Cinzas de José Saramago ficarão em frente à Casa dos Bicos, sede da Fundação

27-06-2010
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As cinzas de José Saramago vão repousar em frente à Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, em Lisboa, à sombra de uma oliveira centenária e junto a uma pedra com a inscrição "Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia", um excerto do final do romance Memorial do Convento. "Um banco de jardim possibilitará que os seus amigos leiam fragmentos da sua obra ou observem a paisagem que o Escritor teria da sua janela", revela no seu site a fundação.

O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, durante a maratona de leitura do romance O Ano da Morte de Ricardo Reis que decorreu ontem, na Casa Fernando Pessoa. O desejo de Saramago de que os seus restos mortais ficassem num jardim lisboeta, para que quem quisesse pudesse passar e deixar uma flor, é cumprido. "À hora que José Saramago se calou há uma semana, ergue-se a voz de Pilar del Río", disse a directora da Casa Fernando Pessoa, Inês Pedrosa, e assim foi, em castelhano. "Aqui o mar acaba e a terra principia...", leu Pilar e seguiu-se a sua leitura por várias páginas, sendo rendida pela jornalista Leonor Xavier. António Costa pediu para intercalar entre a leitura as últimas duas linhas de Memorial do Convento, "Desprendeu-se a vontade de Baltasar Sete-Sóis, mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia". E disse: "Por José Saramago pertencer também à terra, queria aqui dizer que, como foi acordado pela família, as suas cinzas repousarão junto à fundação, na Casa dos Bicos, no quadro do arranjo do espaço exterior do Campo das Cebolas, em Lisboa, e será acompanhado por uma oliveira centenária da terra onde o Nobel nasceu, a Azinhaga do Ribatejo, e com uma pedra de Pêro Pinheiro, tão utilizada na construção de Memorial de Convento e onde ficará registada precisamente esta citação."

As cinzas de José Saramago vão repousar em frente à Casa dos Bicos, sede da Fundação José Saramago, em Lisboa, à sombra de uma oliveira centenária e junto a uma pedra com a inscrição "Mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia", um excerto do final do romance Memorial do Convento. "Um banco de jardim possibilitará que os seus amigos leiam fragmentos da sua obra ou observem a paisagem que o Escritor teria da sua janela", revela no seu site a fundação.

O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, durante a maratona de leitura do romance O Ano da Morte de Ricardo Reis que decorreu ontem, na Casa Fernando Pessoa. O desejo de Saramago de que os seus restos mortais ficassem num jardim lisboeta, para que quem quisesse pudesse passar e deixar uma flor, é cumprido. "À hora que José Saramago se calou há uma semana, ergue-se a voz de Pilar del Río", disse a directora da Casa Fernando Pessoa, Inês Pedrosa, e assim foi, em castelhano. "Aqui o mar acaba e a terra principia...", leu Pilar e seguiu-se a sua leitura por várias páginas, sendo rendida pela jornalista Leonor Xavier. António Costa pediu para intercalar entre a leitura as últimas duas linhas de Memorial do Convento, "Desprendeu-se a vontade de Baltasar Sete-Sóis, mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia". E disse: "Por José Saramago pertencer também à terra, queria aqui dizer que, como foi acordado pela família, as suas cinzas repousarão junto à fundação, na Casa dos Bicos, no quadro do arranjo do espaço exterior do Campo das Cebolas, em Lisboa, e será acompanhado por uma oliveira centenária da terra onde o Nobel nasceu, a Azinhaga do Ribatejo, e com uma pedra de Pêro Pinheiro, tão utilizada na construção de Memorial de Convento e onde ficará registada precisamente esta citação."

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