruxelas.

O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, já tinha dito hoje que a União Europeia e a Zona Euro necessitam de reforçar a governação económica e consolidar as suas finanças públicas, apesar de considerar que a recuperação económica está a ganhar solidez na zona euro.

Num longo texto disponibilizado esta manhã, a agência Bloomberg dizia que a Alemanha está a aproveitar a crise como uma oportunidade para reformar a zona euro, “trocando agora o pau pela cenoura”.

Merkel estará a pôr o peso da maior economia europeia, e maior contribuidor para o resgate financeiro da Grécia e da Irlanda, por trás de um plano para reforçar o alcance do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, mas ao mesmo tempo a terminar um trabalho não acabado no lançamento do euro: a imposição de limitações estritas às políticas orçamentais nacionais, uma ideia já avançada através da sugestão para se imporem limites aos défices públicos nas constituições.

As duas ideais foram lançadas hoje ao fim da manhã, pelo Presidente da França e a chanceler da Alemanha, Nicolas Sarkozy e Angela Merkel, na cimeira de líderes da EU que decorre hoje em Bruxelas.

“Vamos apresentar em pormenor em Março o que queremos que seja adoptado, durante uma cimeira da zona euro (…) de modo a que o conjunto dos observadores de todo o mundo compreendam que o conjunto das economias europeias vai no bom caminho na questão da competitividade”, e “a convergir”, disse Sarkozy à margem da cimeira, citado pelos jornalistas no local.

Por seu lado, Merkel especificou à imprensa que foi pedido ao presidente da UE, Hermann van Rompuy, que inicia-se consultas com os outros países para que no final de Março a possa ser tomada uma decisão sobre o assunto. O objectivo do é “fixar as melhores práticas como referência para os países da zona euro”, para que colectivamente se reforce a competitividade do bloco. Tudo num espírito de “união política”, apesar da “concorrência entre os estados no sentido da competitividade”, disse, citada pelo Diário Económico.

A medida ia ser apresentada hoje ao almoço aos outros dirigentes europeus, mas Merkel e Sarkozy anunciaram antes aos jornalistas a sua decisão. A cimeira extraordinária deverá então ter de ser realizada antes cimeira já agendada para 24 e 25 desse mês, em Bruxelas.

O presidente do Banco Central Europeu, Jean-Claude Trichet, já tinha dito hoje que a União Europeia e a Zona Euro necessitam de reforçar a governação económica e consolidar as suas finanças públicas, apesar de considerar que a recuperação económica está a ganhar solidez na zona euro.

Num longo texto disponibilizado esta manhã, a agência Bloomberg dizia que a Alemanha está a aproveitar a crise como uma oportunidade para reformar a zona euro, “trocando agora o pau pela cenoura”.

Merkel estará a pôr o peso da maior economia europeia, e maior contribuidor para o resgate financeiro da Grécia e da Irlanda, por trás de um plano para reforçar o alcance do Fundo Europeu de Estabilização Financeira, mas ao mesmo tempo a terminar um trabalho não acabado no lançamento do euro: a imposição de limitações estritas às políticas orçamentais nacionais, uma ideia já avançada através da sugestão para se imporem limites aos défices públicos nas constituições.

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