TAP cresceu 11 por cento em África em 2010 e estuda novas ligações aéreas para Mali e Gana

06-02-2011
marcar artigo

Transportadora aérea está interessada em estabelecer acordos com aqueles dois países. O Qatar, no Médio Oriente, está em análise

Quatro países estão em negociações com o Governo para renovar e criar acordos aéreos. No caso do Mali e do Gana, o interesse partiu da própria TAP, que quer continuar a expandir-se em África, onde cresceu 11 por cento em 2010. O Qatar surgiu de um interesse mútuo, no rescaldo de uma recente visita do primeiro-ministro português ao país. E há ainda um encontro marcado com representantes do Congo, que querem inaugurar voos para o território nacional.

As consultas aeronáuticas agendadas com estes quatro países, intermediadas pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), vão realizar-se entre esta semana e o início de Abril. O Mali é o primeiro na agenda, estando marcada uma reunião para amanhã. Neste caso, o objectivo é criar um acordo de raiz para "viabilizar a ex- ploração de serviços aéreos regulares", referiu o organismo.

O PÚBLICO sabe que este encontro partiu de um interesse da TAP, que pondera lançar frequências para o país. Embora a transportadora não comente o tema oficialmente, o Mali é considerado uma alternativa às limitações dos mercados em que está presente, nomeadamente Angola. O mesmo se passa com o Gana, com o qual está agendada uma consulta aeronáutica para Março. A ideia, que também surgiu da TAP, é estabelecer um acordo com o país.

Já o encontro com representantes do Congo está agendado para a próxima semana, mas, neste caso, foram as autoridades do país que "manifestaram o interesse na celebração de um novo acordo", disse o organismo.

Alternativa ao Brasil

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

A estratégia de reforço da operação da TAP em África surge num contexto de limitações para crescer neste mercado, nomeadamente no que se refere à obtenção de autorizações para aumentar o número de voos. Além disso, a empresa ainda se debate com dificuldades de abastecimento em São Vicente (Cabo Verde), para onde quer começar a voar.

Suportada pelas ligações a Angola, a TAP cresceu 11 por cento no mercado africano em 2011, tendo transportado perto de 600 mil passageiros. Um valor acima da média de crescimento anual, que, no ano passado, chegou a 7,7 por cento, permitindo à transportadora ultrapassar, por uma diferença de 88 pessoas, a fasquia dos nove milhões de passageiros.

África tem revelado potencial para a companhia de aviação, especialmente porque o principal mercado ex- terno, o Brasil, começa a ser explorado pela rival Iberia. Apesar de o país ter apresentado taxas de crescimento de 25 por cento em 2010, a concorrência está cada vez mais feroz. A companhia espanhola está a lançar novas ligações para o país, nomeadamente para São Paulo.

Quanto ao Qatar, no Médio Oriente, a aproximação foi mútua. Na recente visita do primeiro-ministro, José Sócrates, ao país, surgiram rumores sobre a intenção da companhia de aviação local, a Qatar Airways, lançar uma rota para Lisboa. O ponto de partida para a concretização deste objectivo está marcado para o início de Abril. Nessa altura, haverá uma consulta aeronáutica para rever o actual acordo aéreo e o "tornar conforme o direito comunitário", esclareceu o INAC.

Transportadora aérea está interessada em estabelecer acordos com aqueles dois países. O Qatar, no Médio Oriente, está em análise

Quatro países estão em negociações com o Governo para renovar e criar acordos aéreos. No caso do Mali e do Gana, o interesse partiu da própria TAP, que quer continuar a expandir-se em África, onde cresceu 11 por cento em 2010. O Qatar surgiu de um interesse mútuo, no rescaldo de uma recente visita do primeiro-ministro português ao país. E há ainda um encontro marcado com representantes do Congo, que querem inaugurar voos para o território nacional.

As consultas aeronáuticas agendadas com estes quatro países, intermediadas pelo Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), vão realizar-se entre esta semana e o início de Abril. O Mali é o primeiro na agenda, estando marcada uma reunião para amanhã. Neste caso, o objectivo é criar um acordo de raiz para "viabilizar a ex- ploração de serviços aéreos regulares", referiu o organismo.

O PÚBLICO sabe que este encontro partiu de um interesse da TAP, que pondera lançar frequências para o país. Embora a transportadora não comente o tema oficialmente, o Mali é considerado uma alternativa às limitações dos mercados em que está presente, nomeadamente Angola. O mesmo se passa com o Gana, com o qual está agendada uma consulta aeronáutica para Março. A ideia, que também surgiu da TAP, é estabelecer um acordo com o país.

Já o encontro com representantes do Congo está agendado para a próxima semana, mas, neste caso, foram as autoridades do país que "manifestaram o interesse na celebração de um novo acordo", disse o organismo.

Alternativa ao Brasil

O melhor do Público no email Subscreva gratuitamente as newsletters e receba o melhor da actualidade e os trabalhos mais profundos do Público. Subscrever ×

A estratégia de reforço da operação da TAP em África surge num contexto de limitações para crescer neste mercado, nomeadamente no que se refere à obtenção de autorizações para aumentar o número de voos. Além disso, a empresa ainda se debate com dificuldades de abastecimento em São Vicente (Cabo Verde), para onde quer começar a voar.

Suportada pelas ligações a Angola, a TAP cresceu 11 por cento no mercado africano em 2011, tendo transportado perto de 600 mil passageiros. Um valor acima da média de crescimento anual, que, no ano passado, chegou a 7,7 por cento, permitindo à transportadora ultrapassar, por uma diferença de 88 pessoas, a fasquia dos nove milhões de passageiros.

África tem revelado potencial para a companhia de aviação, especialmente porque o principal mercado ex- terno, o Brasil, começa a ser explorado pela rival Iberia. Apesar de o país ter apresentado taxas de crescimento de 25 por cento em 2010, a concorrência está cada vez mais feroz. A companhia espanhola está a lançar novas ligações para o país, nomeadamente para São Paulo.

Quanto ao Qatar, no Médio Oriente, a aproximação foi mútua. Na recente visita do primeiro-ministro, José Sócrates, ao país, surgiram rumores sobre a intenção da companhia de aviação local, a Qatar Airways, lançar uma rota para Lisboa. O ponto de partida para a concretização deste objectivo está marcado para o início de Abril. Nessa altura, haverá uma consulta aeronáutica para rever o actual acordo aéreo e o "tornar conforme o direito comunitário", esclareceu o INAC.

marcar artigo