O regime birmanês promoveu o primeiro-ministro e antigo oficial militar Thein Sein ao cargo de chefe de Estado, numa operação que os analistas consideram ser pouco mais do que "cosmética". O general Than Shwe - chefe da iunta militar - manterá a sua influência e poder.
Sein ascendeu por voto maioritário da comissão parlamentar formada por deputados e militares para escolher o novo Presidente. Mas a sua subida ao poder não traz um cenário onde se antevejam reformas sociais, políticas ou económicas no país, há décadas sob uma ditadura militar brutal.
É hoje um civil: abandonou a carreira militar em Abril passado, para assumir a liderança do USDP e poder candidatar-se ao sufrágio. Mas todo o seu passado é militar, além de ser um acérrimo aliado de Shwe.
O escolhido acumulará a chefia do Governo com a do Estado, de acordo com fontes birmanesas ouvidas pela agência noticiosa francesa AFP, devendo formar o novo Governo durante a próxima semana.
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O regime birmanês promoveu o primeiro-ministro e antigo oficial militar Thein Sein ao cargo de chefe de Estado, numa operação que os analistas consideram ser pouco mais do que "cosmética". O general Than Shwe - chefe da iunta militar - manterá a sua influência e poder.
Sein ascendeu por voto maioritário da comissão parlamentar formada por deputados e militares para escolher o novo Presidente. Mas a sua subida ao poder não traz um cenário onde se antevejam reformas sociais, políticas ou económicas no país, há décadas sob uma ditadura militar brutal.
É hoje um civil: abandonou a carreira militar em Abril passado, para assumir a liderança do USDP e poder candidatar-se ao sufrágio. Mas todo o seu passado é militar, além de ser um acérrimo aliado de Shwe.
O escolhido acumulará a chefia do Governo com a do Estado, de acordo com fontes birmanesas ouvidas pela agência noticiosa francesa AFP, devendo formar o novo Governo durante a próxima semana.