Minuto a minuto: Recolher obrigatório não trava protestos

05-02-2011
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(Suhaib Salem/Reuters)

14h08: Efeito dominó: Em Sennar, no Sudão, a polícia dispersou com gás lacrimogéneo e bastões um grupo de estudantes que protestava contra o aumento dos preços e pedia mudanças políticas. As autoridades têm dispersado à força uma série de protestos inspirados pelas contestações na Tunísia e no Egipto.14h06: A Al-Jazira relata que um grupo de 300 apoiantes de Mubarak está a tomar posição na ponte 6 de Outubro, mesmo junto ao Praça Tahrir. Pelo menos um tanque militar encaminha-se para o local.

14h05: A comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pede um inquérito “transparente e imparcial” que apure se a violência dos últimos dias no Egipto foi planeada.

14h04: A Praça Tahrir de um lado e o movimento de apoio a Mubarak do outro. A televisão estatal egípcia está transmitir ao mesmo tempo imagens dos dois lados da revolução. Conta o repórter da BBC Mark Georgiou que a TV divide a questão em dois: os que pedem reformas políticas e os que se manifestam pela estabilidade e o diálogo.

14h00: Silvio Berlusconi surpreende, mesmo quando o assunto é a revolta no Egipto. Em Bruxelas para a cimeira europeia, o primeiro-ministro italiano destoou dos seus congéneres dizendo esperar que “a transição para um regime mais democrático se faça sem ruptura com o Presidente Mubarak, alguém que é visto no Ocidente, a começar pelos EUA, como um homem sábio e um ponto de referência”.

13h58: Efeito dominó: Em Marrocos, 12 mil internautas aderiram a uma página do Facebook onde se convocam manifestações para 20 de Fevereiro e se pede ao rei Mohamed VI que “anule a actual Constituição, que lhe dá poder quase absoluto”, que combata a corrupção e liberte os presos de consciência.

13h56: A Amnistia Internacional norte-americana vai organizar um chat no Facebook sobre o Egipto com o especialista Geoffrey Mock. Os leitores podem enviar perguntas e discutir a revolução a partir das 18 horas portuguesas.

13h54: O cardeal da Igreja católica no Cairo e um líder muçulmano apertaram mãos hoje durante as orações da manhã na Praça de Tahrir, num gesto de unidade na presente crise que o país atravessa. E em Alexandria foi reportado que cristãos fizeram um cordão de segurança em volta dos muçulmanos anti-regime de Mubarak, enquanto estes ajoelhavam para as preces.

13h49 Informação do nosso enviado Paulo Moura : “Os activistas que lançaram os protestos no Facebook dizem que o plano de marchar até ao palácio presidencial não é possível. Há demasiados militares a guardá-lo. A ideia é fazer lá chegar pequenos grupos, mas está fora de questão organizar uma grande marcha. O objectivo é fazer uma demonstração de força na Tahrir”.

13h45: Na “Time” desta semana Fareed Zakaria fala do Egipto e da Tunísia como “as primeiras revoluções pós-americanas do Médio Oriente”.

13h42: No Suez, há 35 mil pessoas nas ruas contra Mubarak, disse à CNN o opositor Ayman Nour. Um rocket foi lançado contra a sede da segurança estatal na cidade, provocando um incêndio.

13h41: Apoiantes do Presidente juntaram-se na praça Mustafa Mahmoud, longe do centro do Cairo, enquanto a Praça Tahrir se enche de milhares a pedir a saída de Hosni Mubarak. O correspondente da BBC Amr Gameel diz que não há registo de confrontos.

13h38: Em Gizé, 20 quilómetros a sudoeste do Cairo, há 3000 pessoas a manifestarem-se em apoio do Presidente Hosni Mubarak.

13h37: No Cairo a multidão de manifestantes anti-regime hoje está diferente, relata o jornalista John Simpson, da BBC: “Há muito menos mulheres e crianças. São sobretudo homens jovens, que sabem que a qualquer momento podem ter que lutar para sair da praça. Há também mais islamistas na multidão”.

(Suhaib Salem/Reuters)

14h08: Efeito dominó: Em Sennar, no Sudão, a polícia dispersou com gás lacrimogéneo e bastões um grupo de estudantes que protestava contra o aumento dos preços e pedia mudanças políticas. As autoridades têm dispersado à força uma série de protestos inspirados pelas contestações na Tunísia e no Egipto.14h06: A Al-Jazira relata que um grupo de 300 apoiantes de Mubarak está a tomar posição na ponte 6 de Outubro, mesmo junto ao Praça Tahrir. Pelo menos um tanque militar encaminha-se para o local.

14h05: A comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, pede um inquérito “transparente e imparcial” que apure se a violência dos últimos dias no Egipto foi planeada.

14h04: A Praça Tahrir de um lado e o movimento de apoio a Mubarak do outro. A televisão estatal egípcia está transmitir ao mesmo tempo imagens dos dois lados da revolução. Conta o repórter da BBC Mark Georgiou que a TV divide a questão em dois: os que pedem reformas políticas e os que se manifestam pela estabilidade e o diálogo.

14h00: Silvio Berlusconi surpreende, mesmo quando o assunto é a revolta no Egipto. Em Bruxelas para a cimeira europeia, o primeiro-ministro italiano destoou dos seus congéneres dizendo esperar que “a transição para um regime mais democrático se faça sem ruptura com o Presidente Mubarak, alguém que é visto no Ocidente, a começar pelos EUA, como um homem sábio e um ponto de referência”.

13h58: Efeito dominó: Em Marrocos, 12 mil internautas aderiram a uma página do Facebook onde se convocam manifestações para 20 de Fevereiro e se pede ao rei Mohamed VI que “anule a actual Constituição, que lhe dá poder quase absoluto”, que combata a corrupção e liberte os presos de consciência.

13h56: A Amnistia Internacional norte-americana vai organizar um chat no Facebook sobre o Egipto com o especialista Geoffrey Mock. Os leitores podem enviar perguntas e discutir a revolução a partir das 18 horas portuguesas.

13h54: O cardeal da Igreja católica no Cairo e um líder muçulmano apertaram mãos hoje durante as orações da manhã na Praça de Tahrir, num gesto de unidade na presente crise que o país atravessa. E em Alexandria foi reportado que cristãos fizeram um cordão de segurança em volta dos muçulmanos anti-regime de Mubarak, enquanto estes ajoelhavam para as preces.

13h49 Informação do nosso enviado Paulo Moura : “Os activistas que lançaram os protestos no Facebook dizem que o plano de marchar até ao palácio presidencial não é possível. Há demasiados militares a guardá-lo. A ideia é fazer lá chegar pequenos grupos, mas está fora de questão organizar uma grande marcha. O objectivo é fazer uma demonstração de força na Tahrir”.

13h45: Na “Time” desta semana Fareed Zakaria fala do Egipto e da Tunísia como “as primeiras revoluções pós-americanas do Médio Oriente”.

13h42: No Suez, há 35 mil pessoas nas ruas contra Mubarak, disse à CNN o opositor Ayman Nour. Um rocket foi lançado contra a sede da segurança estatal na cidade, provocando um incêndio.

13h41: Apoiantes do Presidente juntaram-se na praça Mustafa Mahmoud, longe do centro do Cairo, enquanto a Praça Tahrir se enche de milhares a pedir a saída de Hosni Mubarak. O correspondente da BBC Amr Gameel diz que não há registo de confrontos.

13h38: Em Gizé, 20 quilómetros a sudoeste do Cairo, há 3000 pessoas a manifestarem-se em apoio do Presidente Hosni Mubarak.

13h37: No Cairo a multidão de manifestantes anti-regime hoje está diferente, relata o jornalista John Simpson, da BBC: “Há muito menos mulheres e crianças. São sobretudo homens jovens, que sabem que a qualquer momento podem ter que lutar para sair da praça. Há também mais islamistas na multidão”.

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